Bom dia, Azurras - nº 4.588
O FUTEBOL VIVE
Como já havia comentado antes mesmo de começar a Copa do Mundo,
estou divorciado da Seleção Brasileira desde 2006, Copa da Alemanha, e de lá pra
cá acompanho superficialmente todos os acontecimentos.
Na Copa do Qatar não foi diferente, ainda que, confesso, tenha
assistido todos os jogos do Brasil, mas sem aquela “coisa” de ter que comentar
em seguida, bem pelo contrário.
Todavia, a grande final jogada ontem, Argentina 3x3 França, vitória
portenha nos pênaltis por 4 a 2, foi daqueles jogos que jamais sairão da nossa
memória, um jogaço, um espetáculo!
Raras vezes se vê numa final uma partida tão franca, tão aberta, e
olha que a Argentina fez 2 a 0 na primeira etapa. A França buscou o empate,
assim como poderia ter sofrido o terceiro. E a própria Argentina também teve
situações de levar a virada...
2 a 2 no tempo normal, mais 1 a 1 na prorrogação, mostram, sem
sobra de dúvidas, que o futebol foi jogado na sua maior intensidade técnica e
física, com as duas seleções fazendo por merecer o papel de protagonista
naquele espetáculo.
A vitória dos “hermanos” nos pênaltis foi por detalhes, assim como
se tivesse sorrido para os franceses, teria ficado em boas mãos. A Argentina
mereceu o título, que também caberia ao adversário.
Quem ganhou, verdadeiramente, foi o futebol.
Parabéns, Argentina!
Parabéns, França!
RIVALIDADE FORÇADA
Patética, sob todos os aspectos, a rivalidade que a mídia
convencional tenta criar entre Brasil e Argentina, em função do futebol. Diria
até mesmo ridícula, para não dizer bestial...
O Brasil é um país que, territorialmente, é maior que a Argentina
em no mínimo três vezes. Em conquistas de Copas, são 5 contra agora 3 dos
argentinos. Portanto, dentro de campo, e no tamanho, as coisas estão bem
definidas.
Porém, há que se respeitar os atuais campeões do Mundo. Apesar da
crise econômica jogada no ventilador pelo craque D’Alessandro, na SporTV (não
combinaram a pauta), a Argentina sempre foi um país rico e culto. Enquanto por
aqui encolhemos o número de livrarias, hoje com pouco mais de 3.000, só Buenos
Aires encontramos 734 delas...
Antes de aceitar o que é dito na mídia convencional, mormente na
esportiva, é melhor questionar essa rivalidade criada, forjada por quem só quer
audiência.
SINCERA ARROGÂNCIA
Há quem diga que a França se deu mal na final em função da “arrogância”
de sua estrela maior, Kylian Sanmi Mbappé Lottin,
o Mbappé, que teria dito que Brasil e Argentina não estavam no mesmo patamar dos
europeus.
Balela!
A mídia daqui, e falo de uma maneira geral, no
Brasil, pincelou a frase colocada por Mbappé isoladamente, sem pegar toda a
justificativa da colocação pincelada. Ele não estava errado.
E vou mais além: fomos para a Copa sem saber o
resultado de Brasil x Argentina, aquele jogo em épocas de COVID, que não
terminou, e se tivesse terminado, provavelmente o “pastor” Tite teria mudado
seus conceitos, afinal, a Argentina é o único país a fazer frente ao Brasil no
Continente.
Perder a Copa América para os gringos no Maracanã
não serviu de nada, mas o culpado é o “arrogante” Mbappé. Tansos!
HOMENAGEM NA CAMISA – BDA nº 4.583 –
14/12/2022
Não poderia passar despercebido, mas
depois do “baile” argentino ontem em cima dos croatas, 3 a 0, repete-se um fato
ocorrido na Copa da Rússia, em 2018, quando a Umbro lançou uma camisa do Avaí
em homenagem à França, que acabou campeã.
Este ano a homenagem acariciou os
“hermanos”, num vídeo estrelado pelo gente boa Ariel Pranteda, cônsul avaiano
em Buenos Aires, no lançamento da terceira camisa, toda azul, e com a vitória
de ontem, a Argentina já está na grande final de domingo.
Esse Avaí faz coisa!
ACONTECEU
E o que comentamos na última
quarta-feira acabou se concretizando, exatamente como ocorreu com a França em
2018, homenageada na camisa do Avaí, sagrando-se campeã.
Este ano a homenagem foi para a Argentina,
que como todos acompanharam, sagrou-se campeã do Mundo pela terceira vez, com
todos os méritos, com o manto sagrado avaiano servindo de amuleto da sorte.
O gente boa Marcos Janning sentenciou:
“Avaí bicampeão Mundial!”
E acrescentou: “Na próxima Copa vão pagar pro Avaí homenagear na camisa.”
REALIDADE
Uma coisa é este blogueiro enaltecer
a coincidência de homenagear França e Argentina e as duas seleções terem
conquistado a Copa do Mundo, as duas últimas.
Outra coisa é o “estagiário” do Avaí
fazer a afirmação acima, que não colou muito bem entre os avaianos...
Fora os xingamentos de praxe, alguns
sinais de protestos apareceram: “ficar na
Série A, não ficaram”, “faz uma homenageando a si mesmo”, “não cansa de passar vergonha, ser humilhado na seria A não foi
suficiente?”, “Só falta ganhar
algum título né? Homenagear os outros é tranquilinho”...
Vida que segue, quem sabe com mais seriedade e serenidade do
estagiário?
Saudações AvAiAnAs!
André, uma final de copa do mundo inesquecível. Uma verdadeira aula de futebol dada ao mundo, quiçá ao brasileiro, que ainda não entendeu o tanto para trás que está ficando no futebol em relação aos outros países.
Na minha opiniao, a solução do futebol brasileiro deve começar pelos clubes, principalmente nas suas categorias de base, focando em times rápidos e fortes, com obediência tática e estratégias bem definidas, com a busca incessante no aprimoramento dos fundamentos básicos do futebol, e tudo isso convergindo na busca por resultados positivos, sem favorecimento e bajulação de qualquer jogador que seja.
Parabéns a Argentina, que ganhou ainda mais a minha admiração, com o seu futebol objetivo e guerreiro, daquele tipo de futebol que insiste em não voltar ao nosso querido Avaí. Saudades...
Boa semana e grande abraço.
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