Bom dia, Azurras - nº 5.309
10 DIAS
O
ano está voando, chegando ao fim, e em breve estaremos nas festividades natalinas,
preparando-nos para na sequência saudar o ano novo. Só que nesse intervalo,
exatamente no dia 26 de dezembro, ocorre a reapresentação do elenco avaiano,
com aqueles jogadores que tem contrato, outros que renovaram seus contratos, e
até os novos contratados.
Assim,
como num piscar de olhos, em 10 dias saberemos que jogadores estarão vestindo
nossa camisa, camisa essa que como a torcida, está esperando por alguma alegria
nos últimos três anos, onde só acumulamos fracassos numa gestão que se declarou
inovadora.
Como
o Avaí ainda tem muitos jogadores remanescentes de 2024, fico deveras
preocupado com o rendimento da equipe, até porque assim como na gestão não se
obtém resultados diferentes fazendo as mesmas coisas, no time também, não se
conquista nada com quem não tem compromisso com o clube, e pior, tem DNA
perdedor.
Ao
que tudo indica, as lambanças do encantador de serpentes estão atrapalhando o
trabalho cheio de “boas intenções” do executivo de futebol Eduardo Freeland,
que se confundem na mesma pessoa.
A
bola ainda não rolou para o ano de 2025, mas tudo leva a crer que teremos
grandes emoções, talvez às avessas...
VAMOS COM O QUE
TEMOS
Ainda que tenha aprovado boa parte das contratações feitas até
aqui, a preocupação do torcedor avaiano não é nova e segue escancarada como nos
últimos anos, no meio de campo.
Com a saída do descompromissado e rebelde sem causa Giovanni,
imaginou-se que o Avaí buscaria um meio de campo no mínimo com o mesmo futebol
daquele que saiu, ou muito melhor.
Porém, para o meio de campo, ao que parece, vamos com o que
temos, Andrey, que precisa acordar para a vida e encarar o futebol com muito
mais fome, João Paulo, que não justificou sua recontratação nem mesmo um
contrato tão longo, e Robert Burbano,
literalmente um “achado” no Equador, de quem não tenho a mínima noção de como
jogue.
Preocupante...
PARALELO
Ontem fiz uma postagem de comentário que recebi do amigo
Leonardo Vargas, o Léo, de São João Batista, intitulada “ZAGUEIROS”, clique e
confira, onde ele deu azo ao que estava na “Bom dia, Azurras” sobre a
contratação de Wanderson, mas ele fez uma análise ainda mais aprofundada.
Em
determinado momento do texto, ele coloca que “nosso departamento de futebol não pensa
no coletivo, sai apenas contratando por contratar.” E é o que efetivamente parece.
Só para refrescar a memória de alguns, recorro-me às análises
feitas pelo outro amigo e também personal trainer, Fylippy Margino, nessa mesma
época do ano em 2023, em muitas das suas participações em podcasts e redes
sociais, afirmava que o elenco avaiano não tinha características para formar
uma boa equipe coletivamente, cenário que se confirmou ao longo ao ano.
RESPONSABILIDADE
Antes de qualquer coisa, e isso ficou escancarado na última coletiva
de Eduardo Freeland, ele e o técnico Enderson Moreira receberam mais um crédito
da direção executiva do Avaí, entenda-se Júlio César Heerdt.
Independentemente do que ocorra em 2025, todo o passado dessa
gestão, de 2022 para cá, bem como o ano que está por vir, só há um responsável,
que é o mandatário avaiano.
DESIGUALDADE
Não foi boa a estreia das Leoas Caçadoras na Brasil Ladies Cup, com
derrota de 2 a 0 para a Seleção do Paraguai. Por óbvio, há uma desigualdade
entre um time e uma seleção, o que até certo ponto justifica o placar.
Menos mal, como salientei na “Bom dia, Azurras” de ontem, que
agora a atual direção avaiana resolveu dobrar o investimento no futebol
feminino, que considero altamente salutar, até em respeito a história vitoriosa
do Kindermann e posteriormente Avaí Kindermann.
Amanhã as Leoas Caçadoras voltam a jogar, dessa vez contra o
Pumas, do México, às 16 horas, no Canindé, em São Paulo.
É CAMPEÃO
E por falar em Canindé, a simpática Lusa, Associação Portuguesa de Desportos, está voltando a brilhar no futebol, e começando por sua categoria de base, onde o Sub 20 comandado pelo competente Fabrício Bento da Cunha, conquistou a Copa ConectaFoot Sub 20 no último fim de semana.
Pra quem não lembra, Fabrício foi nosso zagueiro artilheiro no “clássico
do creú”, além de ter sido multicampeão nas categorias de base do Leão como
técnico, tendo revelado nossos principais jogadores.
Na atual gestão, foi deixado de lado, até ser convidado para se
retirar. Na Lusa, fez o que essa diretoria avaiana não conseguiu ainda: conquistar
título!
Parabéns, Fabrício!
Saudações
AvAiAnAs!
Diretoria insensível, totalmente fria em relação ao clamor das arquibancadas, que não se corrige dos próprios erros, pior, segue reperindo-os, não está com nada, não deve permanecer.- RC
O Avaí está terminando como iniciou 2024, contratando mal, apostas, algumas muito ruins como o zagueiro vindo do CRB. Outros envolvidos com “problemas” parados a bastante tempo. E nada de um ou 2 meias de ligação com um mínimo de habilidade. Pelo jeito vamos brigar novamente para ser coadjuvantes no Catarinao e pra não ser rebaixados a Série C. A nossa diretoria quer dobrar a meta da incompetência.
Boa tarde.
Mais uma vez veremos o pontapé inicial com aquela tática de vamos como estamos e no meio do caminho a gente preenche as lacunas.
O Avaí não tem planejamento no que diz respeito ao futebol, é o que se pode dizer, categoricamente, tendo em vista que chegado o final de um ano e início de outro, os mesmos atos repetem-se.
Seria bom saber, junto a esse departamento, quais jogadores da base subirão ou estão nos planos para o ano, posto que até o presente momento o que temos visto em nada é diferente aos anos anteriores.
É impossível que das quase 800 clubes profissionais é deve haver mais o dobro semiprofissional que não se consiga jogadores com maior potencial do que as caçambas que foram despejadas na Ressacada.
Essa impossibilidade, no futebol brasileiro, está lastreada na maracutaia entre técnicos e dirigentes que alimentam esse monstro que encarece o futebol, tornando-o inviável para equipes pequenas e inalcançável para milhares de potenciais jogadores que não conseguem acesso a equipes, sequer, de formação de base.
Mas como o futebol tem dono, é uma atividade que pertence a uma organização, ou seja, não é público, não acredito que tenha volta. O que precisa é as equipes medianas se profissonalizarem e planejarem, executando um planejamento a risca, para, quem sabe, tentar driblar o sistema com coragem e criatividade.
No improviso o que sobra é dificuldades para manter-se ativo e dívidas impagáveis.
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