Bom dia, Azurras - nº 5.647
LEÃO SENDO LEÃO
Quem esteve ontem na nossa bela Ressacada,
certamente voltou para casa satisfeito não apenas com o resultado da partida,
vitória de 3 a 1 sobre o então clube que estava no cobiçado G4, o Remo, invicto
nas últimas 8 rodadas, mas principalmente pela atuação do Avaí, que foi
guerreiro, brigou a partida inteira, o verdadeiro time da raça como cantamos em
nosso hino.
Com um adversário de respeito, mas não
imbatível, que veio para a Ilha achando que teria vida fácil, os comandados de Vinicius
Bergantin foram superiores aos do festejado Guto Ferreira, durante boa parte do
jogo, e assim tratou de dar as cartas ainda no primeiro tempo, com Cléber, de
pênalti, após lance em que o zagueiro remista atropelou Emerson Ramos: Avaí 1 a
0.
A vantagem construída no final da primeira
etapa não permitiu que o Remo reagisse, com o Avaí indo para o intervalo de
jogo mandando nas ações.
Para o segundo tempo, tentando descontar o
prejuízo, o time paraense veio mais consistente, mas em um dos bons ataques
avaianos, logo aos 3 minutos, Marquinhos Gabriel tocou para Thayllon, que
serviu Cléber, de primeira, para ampliar o placar num golaço para o Leão: Avaí
2 a 0.
O Remo descontou aos 26 minutos, numa falha de
marcação da defesa, com João Pedro mostrando oportunismo: 1 a 2 Avaí.
Mesmo com a boa diferença no placar, a partida
seguiu bem disputada, e num outro bom ataque avaiano, aos 36 minutos
complementares, Léo Reis, em seu primeiro toque na bola, fechou o placar: Avaí
3 a 1.
Até o fim da partida, as duas equipes brigaram
para mexer no placar, além de brigarem no tapa, com boas chances para os dois
lados, mas a vitória avaiana foi merecida, com o Leão sendo Leão, mandando em
seus domínios para somar mais três pontos na tabela de classificação.
O Avaí segue seu papel de coadjuvante na
competição, enquanto que o Remo viu seu sonho de voltar para a elite do futebol
brasileiro, afastado desde 1994, tornar-se mais complicado...
O TIME
Como havia comentado na “Bom
dia, Azurras” de ontem, não sabíamos que equipe o técnico Vinicius Bergantin
colocaria em campo, ou se manteria o time que vinha jogando, por várias razões,
mas de uma maneira geral, manteve a estrutura do time.
Na partida de ontem o Avaí
saiu jogando com:
Otávio
Marcos Vinicius, Anderson
Jesus, Eduardo Brock e Mário Sérgio
Zé Ricardo, JP e Marquinhos
Gabriel
Thayllon, Emerson Ramon e Cléber.
OPÇÕES E ALTERAÇÕES
Para o banco de
reservas o técnico Vinicius Bergantin tinha 12 opções, cinco das quais oriundas
das categorias de base do clube, além de outros dois que começaram a partida.
A
segunda e a terceira substituições foram feitas aos 28 minutos do segundo
tempo, com as entradas de Josmar e João Vitor nos lugares de Thayllon e JP,
respectivamente.
Um pouco maios tarde, 34 minutos, outras duas
alterações: Léo Reis e DG entraram nos lugares de Emerson Ramos e Cléber,
respectivamente.
VINICIUS BERGANTIN
A vitória de
ontem, é inegável, passou pelas digitais do técnico Vinicius Bergatin, que
ontem teve um elenco mexido em função de suspensões e contusões, diminuindo o
leque de suas escolhas para a partida.
Estamos em sua 37ª partida,
com o técnico avaiano em sua 9ª partida, estando invicto nas últimas 7
partidas, com 3 empates e 4 vitórias, 27 pontos disputados, 15 conquistados,
com 55,55% de aproveitamento, similar aos dos clubes que estão no cobiçado G4.
Mais uma vez tivemos
uma prova cabal ontem de que os problemas fora das quatro linhas prejudicaram
os trabalhos dos treinadores que comandaram o time, tanto Jair Ventura quanto
Bergantin, que merece ser olhado com mais boa vontade pela torcida e pelos
dirigentes.
CONSTATAÇÃO
A vitória de ontem serviu para mostrar que, em
condições normais de temperatura e pressão, esse time do Avaí, apesar de suas
limitações e carências, poderia brigar por melhores posições na tabela de
classificação.
De qualquer forma, foi muito bom ver o time
outra vez sair de campo aplaudido pela torcida, não sem antes agradecer ao
apoio vindo das cadeiras azuis e brancas da nossa bela Ressacada.
Mais uma vez, é preciso repetir, o Avaí tropeçou
nas próprias pernas, ou seja, na incompetência dos dirigentes que rasgaram “din-din”
desde 2023...
VIOLÊNCIA
Lamentável sob todos os aspectos, o que
ocorreu na Ressacada ontem, invasão da torcida remista os setores destinados
aos avaianos, e igualmente lamentável as agressões que ocorreram antes da partida,
quando torcedores do Avaí boquearam a passagem de um Uber com torcedores do
time visitante, com consequências desastrosas.
Futebol pra mim é diversão, entretenimento, e
é no estádio que aproveito para reencontrar muitos amigos.
As cenas de ontem apenas afugentam ainda mais aqueles
que querem estar no estádio com suas famílias.
É preciso dar um basta nisso com punição exemplar
desses arruaceiros travestidos de torcedores.
Saudações AvAiAnAs!





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Boa Noite
O grupo está provando que queriam o acesso no mínimo.
Más a diretoria mostrou que não.
Violências gratuitas nos estádios.
Geralmente são produzidas por organizadas, infestadas de criminosos.
Ou a CBF, e os órgãos públicos juntamente com as diretorias dos clubes no Brasil se unem e combatam com rigor esses machões quê agem em bandos causando pânico, e sofrimento a verdadeiros torcedores, ou os estádios terão em suas acomodações só essa categoria de público.
Pois nós, pais, crianças, mulheres, idosos e torcedores portadores de necessidades especiais como meu filho, deixaremos de frequentar os estádios para não sermos vítimas de violência gratuita.
E aí, será a falência dos clubes.
Pois é eu fui ao jogo e vi o Avaí jogando como se fosse uma final de copa do mundo, com disputa, jogando pra ganhar. Então pergunto: por que esses mesmos jogadores não se esforçaram para ganhar outras partidas, inclusive com time na faixa de rebaixamento? A mim esse caras não me engano.
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