Bom dia, Azurras - nº 4.890

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Desde sua primeira atuação no comando técnico do Avaí, o técnico Eduardo Barroca adotou o mesmo tipo de procedimento, com uma equipe que sempre procurava o gol, esquecendo-se do setor defensivo.

 

Naquela oportunidade, até teve um início de competição empolgante, somando 10 pontos em 15 disputados, e estávamos no Campeonato Brasileiro da Série A, o cobiçado Brasileirão.

 

No entanto, por diversas razões, não resistiu aos desafios da competição, perdendo fôlego e pontos, que lhe custaram o emprego, mas a emenda saiu pior que o soneto e o Avaí acabou rebaixado...

 

Alex de Souza, o gênio no campo e aprendiz de técnico, veio com discurso parecido, mas diferente do atual treinador, sempre foi muito “senhor de si”, uma arrogância pouco vista no Sul da Ilha.

 

Pulando o paraguaio, voltamos para Barroca, e outra vez nosso clone de cantor sertanejo teve um bom início, mas já dá sinais de fadiga, quer por suas declarações, escalações ou substituições...

 

Estranhamente, quando recebeu uma chamada do departamento de futebol, acabou mudando a escalação da equipe, fato que ocorreu na partida contra o Sport. O empate foi uma fatalidade, mas enquanto teve fôlego, o Leão daqui foi melhor que o Leão de Pernambuco...

 

Outra rodada e a repetição da mesma equipe, novamente o Leão sendo melhor e batendo o Pantera em Ribeirão Preto.

 

Mais uma rodada, a mesma equipe, o meio de campo que todos gostaram, mas um rendimento pífio, que não foi além de um empate com o 99,25% rebaixado Londrina...

 

O questionamento que fica é, qual a razão, mesmo jogando APENAS o Brasileiro da Série B, esse time não consegue progredir, ainda que só jogue nos fins de semana?

 

UM TROFÉU NO FIM DO TÚNEL

Confesso aos amigos leitores que estava me sentido um “peixe fora d’água”, na medida em que defendo a unificação do elenco avaiano, assim como o time “titular” para o clássico de amanhã.

 

Em função do que chega aos ouvidos oriundo da “mídia especializada”, nem tão especializada assim, tudo o que venho escrevendo parece ir no sentido contrário...

 

Mas ontem à noite, para meu deleite, ao acompanhar o programa ”Troféu Avaí Debate”, com o “professor” Felipe Borges e o “internacional” Ariel Pranteda, ficou fácil perceber que os avaianos falam a mesma língua, bem diferente daqueles que tem pauta combinada ou interesses escusos...

 

REFÉM

Desde a derrota para o Leão da Barra, e no dia seguinte contra o Leão Baio, comecei a ter meus receios com a campanha do Avaí na Série B, bem como pelo desempenho na Copa SC.

 

Curiosamente, depois desses dois desastres nas duas competições, o Avaí resolveu “dividir” o fraco elenco, e por óbvio, o resultado não poderia ser dos melhores em ambas as competições...

 

Por isso mesmo, escrevi semanas atrás, que a diretoria ficou refém desses boleiros descompromissados...

 

E por mais que queiram argumentar, não estou errado, e como escrevi ontem, escancara mais um erro da atual gestão em relação ao futebol.

 

PÉSSIMO GERENCIAMENTO

Até pelo questionamento que fiz na primeira nota da presente “Bom dia, Azurras”, a questão de um calendário tão “folgado”, com jogos somente aos fins de semana na Série B, seria perfeitamente possível “administrar” apenas um elenco...

 

E tal como foi dito no “Troféu Debate”, e tenho escrito por aqui, ao que tudo indica, o executivo Eduardo Freeland, o “encantador de serpentes”, fazedor de média, mas sem resultados diretos, bem como nosso “clone de cantor sertanejo”, Eduardo Barroca, estão devendo e a cada rodada ficam mais refém dessa boleirada...

 

Dividir o elenco foi absurdo, ainda mais priorizando “obesos”, enquanto Andrey e Modesto vendem saúde.

 

BLEFE

Ainda que a mídia convencional tenha dado muita publicidade e espaço para a manifestação “doladelá” acerca dos preços dos ingressos, cabe ressaltar apenas uma pequena observação: faltou com a verdade!

 

E desde que houve o contato entre os presidentes, ficou estabelecido que o Avaí já teria definido os valores, assim como fez na partida contra o Criciúma pelas Quartas do Catarinense, inclusive com a participação do PROCON, sem sucesso.

 

Tá? Deu!

 

MESMO VALOR

E outra vez chamando atenção do que vem falando a mídia especializada, incorrendo em erro, o Avaí de forma alguma mudou os valores dos ingressos, que vem sendo o mesmo desde o início do ano.

 

Ocorre que, de maneira desinformada, apenas enalteceram as “promoções” feitas pelo clube, sempre por volta do R$ 20,00. E para completar, o que mudou, e isso eles não dizem, é que dessa vez o clube não estendeu a promoção aos visitantes. Simples assim.

 

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!