Bom dia, Azurras - nº 4.725
AJUSTE NECESSÁRIO
Em seu discurso de campanha, e até após a posse, o
presidente do Avaí, Júlio César Heerdt, sempre enalteceu uma sigla em
administração, PDCA, que em inglês significa P (Plan, planejar), D (Do, fazer),
C (Check, checar), A (Act, agir).
A sigla identifica o que se chama o processo de
melhorias contínuas para solucionar problemas que surjam no decorrer da
atividade. Claro que dos bancos escolares para a prática do futebol existem
muitas variantes, mas não se pode dizer que não funciona.
Creio que passados 16 meses e alguns dias da atual
gestão, a lição parece não ter sido absorvida pelo mandatário, ao menos em
parte de todo o processo que envolve a atividade fim do Avaí, que segue sendo
futebol...
É sabido que desde o início da atual gestão, os
salários do Leão da Ilha estão em dia, fato raro, quiçá inusitado na história
do clube, mas se a “máquina” está tão azeitada, há que se cobrar das partes
responsáveis em seus respectivos setores, e aqui não estou referindo-me apenas
ao futebol.
A demissão do técnico e seus assistentes foi mais
do que acertada, até tardia diria, mas precisava ser feita, até porque entre a
história do Avaí Futebol Clube e a de Alex de Souza, que se preserve a nossa.
Ajustes precisavam ser feitos, espero, sim, que o
mandatário avaiano tire algumas horas para reler seus livros e possa colocar em
prática medidas que possam salvar o ano da nossa paixão pra toda vida.
SEM TÉCNICO
Natural que se
demore para escolher um novo técnico para comandar o Avaí, depois de insistir
na permanência de Alex de Souza durante esse infrutífero período de quase seis
meses.
Todavia, em face dos
resultados, que não vieram, era ainda mais natural que a diretoria do Avaí já
tivesse uma carta na manga para substituí-lo, principalmente pelos sucessivos
insucessos na Copa do Brasil, Catarinense e a desastrosa estreia na Série B.
Vamos para a quinta
rodada da competição com uma solução já conhecida, com Marcos Vicente, sem credencial,
e Fabrício Bento, o credenciado.
FALTAM 42 PONTOS
O caminho a ser percorrido neste Campeonato
Brasileiro da Série B é longo, e acredito que o Avaí possa evoluir bastante
dentro da competição, independente do técnico que venha a assumir a equipe, e
falo aqui nos mais variados aspectos, que na condição física, técnica e até psicológica.
Sem prático, há que se focar no primeiro objetivo:
atingir 45 pontos, que historicamente tem salvado as equipes do rebaixamento,
ou seja, falta ao Avaí somar mais 42 pontos.
Não se trata aqui de dizer que “ainda está cedo”,
não. A competição já começou e estamos, ainda que não literalmente, na “zona do
rebaixamento”.
Faltam 42 pontos em 102 por disputar, dos quais 51
serão disputados dentro da nossa bela Ressacada, ou seja, o Leão tem plenas
condições de se recuperar dentro da competição, e com sobras...
JOGANDO JUNTO
Creio que a medida recente, após a vergonhosa
atuação na última quarta-feira, possa resgatar muitos dos torcedores que
estavam paulatinamente abandonando o clube, que só conseguirá atingir objetivos
maiores na medida em que a torcida jogue com a equipe.
Pela minha longa quilometragem rodada, sempre vi e
senti na Ressacada uma combinação infalível, time e torcida.
Como sou da época do
saudoso Adolfo Konder, e comentei isso no “Corneta Avaí“ de ontem, qualquer
conquista na “era Ressacada”, estive presente, e por isso mesmo não tenho
dúvidas de que precisamos ajustar essa sintonia, tanto dentro quanto fora de
campo.
Creio que já passou da hora de deixarmos as rusgas
de lado e partirmos para fazer uma grande Série B, salvando o ano do nosso
Centenário.
ZONA DO REBAIXAMENTO
Quando falo que o Avaí está na “zona do
rebaixamento”, e antes que alguém venha dizer que está em 16º lugar, cabe uma
pequena e dura explicação. O Avaí já tem quatro partidas jogadas, enquanto que
dos clubes que estão literalmente na “zona” hoje, dois deles, CRB e Sport,
possuem jogos a menos, ou seja, o Leão da Ilha pode ser facilmente
ultrapassado.
