Bom dia, Azurras - nº 4.857
MATURIDADE
Não estive na reunião do Conselho Deliberativo do Avaí na
noite de ontem, mas entendo perfeitamente a decisão de adiamento de uma decisão
sobre a principal pauta da reunião:
“2.
Autorizar o Presidente da Diretoria Executiva a tomar todas as providências
para a celebração da Cédula de Credito Bancário e do Instrumento de Cessão
Fiduciária, relacionados aos recursos da transação com a Liga Forte Futebol,
assinando todos os documentos em nome do Clube, incluindo, mas não se
limitando, requerimento ao Juízo da Vara Regional de Recuperações Judiciais da
Comarca da Capital de autorização para celebração do Instrumento de Cessão
Fiduciária, nos termos do artigo 66 da Lei 11.101/2005 e na forma do art. 46,
v, do Estatuto, em sua integralidade.”
Já
escrevi aqui, assim como disse diretamente ao presidente executivo do clube,
Júlio César Heerdt, ele foi muito infeliz na entrevista concedida à Jovem Pan,
assim como foi infeliz o presidente do Conselho Deliberativo, Bernardo Corrêa
de Souza Pessi, nos moldes da convocação feita para ontem, onde aparentemente, até
o patrimônio do clube seria colocado em garantia.
Com
mais tempo para análise dos conselheiros, uma nova reunião já está previamente
agendada para a próxima segunda-feira, dia 18, com nova convocação ocorrendo nesta quinta-feira, dia 14.
Aos que sempre chamaram o CD de “decorativo”, melhor engolir
o que disseram, e aos pautas combinadas que teimam em comparar os dois clubes
da cidade, melhor reverem conceitos...
FUTEBOL DOS
CRETINOS
Estava
acompanhando a partida Flamengo x Athletico-PR, quando aconteceu a expulsão do
festejado “Gabi Gol”, uma mala, típico boleiro mal caráter, que adora “apitar”
as partidas.
Numa
disputa de bola no meio de campo, o camisa 10 do Flamengo tenta atingir o
adversário com uma cotovelada, fato que lhe rendeu um cartão amarelo. O VAR,
estranhamente, tratou de corrigir, e o árbitro gaúcho Rafael Rodrigo Klein
tratou acatar: anulou o amarelo e deu vermelho!
A
cretinice ficou por conta de Gabriel Barbosa, a “estrela”, tal qual Leandro Carvalho, do Avaí, contra o Nação, saiu de campo sorrindo...
ALVO ERRADO
Aliás,
por falar em Leandro Carvalho, que tempos idos era conhecido como “Leandro Cachaça”,
não me surpreende seu procedimento dentro de campo, sem qualquer compromisso,
nem mesmo o “modus operandi” da mídia pauta combinada.
Todavia,
outra vez, erraram o alvo, que deveria ser direcionado ao dirigente que
resolveu dar-lhe oportunidade, que aqui chamei de “encantador de serpentes”,
Eduardo Freeland.
Aliás,
que deve estar tendo muito trabalho, até mesmo pela animosidade do elenco em
jogar a Copa SC...
PITACOS “DOLADELÁ”
Não
gostaria de tocar no assunto, até porque não diz respeito às coisas do Avaí
Futebol Clube, mas devido a simploriedade da mídia local, sinto-me forçado a
tecer alguns pitacos, verdadeiros, sobre o que ocorreu e está ocorrendo “doladelá”,
notadamente sobre a negativa de provimento ao recurso impetrado pelo clube na
Recuperação Extrajudicial.
Primeira
colocação, apesar do ineditismo da ação, “forçaram amizade”, e num segundo
momento, tiveram o pedido indeferido. Mas indeferido por quê? Porque
simplesmente forçou uma situação, que não merecia a guarida judicial.
Vida
que segue, e indubitavelmente, de uma forma muito mais complicada, ao invés de
manterem esse ritmo de “empurrar com a barriga” contando com elogios fáceis da
mídia “especializada”, e até com as costumeiras pautas combinadas...
PEQUENA
FRAUDE
O
pedido inicial até poderia ter tido êxito, não fossem os exageros cometidos em relação
ao que devem ou não aos seus credores. Além disso, por deixarem os valores “reais”
de lado, não se preocuparam em “conversar” com todos os credores...
Por
isso mesmo, e está na decisão do Desembargador Torres Marques, não haveria
possibilidade de seguir com a ação, no que foi abraçado pelos seus colegas de
Câmara.
