APRENDER COM OS ERROS, by RC
Antigamente as crianças
jogavam futebol de botão, ou de tampinhas de garrafa. Ou seja, onze
botões, ou onze tampinhas.
Assim, como os jogadores eram
inanimados, quando a bola estava com um jogador os demais ficavam parados. No
futebol de verdade, os personagens são jogadores semoventes, podem deslocar-se
para facilitar o lançamento do companheiro e a recepção da bola. O time do Avaí joga futebol de botão, coisa que hoje
em dia nem em várzea isso acontece.
Um time de futebol tem que treinar a dinâmica coletiva, a progressão de
mais de um jogador tocando bola entre si, mobilidade, deslocamentos, daí nasce
o conjunto. No time do Avaí quem recebe a bola, ao levantar a cabeça vê uma
coleção de botões sem vida, sem deslocamentos. Enxergar isso é da
responsabilidade do verdadeiro treinador, mas Barroca é simples distribuidor
de camisas. Já abordei esse tema antes, mas acho válido repeti-lo.
Quem quiser comprovar o que digo, basta prestar atenção nos times
grandes da série A. Observem a movimentação de um Flamengo, de um
Palmeiras, do Fluminense, do Atlético Mineiro, do Grêmio...
A bola, quando de posse do Concórdia, viajava alegre, de pé em pé, quase
sempre levava perigo, preocupava a defesa do Avaí. Mesmo com o campo
encharcado chegavam em deslocamentos, com perigo. Por isso venceram e pelo que
jogaram saiu-nos barato. E era apenas o Concórdia; sem que isso
signifique menosprezo ao vencedor.
Pra mim, essa imobilidade foi maior defeito desse time do Avaí,
muito embora não seja o único. Individualmente também o time deixa a
desejar. São jogadores no máximo medianos e alguns, que já jogaram, hoje não
passam de estrelas se apagando, caso de Cortez. O preparo físico também
foi um item de comprometimento do desempenho.
Foi um ano melancólico para quem ousou explorar a data do Centenário mas
não fez por onde. Sofremos o risco da queda para a série C, não
esqueçamos. Tivessem investido um pouco mais na montagem de um time e de um
treinador um pouquinho mais gabaritado, poderíamos pelo menos estar
na Copa do Brasil do ano que vem e recuperar com sobras o dinheiro
investido.
Enfim, aprender com os erros. Possam os erros de hoje inspirar vontade de necessários acertos no próximo ano.
O problema é que lá dentro da Ressacada eles não enxergam esses erros e o simples distribuidor de camisas irá nos enganar em treinar o nosso time por mais uma temporada ou parte dela. Não nos enganemos, o Barroca vai continuar como técnico no ano que vem. Afinal ele faz parte da "turma", esqueceram?
ManoelNilson, ano que vem teremos uma série B mais forte que a deste ano. Tem time grande caindo pelas tabelas da série A. Não vamos ter um grupo de times piores que o nosso, como tivemos agora, para superar e escapar. Série C será o caixão.
Torcedor vai ter que seguir brigando. - RC.
Manoel Nilson, um adendo: eles sabem que estão errando. O Barroca enxerga pouco, quase nada, mas pra saber que o Jael não joga mais ele enxerga, mas aceitou, botou a jogar.
Há coisas estranhas no mundo do futebol, por isso se diz que é uma caixinha de surpresas... - RC
Senhor Roberto vamos esclarecer um pouquinho mais: então Jael, Filipe Bastos e outros fora do peso para exercer futebol, para não chamá -los de obesos, são coisas do Diretor Eduardo Freeland que o Barroca tem que engolir?
Caro Roberto, você viu o que todo torcedor avaiano vê. Infelizmente na Ressacada, parecem estar alheios ao problema. Se não houver uma mudança radical, em todos os setores do clube, vai ser mais um ano de sofrimento.
Manoel Nilson, em princípio um treinador deve ser soberano nas escalções, porque ele responde pelo resultado do seu trabalho. O Jael entra em campo e todo mundo vê que não tem condições físicas. Acho que até o Barroca enxerga isso. Então, se escala, deixando gente jovem no banco, é provável que tenha engolido. -RC
Valter, assino embaixo o que dizes. - RC
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