Bom dia, Azurras - nº 5.155

UMA ESTRANHA REALIDADE

Um dia o Avaí de Gilmar Dal Pozzo perderia uma partida, como perdeu ontem, mas não precisava ser daquele jeito...

 

Um dia o Avaí de Gilmar Dal Pozzo perderia uma partida, como perdeu ontem, mas não poderia perder sem jogar futebol...

 

Outra vez, o Avaí não fez uma boa partida, não foi brilhante, nem foi superior ao adversário, tendo muitos problemas nas finalizações, que praticamente inexistiram.

 

Depois de alguns minutos iniciais tentando se impor, o time comandado por Dal Pozzo sucumbiu ao melhor futebol apresentado pelo Novorizontino, com muito mais determinação e objetividade.

 

Fato é que não lembro de nenhuma conclusão perigosa contra o gol do bom goleiro Jordi, exceto um lance já nos acréscimos do segundo tempo, ou seja, a vitória paulista por 1 a 0 acabou sendo barato para o inoperante time azul e branco.

 

Estranho que quando tudo se mostra extremamente favorável ao Avaí, quando era só vencer para voltar a assumir a liderança, quando outra vez a torcida se fez presente numa noite fria, o time não corresponde...

 

Derrota por 1 a 0, fora do G4, e o Avaí voltando para a dura e estranha realidade do Brasileiro da Série B.

 

SEM COMPETIR

Era óbvio que seria uma partida extremamente disputada, com caráter de decisão, ou ao menos deveria ter sido. Mas o que se viu, sem qualquer exagero, foi uma disparidade técnica entre as duas equipes, que deixou a torcida avaiana preocupada.

 

Um coisa é perder para o Novorizontino, estabilizado financeiramente, com bom elenco, bem treinado. Outra bem diferente, é o Avaí não ter esboçado um mínimo de competitividade, nem mesmo quando deveria buscar ao menos o empate durante todo o segundo tempo.

 

 

DAL POZZO INFELIZ

Até mesmo quando vinha vencendo ou empatando, algumas decisões do técnico Gilmar Dal Pozzo foram questionadas por aqui, ainda que considere seu trabalho muito bom, tirando o Avaí do atoleiro em que os cariocas, no plural mesmo, colocaram o clube.

 

De qualquer forma, creio que a formação inicial do Avaí, e aqui é meramente opinião de quem acompanha o time, deveria voltar para aquela que foi vencedoras, antes das contusões de Judson e Pedro Castro.

 

Judson, Willian Maranhão, Pedro Castro e Giovanni, como bem salientou o presidente da CONFAGE (Confraria Avaiana Gastronômica e Etílica), Sérgio Luiz Bayestorff, parece ser a mais adequada aos objetivos do time.

 

O TIME

O técnico Gilmar Dal Pozzo manteve a base da equipe que vinha atuando nos últimos jogos, escalando a seguinte equipe para começar a partida:

 

César Augusto;

Marcos Vinícius, Gustavo Vilar, Tiago Pagnussat e Mário Sérgio;

Judson, Willian Maranhão, João Paulo e Giovanni;

Hygor e Maurício Garcez.

 

SUBSTITUIÇÕES

A primeira substituição do técnico Gilmar Dal Pozzo veio no intervalo, com João Paulo dando lugar para Pottker. Aos 20 minutos do segundo tempo, foi a vez de Judson deixar o gramado, cedendo lugar para Pedro Castro.

 

Aos 31 minutos da etapa complementar, saíram Pottker, contundido, e Hgor, para as entradas de Ademilson e Pedrinho, respectivamente.

 

A última alteração ocorreu aos 46 minutos, a entrada de Gaspar no lugar de Giovanni.  

 

O COPO VAZIO

Não foi uma nem duas vezes, que escrevi nesse espaço sobre o “copo meio vazio”, e o “copo meio cheio”, e como coloquei nessas ocasiões, prefiro ver o “copo meio cheio”...

 

Depois da partida de ontem, sem qualquer motivo aparente, o que se viu foi o “copo vazio”, nem meio vazio estava. Impossível entender a apatia da equipe, num jogo que colocaria outra vez o Avaí na liderança isolada da competição.

 

JANELA

Antes de começar o Brasileiro da Série B, fiz uma rápida análise sobre todos os clubes que estão na competição, e sobre o Avaí, deixei bem claro, que com o atual elenco, estaria disputando na segunda parte da tabela, podendo até brigar pelo acesso caso a equipe recebesse alguns reforços.

