SEM BRILHO, MAS UM PONTO, by RC
Como sempre, postei-me à frente da TV, folha de
papel e caneta, visando assistir a um jogo do Avaí, preparando roteiro, base para o comentário.
Ontem, contra o CRB.
Confesso que me fez mal ao fígado, à coluna, ao sistema cardiovascular a
pobreza do futebol apresentado pelo nosso querido Leão. O CRB, por jogar em
casa e ter que dar explicações ao torcedor presente ao estádio, saía pro jogo,
corria, fazia mais por onde, mas também sem um mínimo de brilho. Tropeços na
bola, passes errados, foram pratos cheios, pra quem gosta, claro.
Disse o comentarista do Premiere: "Ninguém subiu para, pelo menos,
desequilibrar o Renato." Aquele mesmo Renato que jogou no Leão e que
fez de cabeça o gol do CRB. Jogador que estava muito a fim de mostrar
serviço
ao torcedor Alagoano. Detalhe, gol de cabeça. De novo em cobrança
de escanteio. Jogada ensaiada
Futebol paupérrimo mostrou o Avaí. Ao que parece, sem dois ou três titulares
o time se descaracteriza, vira bando, sem norte, sem esquema.
No segundo tempo, até uns quinze minutos a coisa manteve-se do mesmo
jeito, sequer guardavam posição.
A vinte e oito minutos, novamente um "Especialista" põe a bola
no triângulo e bate um escanteio. A bola cruza toda a extensão da área e
sai pela lateral, do outro lado do campo.
A vinte e nove minutos fabricamos o gol de empate, com
assistência perfeita do jogador Modesto, jovem da base que precisa
ser melhor aproveitado. Em seu primeiro lance trabalha a bola com
habilidade e serve ao atacante Poveda, que ajeita e bate no contrapé do
goleiro, decretando o empate. O Avaí teria ainda, antes do apito final mais
duas chances de gol. Sem brilho, mas salvando-se pelo espírito de luta, um bom
resultado.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Francisco Cedrim / Asscom CRB
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