Bom dia, Azurras - nº 5.470
VITÓRIA DO MAIS VEZES CAMPEÃO
Se é para reclamarmos de alguma coisa na noite de ontem na Ressacada, que seja do tempo, frio, com chuva, impedindo que muitos torcedores fossem ao bom jogo Avaí x Chapecoense, reedição da final do Campeonato Catarinense, agora pelo Brasileiro da Série B.
Por óbvio, não chegou a ser uma partida brilhante, mas como todo o jogo entre as duas equipes, muito disputada, brigada, catimbada, e até tensa, mas prevaleceu o melhor futebol do time comandado por Jair Ventura.
O primeiro tempo da partida foi muito igual, com as duas equipes procurando o gol, mas sem sucesso. Nos 45 minutos iniciais, diria que cada equipe teve seus momentos de domínio, mas sem levar muito perigo ao gol adversário, sem que Igor Bohn, pelo Avaí, ou Léo Vieira, pela Chapecoense, tivessem muito trabalho.
Aliás, se alguém teve oportunidade de abrir o placar na primeira etapa, foi o Avaí, quando na metade de etapa inicial, Alef Manga fez uma bela jogada pelo lado esquerdo do ataque, driblando seu marcador, mas na hora de concluir chutou fraco pela linha de fundo...
Para o segundo tempo, porém, a partida mudou toda em favor do Avaí, com o técnico Jair Ventura tendo sacado JP para colocar Mendes, que deu mais atitude e dinâmica ao time, que foi absoluto, pressionando a Chapecoense desde o primeiro minuto.
E o gol avaiano não demorou a chegar. Foi na pressão. Numa bola dominada pelo goleiro Léo Vieira, o dedicado atacante Cléber chegou junto do goleiro, e numa dividida absolutamente normal, a bola tocou no camisa 99 avaiano e foi beijar a rede: Avaí 1 a 0.
O Avaí seguia melhor na partida, criando várias chances, mas sem colocar a bola onde devia. No melhor estilo “quem não faz, leva”, numa bobeira coletiva da defesa avaiana, a Chapecoense conseguiu o gol de empate aos 29 minutos, com Ítalo, quando o Leão era melhor na partida: 1 a 1.
Verdade seja dita, o Avaí não se abalou com o empate, e nove minutos depois, aos 38, uma jogada de encher os olhos entre Barreto e Mendes, o cruzamento na medida para Hygor fazer o gol da vitória: Avaí 2 a 1.
Até os minutos finais, bem como nos 6 de acréscimo, a Chapecoense pressionou, mas encontrou uma defesa avaiana bem postada, sem que Igor Bohn tivesse que operar algum milagre.
Vitória por 2 a 1 do atual e mais vezes campeão de Santa Catarina, merecida, de quem buscou os três pontos o jogo inteiro, sem se preocupar em fazer cera nem mesmo quando o resultado lhe era favorável, como tentou fazer o ilustre visitante...
O TIME
Como havia comentado na “Bom dia, Azurras” de ontem, não se sabia se o técnico Jair Ventura teria como manter a equipe que vinha jogando por conta do departamento médico, e outra vez o treinador avaiano precisou improvisar na lateral esquerda, sem Mário Sérgio, mantendo o restante do time com a costumeira formação.
Na partida de ontem o Avaí saiu jogando com:
Igor Bohn
Marcos Vinicius, Jonathan Costa, Eduardo Brock e Andrey
Zé Ricardo, JP, João Vitor e Marquinhos Gabriel
Cléber e Alef Manga.
OPÇÕES
Para o banco de reservas o técnico Jair Ventura tinha 12 opções, conforme arte acima.
A primeira alteração do treinador avaiano ocorreu no intervalo, com a entrada de Mendes no lugar de JP.
A segunda alteração, aos 18 minutos da etapa complementar, segunda e terceira, foram as entradas de Barreto e Hygor nos lugares de Zé Ricardo e Alef Manga, respectivamente.
As últimas alterações, quarta e quinta, aos 33 minutos do segundo tempo, entraram Gaspar e Thayllon, substituindo Cléber e João Vitor, respectivamente.
JAIR VENTURA
A vitória de ontem, é inegável, passou pela leitura de jogo do técnico Jair Ventura, notadamente pelas mudanças na equipe, principalmente quando foi cirúrgico na alteração no intervalo da partida. Sacou JP, que não estava bem, para a entrada de Mendes, que cumpriu o que dele se espera.
Se em outras partidas critiquei a opção por Emerson “Negueba” Ramon, ontem o treinador avaiano passou longe, merecendo todos os elogios...
Estamos em sua nona partida, quatro empates, quatro vitórias e apenas uma derrota, 27 pontos disputados, 16 pontos conquistados, com 59,25% de aproveitamento, além de estar outra vez, ainda que momentaneamente, no cobiçado G4.
A tendência é que o Avaí cresça na competição, até porque a equipe precisa de alguns ajustes, mas é inegável que está demonstrando evolução, e esse trabalho precisa ser avaliado de maneira positiva, até porque, para aqueles que diziam que o time estava três jogos sem vencer, agora está três sem perder...
CLÉBER
Falem o que quiserem, critiquem da forma que acharem que devem, mas é inegável que a dedicação do atacante Cléber merece o reconhecimento de todos. Talvez não seja aquele craque que todos imaginam, nem o artilheiro matador que muitos queriam, mas entrega do camisa 99 do Avaí salta aos olhos.
