Bom dia, Azurras - nº 5.058

NADA DE NOVO NO SUL DA ILHA

A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo nada de novo trouxe ao clube, nem de extraordinário, exceto o fato de que o diretor Eduardo Freeland, não apareceu, nem o técnico Barroca...

 

“Disponibilização de representantes da Diretoria Executiva para prestarem informações e esclarecimentos sobre o rendimento desportivo do time” 

 

Este era o item 2, da pauta da reunião do CD, a mais importante, diga-se de passagem, e por incrível que possa parecer, a diretoria executiva foi representada pelo presidente Júlio César Heerdt, e pelo vice, calado, Luciano Leite Kowalski.

 

Nenhuma novidade, exceto as mesmas justificativas conhecidas de que estão dando uma outra oportunidade aos que nada justificaram tanto crédito para seguirem em suas funções.

 

E olha que na “Bom dia, Azurras” de ontem até “desenhei” que a campanha de Barroca é pífia, e que as contratações de Freeland precisam ser questionadas, mas...

 

CIENTE

Não falo de Luciano Kowalski, até porque entrou mudo e saiu calado da reunião de ontem, mas Júlio Heerdt, ao menos no entendimento que tenho, está plenamente ciente que esse insucesso no Catarinense acabou com sua paz.

 

E mais que isso, é sabedor que Eduardo Barroca, assim como o conterrâneo Eduardo Freeland, são duas figuras perfeitamente descartáveis, mais que a pressão seguirá, sem brechas, em cima do próprio Júlio Heerdt, que pra isso foi eleito e não pode fugir dessa responsabilidade, até porque recebe muito bem para isso.

 

AVESTRUZ

Ainda sigo achando que os números de Barroca não justificam sua permanência, e mais que isso, a desastrosa entrevista de Freeland após a eliminação em casa para o Brusque, tratou de jogar um balde de água fria no ânimo do torcedor avaiano.

 

Aqueles diretores que chamei de frouxos ontem, Heerdt e Kowalski, bancaram o avestruz e enfiaram a cabeça num buraco, e agora não existe qualquer argumentação que convença o torcedor a estar junto com o clube, cujo desenho do fracasso já está na mente de todos após dois anos e três meses de secura absoluta.

 

QUEREMOS SABER – BDA nº 5.057 - 01/04/2024

Com a eliminação do Avaí no Catarinense, já sabemos que a partir de agora nos resta o Brasileiro da Série B, e no segundo semestre, a Copa SC, de péssima lembrança para os avaianos.

 

Esse mesmo departamento de futebol, e aqui cito Eduardo Barroca, Eduardo Freeland e Marcos Vicente dos Santos, trataram de respaldar a vontade daqueles safados descompromissados, que vestiram a camisa do Avaí ano passado, cuja diretoria frouxa, Heerdt e Kowalski, acabaram cedendo, não os fazendo jogar a Copa SC.

 

E como será neste ano? É uma boa pergunta para os nobres conselheiros fazerem na noite de hoje...

 

SUSTO

Eliminado da final do Catarinense, o Avaí terá pela frente neste ano o Brasileiro da Série B já neste mês, bem como a Copa SC no segundo semestre, para tentar conquistar o que não tiveram competência para fazer no Catarinense, a vaga na Copa do Brasil.

 

E na reunião do CD, ontem, o mandatário avaiano deu um susto nos presentes, ao afirmar que o Avaí pretende jogar a competição doméstica com uma equipe Sub 20...

 

Na verdade, os dirigentes avaianos estão contando com uma mudança, via CBF, na mudança de critérios para a participação na Copa do Brasil, que voltaria a ser através do ranking de clubes...

 

TIMÃO FORA

A mudança estabelecida pela CBF no ano passado, acabou pegando muita gente de calça curta. Santa Catarina, por exemplo, ficou com apenas três vagas, mesmo tendo 8 clubes disputando as quatro principais séries do futebol brasileiro.

 

Acre, Rondônia, Roraima, entre outros, sem qualquer representatividade, ficaram com duas. Mas o buraco é muito mais embaixo...

 

Neste ano, o glorioso Santos ficou fora da Copa do Brasil, além de ter sido rebaixado para o Brasileiro da Série B (estará na Ressacada na 2ª rodada), mas para 2025, quem não conseguiu se classificar pelo Paulistão foi o Corinthians, e até em função disso, mudanças devem vir...

 

FRACASSOS E MAIS FRACASSOS

Nunca escondi de ninguém, que apoiei e apoio a gestão de Júlio Heerdt, mas suas atitudes, notadamente após aquele desastre verborrágico de Freeland após a eliminação do Avaí, soou como a senha para a demissão dele e de Barroca...

 

E o que fez Heerdt? Nada!

 

Não há confiar nessa sequência de fim de mandato, até porque agora o tempo acelera ainda mais rapidamente, face aos inúmeros insucessos ao longo desse período vivenciado, que deveria ser de inovações, mas que não passam de fracassos em cima de fracassos...

 

2022

A empolgação da torcida avaiana foi tanta, que ao longo do primeiro ano de gestão Júlio Heerdt, o números de sócios chegou aos 14 mil, verdade que de forma orgânica, sem que tivessem feito absolutamente nada.

 

Naquele ano, a primeira decepção veio com a Recopa, com a gestão sendo carimbada por perder o primeiro título para o maior rival dentro da Ressacada...

 

No Catarinense, uma participação pífia, 8º colocado e a eliminação nas Quartas de Final para o Brusque. Na Copa do Brasil, depois de eliminar o URT em Minas Gerais, foi eliminado em plena Ressacada pelo “poderoso” Ceilândia...

 

Apesar de um início avassalador, o rebaixamento no Brasileiro da Série A veio em doses homeopáticas, e por incrível que pareça, mesmo com uma campanha ruim, poderia ter permanecido com uma vitória direta contra o Cuiabá...

 

2023

Outro ano sem nada por comemorar, ano do Centenário, a começar pelo Catarinense, outra vez eliminado nas Quartas de Final, dessa vez para o Criciúma, nas penalidades, após ter ficado na 5ª colocação na primeira fase.

 

A Copa do Brasil foi um desastre! Eliminação na primeira fase, para o novato Retrô, em Pernambuco...

 

No Brasileiro da Série B, um desespero! Brigando para fugir do rebaixamento até as rodadas finais, apesar das muitas contratações...

 

E na Copa SC, um time mais jovem, mesclado, chegou nas Semifinais para ser eliminado pelo Concórdia, clube com um orçamento infinitamente inferior...

 

2024

Pelos investimentos feitos, não tenho dúvidas nenhuma que o Avaí deveria estar disputando a Final contra o Criciúma, mas a incompetência de todos, direção e comissão técnica, deixaram escapar a chance de reconquistar a hegemonia do futebol em Santa Catarina.

 

E no Brasileiro da Série B? Pela primeira vez, tristemente, não consigo enxergar o “copo meio cheio”...

 

Até aproveitando um “ensinamento” do próprio presidente Júlio Heerdt, não posso esperar resultados diferentes com esse mesmo pessoal, se é que me entendem...

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!