Bom dia, Azurras - nº 5.000

SEMANA COMPLICADA

Se a vitória contra o Marcílio tivesse vindo, muito provavelmente o Avaí seguiria na segunda colocação, até porque empataria com o Criciúma em pontos, mas a diferença no saldo de gols é grande, visto que o Leão da Ilha perdeu a oportunidade de fazer um saldo melhor na partida de Lages.

 

A semana do Avaí do técnico Eduardo Barroca não será das mais fáceis, até porque joga contra o JEC, em Joinville, quarta, dia 7, e no fim de semana, por enquanto, domingo, dia 11, às 10 horas, contra o líder Criciúma.

 

Aliás, o JEC perdeu em casa na estreia da competição, 3 a 2 para o Marcílio Dias, depois pontuou em todas as rodadas, vindo agora de dois empates consecutivos fora de seus domínios, contra o “doladelá” e o Brusque, ontem, ambos por 1 a 1. Quarta-feira, ainda que melhor classificado, o Avaí não terá vida fácil.

 

Da mesma forma a partida que hoje valeria a liderança, Avaí x Criciúma, há que se aguardar as “cenas dos próximos capítulos”: essa partida durante o carnaval na Ilha vai dar pano pra manga, se é que me entendem...

 

E O GRAMADO?

O gente boa Sérgio “Repolho” Pereira, pai da Manu, sogro do Aldojan, amigo do aniversariante de sábado passado Mauro Canto, de “bem” com o vice-presidente avaiano, de “mal“ com o mandatário, questionou-me com o título da presente nota: “E o gramado?”

 

Como sou um diplomata, respondi que “não sou jardineiro”, e sugeri que perguntasse ao seu amigo Rubão, alcunha do vice-presidente avaiano.

 

Aliás, ouvi atentamente um torcedor avaiano, integrante do grupo de WhatsApp “Democracia Avaí”, sócio do clube, que em conversa com o mesmo vice-presidente, o problema do gramado não foi o fator tempo, tempo aqui no sentido de prazo, mas algo muito pior, que foi o sistema de drenagem, onde a Greenleaf  se equivocou na montagem do sistema.

 

DANOS AO CLUBE

Aliás, depois de uma semana perfeita, com muito sol e chuvas pontuais, era natural que o gramado da Ressacada estivesse em melhores condições para a partida contra o Marcílio Dias, mas não foi o que se viu.

 

Ao invés daquela “notinha” cheia de boas intenções, publicada no último dia 28 de janeiro, clique AQUI e confira, creio que já passou da hora dos dirigentes avaianos, principalmente Júlio César Heerdt e Luciano Kowalski, darem uma explicação plausível ao torcedor, contando qual, efetivamente, foi a lambança feita pela Greenleaf.

 

Um áudio com a fala otimista do presidente avaiano numa rádio, onde ele afirmava que para o terceiro jogo o gramado já estaria muito melhor, está servindo de deboche, até porque a “previsão” do mandatário não aconteceu...

 

PIOR

Um texto atribuído para alguns conselheiros, relata que a situação do gramado da Ressacada é grave, até mesmo em função do que foi feito pela Greenleaf na troca de drenagem e gramado.

 

Segundo o texto, a questão do gramado será resolvida ao longo dos próximos três meses, o que acabará fazendo que cenas como a do último sábado se repitam, denegrindo a imagem do clube, conhecido também por ter um excelente gramado.

 

O Avaí jogou no último sábado, dia 3, e só deve pisar na Ressacada no dia 14, contra o Barra, até porque a partida contra o Criciúma deve ser transferida para o fim do mês.

 

Lamentavelmente, apesar do bom período sem jogo, não será suficiente para corrigir a mancada da empresa especializada no assunto...

 

SOBROU

Estamos entrando numa semana importante para o Avaí Kindermann, que na próxima sexta-feira, dia 9, faz sua estreia na Supercopa Feminina, quando enfrenta a equipe do Fluminense, jogo que deveria ser na nossa bela Ressacada.

 

No entanto, em função de todos os problemas apresentados no gramado da Ressacada, sem que houvesse uma manifestação oficial da diretoria avaiana, a partida foi transferida para o estádio Dr. Hercílio Luz, o “Gigantão das Avenidas”, em Itajaí.

 

Lamentável sob todos os aspectos, até porque as Leoas também podem jogar em Caçador por causa das enchentes, e a Ressacada seria o palco na natural para a competição, onde inclusive conquistaram o último título Catarinense.

 

Essa “trapalhada” com o gramado da Ressacada sobrou até mesmo para as Leoas Caçadoras...

 

QUARTAS DE FINAL

Como comentei antes de começar o Campeonato Catarinense, de acordo com o regulamento da competição, ao fim da quinta rodada, 30 jogos disputados, ainda que seja muito cedo, mas as Quartas de Final, em função da classificação, hoje seriam com esses jogos:

 

1 – Criciúma x Joinville

2 – Avaí x Brusque

3 – Marcílio Dias x Concórdia

4 – Figueirense x Barra

 

Lembrando que as Quartas de Final serão disputadas em jogos de ida de volta, com Criciúma, Avaí, Marcílio Dias e Figueirense, hoje, fazendo o segundo jogo em casa.

 

O equilíbrio no Catarinense está tão grande, que a cada rodada os confrontos mudam, e dessa vez o “time do Canto” aparece entre os oito primeiros, e mais que isso, Chapecoense e Hercílio Luz fora das Quartas, ao menos temporariamente.

 

REBAIXADOS

Como já havia mencionado na abertura do Catarinense, para a segunda fase, Quartas de Final, os oito primeiros colocados avançam, e os dois últimos são rebaixados.

 

E ao fim da quinta rodada, que terminou ontem com quatro partidas, hoje os rebaixados seriam o Nação, que perdeu em Criciúma, 1 a 0, e segue na “zona de rebaixamento”, na 11ª colocação, a vice-lanterna, e o Internacional, que soma apenas dois pontos em cinco rodadas, que empatou com o Hercílio Luz, em Tubarão, 3 a 3, e segue na “lanterna” da competição...

 

ESSE AVAÍ FAZ COISA

“O curioso é que quando eu embarquei agora no início de janeiro para o Rio, depois de passar as festas de fim de ano com a família, fui comprar uma lembrancinha para um amigo daqui do Rio que estava de aniversário em um loja do aeroporto. Chegando lá, só tinha copo térmico do ‘parafuso tricolor do Canto’.

 

Aí eu perguntei para a atendente o motivo de só ter aquele copo horrível ali. Ela me respondeu que do Ava nem esquenta na prateleira, sai logo.

 

Qualquer coisa que coloque do Avaí na loja não dura 5 minutos. Ela até tinha sugerido de vender camisa dos clubes, mas a dona da loja não concordou, para não dar rolo...”

 

Relato da minha querida amiga, Renata Rosi, da Ilha, mas radicada no Rio de Janeiro, comprovando outra vez aquela famosa frase, “Esse Avaí faz coisa!”...

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!