Há outro detalhe, outros quatro clubes, Vitória,
Vila Nova, Tombense e Ceará, todos em melhor colocação que o Avaí, também estão
com menos partidas realizadas.
Trocando em miúdos, o Leão da Ilha precisa correr
para se livrar desse prejuízo causado por um início de competição de desempenho
tão pífio.
CORNETA AVAÍ
Quero agradecer ao convite do amigo Diego Canhetti,
bem como ao carinho do Maurício Ramos, âncora do podcast “Corneta Avaí”, do
qual participai no programa de ontem em quase três horas de um bate papo sobre
a nossa paixão pra toda vida, também conhecido como “time da raça”, tão ausente
ultimamente...
Agradeço também ao apoio dos amigos que
participaram e ajudaram a abrilhantar essa edição do podcast, que certamente
veio para ficar, tal a maturidade e seriedade com que tratam as coisas do Avaí.
Muito obrigado!
DICA
E entre os participantes do programa, apareceu meu
querido amigo Jorge Wagner, o maridão da professora Camila e paizão da
Laurinha, que deixou sua escalação para sábado:
Ygor Vinhas
Modesto, Didi, Felipe Silva e Natanael
Xavier, Wellington, Rafael Gava e Andrey
Dentinho e Waguininho
E antes que achem estranho, Modesto começou na
lateral direita mesmo, e diante dos dois que estão atuando sem qualquer
produtividade, creio que seria uma ótima opção.
Dá-lhe, Leão!
Saudações AvAiAnAs!
Bom dia André e demais apaixonados pelo leão.
Ontem no corneta, você me fez voltar a minha infância.
Fui vizinho do abrigo de menores,morava no outro lado da rua.
Alí foi praticamente o quintal da minha casa e onde aprendi a andar de bicicleta.
Sobre a empresa de ônibus TÂNER, provavelmente em algum momento, você foi conduzido numa das viagens, tendo no volante meu saudoso paí.
As vezes tinha um menino magro sentado no primeiro banco junto ao para-brisa, passeando com papai na boleia KKK.
Tempo maravilhoso que não voltará e que a geração de hoje não entenderá.
Sobre nossa paixão azurra, que venham novos horizontes, e o vento no sul da ilha sopre sempre a nosso favor.
Querido George, só tira o Xavier da escalação, pra ele ter mobilidade em campo tem que perder uns 15 kg.
Bom dia, André. Então, demiti técnico, psicóloga e preparador físico. Mas creio q a gerência de futebol, responsável pelas várias contratações duvidosas, também deveria ser dispensada. Falar de modernizar administração significa cobrar resultados e mudar p alcançar os objetivos. Do contrário, novo técnico será devidamente fritado em pouco tempo. Há muita coisa psra corrigir para alcançar 45 pontos. Sendo realista, dados os erros cometidos, ficar na B será lucro.
Bom dia, André.
Bom dia, André. Então, demitiram o técnico, a psicóloga e o preparador físico. Mas creio q a gerência de futebol, responsável pelas várias contratações duvidosas, também deveria ser dispensada. Falar de modernizar administração significa cobrar resultados e mudar p alcançar os objetivos. Do contrário, o novo técnico será devidamente fritado em pouco tempo. Há muita coisa para corrigir para alcançar 45 pontos. Sendo realista, dados os erros cometidos, ficar na B será lucro.
Fabrício Baiano na lateral tbm seria uma boa opção.
Eu trocaria o Ygor Vinhas pelo Alexander, que pra mim é mais ágil.
Boa noite, penso que deveria ser feita uma eleição para técnico. Qualquer um que assim desejar que se candidate. A torcida, jogadores, diretoria, imprensa.... votarão e, ao final, teremos um técnico democraticamente eleito e COM MANDATO, com a solidariedade coletiva, sem a possibilidade de ser destituído, a não ser por meio de impeachment.
Quem prometer título, cachaça, tapinha nas costas, facilidades para jogadores, placar elástico, acesso a imprensa aos treinos e às fofocas diárias, ouvir palpiteiros, escalar os amigos de diretores, sair na noite com os "parças" ...... largará em vantagem.
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