segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Bom dia, Azurras - nº 5.309

10 DIAS

O ano está voando, chegando ao fim, e em breve estaremos nas festividades natalinas, preparando-nos para na sequência saudar o ano novo. Só que nesse intervalo, exatamente no dia 26 de dezembro, ocorre a reapresentação do elenco avaiano, com aqueles jogadores que tem contrato, outros que renovaram seus contratos, e até os novos contratados.

 

Assim, como num piscar de olhos, em 10 dias saberemos que jogadores estarão vestindo nossa camisa, camisa essa que como a torcida, está esperando por alguma alegria nos últimos três anos, onde só acumulamos fracassos numa gestão que se declarou inovadora.

 

Como o Avaí ainda tem muitos jogadores remanescentes de 2024, fico deveras preocupado com o rendimento da equipe, até porque assim como na gestão não se obtém resultados diferentes fazendo as mesmas coisas, no time também, não se conquista nada com quem não tem compromisso com o clube, e pior, tem DNA perdedor.

 

Ao que tudo indica, as lambanças do encantador de serpentes estão atrapalhando o trabalho cheio de “boas intenções” do executivo de futebol Eduardo Freeland, que se confundem na mesma pessoa.

 

A bola ainda não rolou para o ano de 2025, mas tudo leva a crer que teremos grandes emoções, talvez às avessas...

 

VAMOS COM O QUE TEMOS

Ainda que tenha aprovado boa parte das contratações feitas até aqui, a preocupação do torcedor avaiano não é nova e segue escancarada como nos últimos anos, no meio de campo.

 

Com a saída do descompromissado e rebelde sem causa Giovanni, imaginou-se que o Avaí buscaria um meio de campo no mínimo com o mesmo futebol daquele que saiu, ou muito melhor.

 

Porém, para o meio de campo, ao que parece, vamos com o que temos, Andrey, que precisa acordar para a vida e encarar o futebol com muito mais fome, João Paulo, que não justificou sua recontratação nem mesmo um contrato tão longo,  e Robert Burbano, literalmente um “achado” no Equador, de quem não tenho a mínima noção de como jogue.

 

Preocupante...

 

PARALELO

Ontem fiz uma postagem de comentário que recebi do amigo Leonardo Vargas, o Léo, de São João Batista, intitulada “ZAGUEIROS”, clique e confira, onde ele deu azo ao que estava na “Bom dia, Azurras” sobre a contratação de Wanderson, mas ele fez uma análise ainda mais aprofundada.

 

Em determinado momento do texto, ele coloca que “nosso departamento de futebol não pensa no coletivo, sai apenas contratando por contratar.” E é o que efetivamente parece.

 

Só para refrescar a memória de alguns, recorro-me às análises feitas pelo outro amigo e também personal trainer, Fylippy Margino, nessa mesma época do ano em 2023, em muitas das suas participações em podcasts e redes sociais, afirmava que o elenco avaiano não tinha características para formar uma boa equipe coletivamente, cenário que se confirmou ao longo ao ano.

 

RESPONSABILIDADE

Antes de qualquer coisa, e isso ficou escancarado na última coletiva de Eduardo Freeland, ele e o técnico Enderson Moreira receberam mais um crédito da direção executiva do Avaí, entenda-se Júlio César Heerdt.

 

Independentemente do que ocorra em 2025, todo o passado dessa gestão, de 2022 para cá, bem como o ano que está por vir, só há um responsável, que é o mandatário avaiano.

 

DESIGUALDADE

Não foi boa a estreia das Leoas Caçadoras na Brasil Ladies Cup, com derrota de 2 a 0 para a Seleção do Paraguai. Por óbvio, há uma desigualdade entre um time e uma seleção, o que até certo ponto justifica o placar.

 

Menos mal, como salientei na “Bom dia, Azurras” de ontem, que agora a atual direção avaiana resolveu dobrar o investimento no futebol feminino, que considero altamente salutar, até em respeito a história vitoriosa do Kindermann e posteriormente Avaí Kindermann.

 

Amanhã as Leoas Caçadoras voltam a jogar, dessa vez contra o Pumas, do México, às 16 horas, no Canindé, em São Paulo.

 

É CAMPEÃO

Fabrício, segundo agachado, das esq. para a dir.

E por falar em Canindé, a simpática Lusa, Associação Portuguesa de Desportos, está voltando a brilhar no futebol, e começando por sua categoria de base, onde o Sub 20 comandado pelo competente Fabrício Bento da Cunha, conquistou a Copa ConectaFoot Sub 20 no último fim de semana.

Fabrício, com a taça

Pra quem não lembra, Fabrício foi nosso zagueiro artilheiro no “clássico do creú”, além de ter sido multicampeão nas categorias de base do Leão como técnico, tendo revelado nossos principais jogadores.

 

Na atual gestão, foi deixado de lado, até ser convidado para se retirar. Na Lusa, fez o que essa diretoria avaiana não conseguiu ainda: conquistar título!

 

Parabéns, Fabrício!

 

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!

3 Comentários:

Roberto disse...

Diretoria insensível, totalmente fria em relação ao clamor das arquibancadas, que não se corrige dos próprios erros, pior, segue reperindo-os, não está com nada, não deve permanecer.- RC

Fernando Avaiano disse...

O Avaí está terminando como iniciou 2024, contratando mal, apostas, algumas muito ruins como o zagueiro vindo do CRB. Outros envolvidos com “problemas” parados a bastante tempo. E nada de um ou 2 meias de ligação com um mínimo de habilidade. Pelo jeito vamos brigar novamente para ser coadjuvantes no Catarinao e pra não ser rebaixados a Série C. A nossa diretoria quer dobrar a meta da incompetência.

LUGO disse...

Boa tarde.
Mais uma vez veremos o pontapé inicial com aquela tática de vamos como estamos e no meio do caminho a gente preenche as lacunas.
O Avaí não tem planejamento no que diz respeito ao futebol, é o que se pode dizer, categoricamente, tendo em vista que chegado o final de um ano e início de outro, os mesmos atos repetem-se.
Seria bom saber, junto a esse departamento, quais jogadores da base subirão ou estão nos planos para o ano, posto que até o presente momento o que temos visto em nada é diferente aos anos anteriores.
É impossível que das quase 800 clubes profissionais é deve haver mais o dobro semiprofissional que não se consiga jogadores com maior potencial do que as caçambas que foram despejadas na Ressacada.
Essa impossibilidade, no futebol brasileiro, está lastreada na maracutaia entre técnicos e dirigentes que alimentam esse monstro que encarece o futebol, tornando-o inviável para equipes pequenas e inalcançável para milhares de potenciais jogadores que não conseguem acesso a equipes, sequer, de formação de base.
Mas como o futebol tem dono, é uma atividade que pertence a uma organização, ou seja, não é público, não acredito que tenha volta. O que precisa é as equipes medianas se profissonalizarem e planejarem, executando um planejamento a risca, para, quem sabe, tentar driblar o sistema com coragem e criatividade.
No improviso o que sobra é dificuldades para manter-se ativo e dívidas impagáveis.

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