segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Bom dia, Azurras - nº 4.630

AGORA É O CLÁSSICO

Passadas quatro rodadas do Campeonato Catarinense, e ainda curtindo o momento do “abstinência” de 10 dias sem futebol em Santa Catarina, agora entramos na semana do maior jogo de Santa Catarina, o Clássico de Florianópolis.

 

Não tenho dúvidas que desde que levou aquela pequena chinelada em Tubarão, o técnico Alex de Souza, bem como o presidente Júlio César Heerdt, devem estar com suas atenções voltadas para o grande espetáculo, que poderá ser um “tranquilizante” para ambos, ou não...

 

Diria que a paralisação foi boa para ambas as equipes, que estão vindo de derrotas na quarta rodada, e com 10 dias para trabalhar, podem se esmerar mais nos treinamentos.

 

O Clássico de sábado pode carimbar o passaporte do vencedor para as Quartas de Final por aqui, o que aumenta ainda mais a responsabilidade das duas equipes, que estão em posições intermediárias na tabela de classificação, um em quarto, com 6 pontos ganhos, e o outro em sexto, com 5 pontos ganhos, Avaí e “doladelá”, respectivamente.

 

Pouco importa quem chega em melhores condições para a partida, nem mesmo as séries em que se encontram no Brasileiro, afinal de contas, no Clássico as coisas são sempre muito disputadas, um verdadeiro campeonato à parte...

 

MEXIDAS

Creio que ainda é cedo para cobrarmos um melhor desempenho da equipe comandada pelo técnico Alex de Souza, afinal de contas teve duas vitórias e duas derrotas.

 

Ocorre que a “necessidade” faz com que essa cobrança venha naturalmente, até mesmo porque uma derrota no Clássico pode ter consequências desastrosas...

 

Além da vitória, a imensa Nação Avaiana urge por mexidas na equipe, principalmente nas laterais, onde o treinador avaiano sabe que terá desfalque na esquerda, além de um zagueiro expulso...

 

Capricha, Alex!

 

BA-VI, MINHA OPÇÃO

Se não precisei ir ao estádio para torcer pelo Avaí, minha opção na frente da TV neste domingo, às 16 horas, tradicional no futebol brasileiro, foi acompanhar o clássico baiano, Ba-Vi, que acabou com vitória do Tricolor por 1 a 0, gol de Kayky, oriundo da base do clube de Pituaçu.

 

O Complexo Esportivo Cultural Octávio Mangabeira, mais conhecido como “Fonte Nova”, hoje “Arena Fonte Nova”, com capacidade para pouco mais de 50.000 torcedores, recebeu um público de 46.456 torcedores, que deixaram nas bilheterias R$ 1.460.965,50...

 

E tem gente que ainda quer comparar o nosso futebol com o poderio dos clubes de Salvador e até de Fortaleza...

Foto: Maurícia Da Matta / Bahia Notícias

 

TORCIDA ÚNICA

Confesso que não sabia, mas pela transmissão do Ba-Vi pela TV Brasil, tomei conhecimento que desde 2018 os clássicos de Salvador tem sido disputado com torcida única.

 

Para o futebol, acho isso lamentável, mas entendo as medidas, basta relembramos como ficaram os banheiros da Ressacada no clássico do ano passado.

 

Além disso, a torcida organizada “doladelá”, atualmente suspensa pelo Ministério Público, recebeu tal suspensão por reiteradas vezes provocarem atos de violência contra outras torcidas.

 

É bom os organizadores do “evento” estarem de olhos bem abertos para o próximo sábado...

 

REFLEXÃO

Tivemos quatro rodadas pelo Campeonato Catarinense, antes dessa “folga” de 10 dias, fruto da incompetência dos nossos dirigentes. No entanto, ainda que com poucos jogos, dois técnicos dançaram: Arilson Costa, do Atlético Catarinense, na terceira rodada, e Júlio César Nunes, do Joinville, na rodada seguinte.

 

Pelo que tenho acompanhado da competição, nenhuma equipe tem apresentado um grande futebol, nem mesmo o Avaí naquela incontestável vitória por 3 a 0 sobre o Camboriú.

 

Assisti ao segundo tempo do Atlético contra o “doladelá” e a partida contra o Brusque. Do JEC, o empate com o Marcílio Dias. Com todo o respeito, creio que o problema maior não esteja no treinador, mas no elenco que os clubes formaram, e não refiro-me apenas aos dois casos em tela...

 

ALA CLUBE NÁUTICO RIACHUELO

Conforme divulguei no último dia 23, ‘Dia do Remador’, a história do Avaí passa pelo Clube Náutico Riachuelo, responsável direto pelas cores Azul e Branca do nosso Avaí Futebol Clube.

 

Por isso mesmo, o Riachuelo também se fará presente no desfile do dia 18 de fevereiro na Passarela Nego Quirido, abrilhantando ainda mais a Acadêmicos do Sul da Ilha, que homenageará o Centenário do Avaí, e para tanto, recebi uma mensagem do professor Toninho Farias, que ainda existem vagas na ala, com a fantasia custando R$ 100,00, e se alguém estiver interessado em participar do desfile, principalmente a galera ligada ao remo, é só fazer contato com:

 

48 99609 5542 – Conrado Laurindo

48 98443 2209 – Gilson Ouriques



Saudações AvAiAnAs!
 

2 Comentários:

Marcos disse...

Amigo, há três características fundamentais para um meio de campo fazer o time funcionar no futebol atual:

1: Imposição física (ganhar as disputas no corpo);
2: Intensidade (fazer o jogo acontecer rapidamente com PASSES CERTOS);
3: Finalização ao gol.

Nem Giva, Nem Eduardo e nem o Robinho tem, pelo menos UMA destas características!

Daí acontece do ataque morrer de fome e a defesa morrer de tomar nas costas, de tanto passe de graça entregue aos adversários. Basta o oponente dar uma apertadinha na marcação. Foi assim em chapecó, no primeiro tempo em itajaí e durante todo o jogo em tubarão.

É começo de temporada, tem muita falta de entrosamento, acho que temos mais treinador do que elenco, mas é preciso mudar ou de esquema, ou de perfil de atletas ali no meio.

André Tarnowsky Filho disse...

Marcos da Trindade,

Mas um belo texto, para deixar os mal amados com cabeça quente...
Um "raio X" rápido do que aconteceu nos jogos, e creio que até o técnico tenha observado.
Como bem colocaste, temos mais técnico que elenco...

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