Bom dia, Azurras - nº 4.581

É QUARTA

Chegamos na segunda-feira, dia 12 de dezembro, agora já com o técnico definido e apresentado, Alex de Souza, mas a expectativa da imensa Nação Avaiana não se resume apenas nisso.

 

O que se quer saber, e isso é perfeitamente compreensível, quem daquele elenco perdedor montado este ano ficará para o Centenário do clube, e por razões óbvias, os novos contratados...

Posso imaginar como está sendo difícil para o presidente e a diretoria, que não mediram esforços para dar todo o “suporte” aos atletas, que faltou em outros anos, e mesmo assim não conseguimos a permanência na elite.

 

E antes que alguém venha com cálculos mirabolantes, lembro que seria necessário apenas e tão somente uma vitória sobre o Cuiabá, que o Avaí, apesar de tudo, teria escapado com 38 pontos ganhos...

 

Rebaixamento sacramentado, nos resta olhar para 2023, repito, ano do Centenário, que para nós começa depois de amanhã, quarta-feira, dia 14, quando teremos a reapresentação do que “sobrou” e dos novos contratados.

 

EQUIPE COMPETITIVA

Independente de acreditar ou não no trabalho da direção do clube, não há como não reconhecer que fizeram um esforço imenso para contornar as dificuldades e conseguir a manutenção na Série A. Não deu!

 

Diria que o Avaí até teve um bom início de competição, mas foi faltando “fôlego” no decorrer da campanha, perdendo espaço para aqueles “bastidores viciados”, cheio de mazelas, e quando perceberam, era tarde demais...

 

Para 2023, e creio que este seja o desejo da Nação Avaiana, é que haja a montagem de uma equipe verdadeiramente competitiva, que tenha condições de brigar pelo título doméstico e que busque outra vez o acesso para a Série A.

 

Já escrevi muito sobre o técnico Alex neste espaço, que terá minha torcida, mas torço ainda mais para o deixem trabalhar, e que nossos dirigentes não titubeiem em cortar da própria carne para deixar o Sul da Ilha com um bom ambiente de trabalho.

 

ESPECULAÇÕES

Como citei acima, faltam poucas horas, dois dias, para que a reapresentação do elenco avaiano aconteça, e se já não “mergulhei” na maré das especulações antes, não seria nesse momento que o faria...

 

Sem mencionar nomes, ao menos nos comentários feitos nas redes sociais, até o momento nenhuma contratação tem empolgado, bem pelo contrário. De qualquer forma, não são apenas o que chegam, mas também os que ficarão no Sul da Ilha...

 

Acredito que pelos resultados não alcançados no ano passado, mormente no Brasileirão, creio que deva acontecer uma “faxina geral” na Ressacada, e dessa vez sem aquele babado de “gratidão” por ter feito esse ou aquele gol...

 

SEM ERROS

Evidentemente que ninguém consegue acertar 100% nas contratações, mas por tudo o que passou o Avaí este ano, é preciso minimizar essas mancadas. A realidade mostrou-se cruel, e nem foi por uma questão de sorte, ou até falta de competência, mas erraram em trazer “peças” que pudessem corresponder ao esperado.

 

Se tínhamos atletas de bom currículo, de muitas conquistas, dentro de campo não demonstraram essa condição, e diga-se de passagem, nem fizeram o mínimo esforço para mudar...

 

Para disputar o Catarinense, Copa do Brasil e Série B, contra equipes financeiramente mais fortes, é preciso começar não errando em contratações, até porque o cobertor é curto e outra vez teremos as tais “janelas”.

 

Além disso, condição “sine qua non”, que se contrate jogadores com capacidade de atuar em alta intensidade, permanentemente, tal qual vimos e estamos vendo nesta Copa do Mundo...

 

COLETIVO

Com a chegada do técnico Alex de Souza, acredito, tenhamos um “modus operandi” um pouco diferente do que vimos com Eduardo Barroca e que nada vimos com Lisca, que de doido não tem nada...

 

Vejo o Avaí de Alex como uma equipe que trabalhará intensamente, como foi na base do São Paulo, e até mesmo pelo elenco que imagino estarem formando, também um acompanhamento integrado com a estrutura fora de campo.

 

Ao menos para a próxima temporada, estou começando a acreditar que teremos aquelas modificações tão esperadas no Sul da Ilha, dentro e fora de campo, onde o conceito de “coletivo” deve imperar, superando qualquer estrelismo, se é que me entendem...

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!