DESTINO DO INSUCESSO, by Lugo
Até para jogar o ônibus contra o barranco e evitar a catástrofe
precisa ter presença de espírito. Ano passado o presidente do Avaí, em
entrevista, disse que do que mais se arrependia era ter, em 2022, demitido o
Barroca. Acredito que esse ano virá aos microfones para dizer que o
arrependimento é não ter demitido o Barroca.
Já são 10 anos de erros sobre erros em cima erros.
Os da diretoria passada nos levaram a banca rota, já o dessa diretoria nos
distanciarão das competições de alto nível.
Desde que suplantamos a Série C, o mundo do
futebol tem no Avaí um clube em ascensão, que entre subidas e descidas da Série
A apostavam fichas de que viria a ser uma potência intermediária, capaz de se
manter e, por vezes, beliscar uma Sul-Americana e quem sabe, até algo dentro da
Libertadores, mas o futebol cada vez mais se profissionalizou.
No mundo de gigantes os pequenos tem que saber
explorar seus próprios pontos fortes e atacar os pontos fracos. Não há espaços
para vacilões e incautos.
Empurrar de barriga e querer ser levado nas costas
por esse tipo de gente, é destino certo ao insucesso.
* Luiz Cordeiro, o Lugo, é associado do Avaí FC
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