O gol de abertura do placar ontem é uma demonstração inequívoca disso. Um jogador incansável, dedicado, que suportou todas as críticas, mas que a cada partida faz boas partidas, inclusive com muitas assistências. Cléber vem surpreendendo, fazendo por merecer a titularidade na equipe.
O gol de ontem, numa dividida com o goleiro da Chape, premiou todo seu esforço.
Grande Cléber!
RAPHAEL CLAUS
Comentei na sexta-feira, que a arbitragem estava em boas mãos, o paulista de Santa Bárbara do Oeste, Raphael Claus, assim como havia colocado, baseado em dados do amigo e pesquisador Spyros Apóstolo Diamantaras, que sob seu comando, o Avaí tinha perdido seis partidas, empatado uma e vencido outras três...
Apesar de ser FIFA, um ótimo árbitro, creio que pecou ao não marcar pênalti no lance em que o zagueiro da Chapecoense muda a trajetória da bola com o braço nas alturas. Da mesma forma, foi corretíssimo ao não dar ouvidos para a cera de Giovanni Augusto, no lance que originou o segundo gol do Avaí. No cartões, creio que foi severo demais com João Vitor, que nem acertou o teatral jogador da Chapecoense.
De uma maneira geral, fez uma boa arbitragem, mas se alguém tem que reclamar de alguma coisa, esse é o Avaí pela penalidade.
SEM RECLAMAÇÕES
Claro que não foi o melhor público na Ressacada no atual Brasileiro da Série B, nem teria como ser, com o tempo não ajudando em nada, “molhando” a Ilha nos últimos dias e em todo o fim de semana...
Mesmo assim, diante das circunstâncias, 4.998 torcedores de público total, com 3.984 sócios, pode ser considerado um bom público, que por óbvio, não espelha a grandeza de nossa torcida, muito menos o números de sócios, que hoje é de 14.997 associados.
Uma coisa é certa: que esteve na Ressacada, deixou o estádio muito satisfeito com a bela vitória do Leão!
ALEGRIA COMPLETA
Claro que a quarta colocação do Avaí na tabela de classificação, momentânea, é ilusória, até porque o time de Jair Ventura pode perder posições ao longo da 9ª rodada do Brasileiro da Série B, que será completada somente na terça-feira.
Mas mesmo assim, quem dormiu no cobiçado G4 no sábado foi o Avaí, para delírio da galera avaiana que esteve no nosso belo reduto debaixo de muita chuva.
E como não poderia deixar de ser, alegria completa com a vitória do nosso Itabaiana sobre o Caxias, 2 a 1, que deixou muita gente indo dormir emburrada na noite de ontem...
Valei, Tremendão!
COMPLICOU
Não foi o resultado que se esperava, derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG, em Contagem, resultado construído no segundo tempo, que complicou a situação do Avaí Kindermann, deixando o G4 do Grupo A do Campeonato Brasileiro Feminino A2.
Agora a equipe da competente técnica Carine Bosetti terá mais dois jogos para definir sua situação em relação ao campeonato, se segue ou não para a segunda fase. Enfrenta o Minas Brasília, em Caçador, no sábado, dia 7 de junho, confronto direto, e depois, dia 14, contra o Taubaté, no interior paulista.
Vamos torcer para que as Leoas Caçadoras se recuperem na competição, bem como que os dirigentes avaianos tomem vergonha na cara o olhem para o Avaí Kindermann com mais consideração.
Saudações AvAiAnAs!
Bom jogo. Apesar da chuva o gramado da ressacada, tirando uma poça ou outro no segundo tempo, demonstrou estar muito bom de drenagem. E falando na chuva, acho que poderiam ter aberto os Portões para os torcedores do setor B e H (ali acho que tinha umas 4 pessoas) irem para cobertas né? Primeiro que a Mancha continuaria onde estava pq gostam de festar por ali, preservararia os torcedores que nesses setores estavam. Estava no setor D, e apoiaria tal ato.
Nosso técnico mecheu bem, Andrey na lateral me deixa um pouco preocupado, foi notável que o chorão Gilmar, que ontem infelizmente estava doente e desejo melhoras, optou por explorar mais o time no nosso lado que vejo com mais deficiência.
Apesar de ver que bateu na mão do jogador do time adversário de onde eu estava, imagine o árbitro, achei pior que ele o VAR, que não chamou para analisar o lance do penal, pelo visto a gritaria toda que o pessoal do oeste faz, cada vez mais da resultado em pressionar a arbitragem.
Por último, parabéns a todos avaianos que foram a ressacada, em uma noite perfeita para estar em casa, mas por favor, critiquem o manga e elenco, pós jogo, vaiar o cara no aquecimento e até mesmo quando divulgam a escalacao no estádio não ajudará em nada. Sei que é um mala e que não está jogando bem, mas ali é o Avaí, não o Manga.
Acho que a nossa marcação do meio pra trás deixa a desejar. Com muitos espaços. Combate no corpo se da praticamente na linha da nossa área o que faz o adversário ter muita facilidade em chegar. Mas…Vitória irreparável do melhor time melhor elenco e melhor treinador contra os chorões do oeste.
Não pude assistir ao jogo, tive que me contentar com o compacto da Internet. Mesmo assim deu pra ter uma impressão boa da luta pela vitória. O Time vem mostrando raça. - RC.
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