O
resultado de 3 a 0 era mais do que previsível, restando-lhes agora uma medida
mais séria, com consequências mais rigorosas...
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
De
uma maneira geral, até caberia recurso ao TJ, ou à “Brasília”, como gostam de
referirem-se alguns desavisados, mas o resultado seria catastrófico,
restando-lhes apenas a saída de buscar a Recuperação Judicial, tal qual fez o
Avaí, Chapecoense, Joinville...
Ainda
que alguns achem que é uma medida “simplista”, que está tudo certo, há um grande
equívoco: as responsabilidades na Recuperação Judicial são muitos maiores, e
qualquer descumprimento pode levar o clube à falência, detonando o que resta do
patrimônio, e por óbvio, aqui não incluo a torcida, que normalmente apoia o
clube de coração onde quer que esteja.
Portanto,
aos incautos, que falam qualquer besteira sem conhecimento de causa, resta
lembrar que o buraco é um pouco mais fundo...
PLANO “B”, DE
BIGUAÇU
Dia
desses, um amigo enviou mensagem de que aquele conhecido jornalista da pauta
combinada, dias antes do julgamento, havia dito que o homem do PIX tinha um “Plano
B”, caso o TJ rejeitasse o recurso da Recuperação Extrajudicial, como rejeitou.
O
pauta combinada só esqueceu de dizer que o “Plano B” refere-se à Biguaçu, para
onde devem mudar, acredite se quiser, toda a estrutura de um clube na iminência
de mudar de CNPJ pela 88ª vez...
Até porque, bom
que se diga, aqueles empresários da “associação de amigos” já está bolando um
loteamento no lugar do CT, que não é do clube...
PONTO POSITIVO
Entre tanta
mediocridade, enalteça-se o programa “Marcou no Esporte”, de terça-feira, dia
do julgamento final “doladelá” no TJ, que entrevistou o advogado Mário
Bertoncini, de família notadamente alvinegra, irmão da minha querida amiga Beatriz,
formamos na turma de 1988, de Direito, na UFSC.
As colocações de
Bertoncini foram bem claras: o caminho é buscar a Recuperação Judicial, e fazendo
um paralelo com a situação do Avaí, questionou a possibilidade de pagamento “doladelá”,
visto que no Sul da Ilha há uma condição mais harmônica...
Ou seja, ao que
tudo indica, teremos um “big business” imobiliário no Estreito em muito breve,
fato que escondem à “muitas chaves”...
DEFERIMENTO
O
problema hoje, que está tirando o sono de muita gente “letrada”, é que com a
negativa da Recuperação Extrajudicial, seus efeitos são deveras nocivos,
acarretando ao clube a temível insegurança jurídica, sujeito às execuções e
penhoras, que devem ocorrer ao natural...
Se
o caminho é complicado, efetivamente é, há que se entender que a situação pode
melhorar com a impetração da Recuperação Judicial, que muito naturalmente
poderá se deferida, como de praxe, mas...
Resta
aos dirigentes “doladelá”, antes de falarem qualquer abobrinha, mostrar o
caminho que devem seguir para cumprir o que uma RJ determina, notadamente a
forma de pagamento. Simples assim.
ENGANANDO
Tem
muita gente enganando o torcedor, e digo isso para as duas torcidas. Quando se
perde maior parte de um programa abordando uma expulsão num time misto,
deixando de lado a “bomba” que está queimando o pavio “doladelá”, percebe-se
que a cretinice é a mesma de outros tempos...
Não
é à toa que a cada dia surgem mais formas alternativas de informações, e nem
por acaso nesta quinta-feira, 14 de setembro, estaremos “beijando” nada mais
nada menos que 13.000.000 de visualizações...
Boa
noite!
Saudações
AvAiAnAs!








Daria boas risadas, caso o doladelá saísse de Florianópolis. Um grande final para a história das letras. Mas, isso vai se resolver como sempre e, o pauta combinada vai continuar combinando...
Não vou defender Leandro Carvalho, mas sim o futebol, que cada dia ta ficando mais chato, não pode nem mais tirar sarro do adversário, hj se pune mais a reclamação do que uma falta, tem jogador que se passa tem, mas tem muito arbitro estrela atrapalhando o jogo, pilotando, aceita cera do goleiro e não aceita que ninguém fale com ele, esse é o atual futebol, arbitro aparece mais que jogador
O Leandro C de Cachaça pediu pra tomar cartão. Pelo que pude perceber, discutiu até com os companheiros...
Será o próximo a ser demitido?
Luiz Henrique Pereira.
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