 

O técnico Gilmar Dal Pozzo conseguiu tirar o time da “zona de rebaixamento” e colocá-lo na liderança, perdida ontem, o que não desmerece seu trabalho. Porém, o elenco é exatamente o mesmo, que certamente não se sustentará nas primeiras colocações.

 

A janela de transferências abre amanhã, e com todo o respeito e a torcida que tenho por eles, Vagner Love, Cassiano e Gustavo Talles parecem reforços acanhados para as reais necessidades do time.

 

Sem meia, não chegaremos...

 

SAFADO

Apesar do nome muito bonito, o árbitro mineiro André Luiz Skettino Policarpo Bento mostrou-se muito fraco e tendencioso, diria até que veio para o Sul da Ilha com a nítida intenção de prejudicar o dono da casa.

 

Em absoluta falta de critério, em 22 minutos de jogo, já havia aplicado três cartões amarelos em jogadores do Avaí. Rafael Donato, camisa 3 do Novorizontino, só faltou “expulsar” o árbitro de campo, também foi agraciado com um amarelinho.

 

Ao final do jogo, em cartões, 5 a 1 para o Avaí. Por óbvio, a derrota avaiana deu-se em função do péssimo futebol apresentado, mas esse mineiro é safado, garantiu o Santos e o time se sua terra nas duas primeiras colocações.

 

PÉ FRIO

Desde que o carioca Eduardo Barroca foi demitido, o outro carioca, aquele “encantador de serpentes”, Eduardo Freeland, havia desaparecido. Na segunda-feira, depois do empate contra o Amazonas no domingo, deu o ar de sua graça em entrevista coletiva...

 

Como não poderia deixar de ser, rasgou elogios ao trabalho de Dal Pozzo, que não era sua prioridade em contratação, mas depois daquela retórica conhecida e batida, o Avaí voltou a perder...

 

Claro que já tenho uma predisposição em criticar o encantador de serpentes, aquele que não quis jogar a Copa SC do ano passado, mas independente disso, o cara é pé frio mesmo!

 

A ÁGUA DO SUL DA ILHA

De uma maneira geral, o time do Avaí foi muito mal, até mesmo aqueles jogadores que vinham tendo boas atuações, e cito o lateral direito Marcos Vinicius e o zagueiro Tiago Pagnussat.

 

Outros jogadores, que mostraram bom futebol tempos atrás, não conseguem mais repetir boa performance, como Mário Sérgio, Mauricio Garcez e Hygor. João Paulo, da mesma forma, parece cumprir “tabela”...

 

Ontem outra vez, comentários dos amigos, desconfiavam que a água no Sul da Ilha não está filtrada...

 

MOLEQUE

Espero que a direção do Avaí, e aqui vai o recado para Júlio Heerdt e Luciano Kowalski, bem como para Eduardo Freeland, chamem o “craque” do time, Giovanni, na responsabilidade.

 

Quem esse filho de uma chocadeira pensa que é? Renovou contrato em dezembro e até hoje não conseguiu entrar em forma, mas em todos os jogos arruma encrenca com arbitragens e adversários.

 

Ontem, ao ser substituído, ao não aceitou críticas ou xingamento de um torcedor, e ficou retrucando com gestos e palavrões. Com 30 anos, e o futebol que tem, Giovanni poderia ser mais equilibrado e menos moleque.

 

DESABOU NA TABELA

Com 23 pontos ganhos, e a liderança perdida na noite de ontem, depois de oito rodadas, o Avaí deixa o cobiçado G4, e podem anotar, terá muitas dificuldades para voltar...

 

Está certo que fica na quinta colocação, com a mesma pontuação do quarto colocado, Sport, que tem um jogo a menos. Fato é que numa competição tão equilibrada, não se pode desperdiçar chances como a de ontem...

 

CINCO JOGOS PARA O TURNO

A caminhada do Avaí de Gilmar Dal Pozzo mostra que ainda está segura e muito melhor do que podíamos imaginar, ao menos se considerarmos o primeiro objetivo, chegar aos 45 pontos, garantindo a permanência No Brasileiro da Série B.  

 

Para o término do turno, restam cinco jogos, dos quais dois na nossa bela Ressacada e outros três fora dela, a saber:

 

1 - 14/07 – DOM - 16:00 – Vila Nova x Avaí – OBA – Goiânia/GO

2 - 19/07 – SEX - 19:00 – Avaí x Ceará – Ressacada

3 - 22/07 – SEG - 21:00 – Mirassol x Avaí – Campos Maia – Mirassol/SP

4 - 30/07 – TER - 21:00 – Avaí x Botafogo – Ressacada

5 - 04/08 – DOM - 16:00 – Ponte Preta x Avaí – Moisés Lucarelli – Campinas/SP

 

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!