sexta-feira, 3 de maio de 2024

15 anos do 14º título Catarinense do Avaí

Após 12 anos de jejum no Estadual, o Avaí foi campeão catarinense, na Ressacada, ao vencer a Chapecoense por 3 a 1 no tempo normal e 3 a 0 na prorrogação, conquistando o seu 14° título catarinense. O Avaí havia perdido a primeira partida, em Chapecó, por 3 a 1, e necessitava da vitória no tempo normal para levar o jogo à prorrogação. Para complicar a situação, a Chapecoense abriu o placar aos nove minutos, com Rômulo. Evando empatou aos 31. A missão ficou mais difícil a partir dos 44 minutos do primeiro tempo, quando Marcus Winicius fez falta em Neném e recebeu o cartão vermelho. Com o empate e jogando com um atleta a mais, tudo indicava que a Chapecoense dominaria a segunda etapa.

Mas o Avaí voltou com força, mostrando grande disposição ofensiva. Aos quatro minutos, Evando, autor do gol avaiano, sofreu falta perto da área. Léo Gago foi para a cobrança, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Nivaldo, colocando o Avaí na frente. Com a expulsão de William Amaral, da Chapecoense, igualando o número de jogadores, o Avaí aumentou a diferença: Marquinhos Santos, que antes do jogo era dúvida devido a uma lesão na coxa, recebeu bola de Evando e arrematou no ângulo esquerdo do goleiro, finalizando o tempo regulamentar com o placar de 3 a 1 para o Leão.

No tempo extra, a Chapecoense apenas observou o Avaí brilhar. Arrasador em campo, o Avaí abriu o placar aos sete minutos, com Marquinhos Santos, de cabeça. Aos 11, Lima arriscou de longe e marcou o segundo. Aos 14, Ferdinando recebeu de Bruno e fez o terceiro do Avaí, em um chute indefensável. No segundo tempo da prorrogação, o Avaí apenas administrou a vantagem. Mesmo assim, Lima queria jogo e foi para cima de Anderson Lima, que fez pênalti. Atendendo os apelos da torcida, o técnico Silas permitiu que o goleiro Eduardo Martini cobrasse.

A princípio, Martini negou-se a bater, mas com os apelos do técnico e dos torcedores, o goleiro foi executar a cobrança. Sem muita intimidade com a bola no pés, embora já tivesse marcado um gol em 2008, Martini chutou para fora, por cima da trave de Nivaldo. Mesmo perdendo o pênalti em uma final de campeonato, o arqueiro foi ovacionado pela torcida.

AVAÍ: Eduardo Martini; Ferdinando, André Turatto, Emerson e Uendel; Marcus Winicius, Léo Gago, Marquinhos Santos (Odair) e Caio; Wiliam (Bruno) e Evando (Lima). Técnico: Silas.

CHAPECOENSE : Nivaldo; William Amaral, Rafael Morisco e Anderson Lima; Thoni, Cadú (Emerson Cris), Everton Cesar (Kanú), Neném (Fabinho) e Badé; Bruno Cazarine e Rômulo. Técnico: Mauro Ovelha.

Gols: Rômulo (C), aos 9', Evando (A), aos 31' do 1°T; Léo Gago (A), aos 5', Marquinhos Santos (A), aos 34' do 2°T. Marquinhos Santos (A), aos 7', Lima (A), aos 11' e Ferdinando (A), aos 14' do 1° TP.

Arbitragem: Luiz Orlando de Souza, auxiliado por Ângelo Rudimar Bechi e Rosnei Hoffmann Scherer.

Estádio: Ressacada

Data: 03/05/2009

Público: 14.498

Renda: R$ 157.505

Fonte: O TIME DA RAÇA: Almanaque de 90 anos do Avaí Futebol Clube / Adalberto Jorge Klüser, Felipe Matos e Spyros Apóstolo Diamantaras - Blumenau : Nova Letra, 2014, p. 552-553

1 Comentário:

Roberto disse...

O MELHOR TEMPO DE RESSACADA, A ERA ZUNINO, E O ANO DE
2009 EM ESPECIAL, COM A CAMPANHA NO NACIONAL DA PRIMEIRA DIVISÃO. A CERVEJA... COMO DESCIA MACIA!!!! = RC.

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