Bom dia, Azurras - nº 5.689
SÁBADO DE LAMENTAÇÕES
O último sábado
do ano foi “invadido” por uma série de lamentações, com a divulgação de uma
carta de Mike Melby, possível investidor da pretensa SAF do Avaí, cujo teor revela
fatos mais do que evidentes, que já foram descritos ao longo do tempo nesse
espaço, principalmente após as atitudes dos dirigentes avaianos em relação a
transformação do clube associativo numa SAF.
Fato é que a carta
do investidor, juntada no ‘Pedido de Reconsideração’ feito na véspera do Natal,
não foi suficiente para mudar o entendimento do Tribunal de Justiça, que
manteve os efeitos da liminar concedida pelo Juízo da 6ª Vara Cível da Comarca
da Capital.
Clima tenso nos
bastidores...
SAF – BDA
nº 5.687 – 26/12/2025
E por falar em SAF no Avaí, conforme publicamos na última quarta-feira,
o Avaí foi para mais uma tentativa de tentar conseguir barra a liminar que
atingiu a Assembleia Geral do clube, suspendendo seus efeitos que atingiram a
decisão de associados e conselheiros.
Outra vez, sem entrar em detalhes, o “Pedido de Reconsideração”
impetrado pelo clube não surgiu o efeito desejado e a liminar do Juízo de
origem, emitida no último dia 18 de dezembro, segue produzindo seus
efeitos.
HAVIA ALGO DIFERENTE
O caminho percorrido pela direção do Avaí, com clareza solar, mostra que
a convocação da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, bem como para
a Assembleia Geral do clube, escancarou que o objetivo não era apenas abrir um
novo CNPJ.
Como colocado por Mike Melby, já existia um acordo para a implementação
imediata de capital, que culminaria com a venda do futebol avaiano para a
SAF...
NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA
Sem querer parafrasear Carlos Drummond de Andrade, mas nas ações dos dirigentes
avaianos, dos que estão saindo e os que irão entrar, “tinha uma pedra no meio
do caminho”, em forma de liminar, deferida no último dia 18 de dezembro, e foi justamente
ela que impediu, ao menos num primeiro momento, a venda do clube.
“A
disposição e a capacidade do Investidor de prosseguir com o investimento
proposto e de alocar recursos para eventual financiamento interino...”, ou seja, o acordo inicial implicava num pequeno “adiantamento” de
milhão de dólares para tirar o clube desse caos financeiro causado pelos próprios
dirigentes avaianos, todos...
VÍCIOS DE ORIGEM – BDA nº 5.679 – 18/12/2025
“Ainda que respeite a opinião de todos, notadamente do presidente da
mesa do Conselho Deliberativo do Avaí, Alessandro Balbi Abreu, bem como do
associado Tullo Cavallazzi Filho, ao menos pelo que pude acompanhar da reunião
extraordinária da última segunda-feira, quando estava em Lages, mas alinho-me
nas colocações feitas por outro associado, Nilto Osvaldo Rodrigues, no que
concerne as duas convocações feitas, tanto da reunião extraordinária do CD, bem
como da Assembleia Geral, que foram embasadas no artigo 46, letra “u”, do
Estatuto do clube.
O que está se pretendendo fazer é a criação de uma SAF 100% do Avaí, e
para isso, o embasamento jurídico teria que buscar guarida em outro artigo, o
que julgo ter vícios formais em ambas as convocações, merecendo outro
enquadramento, até porque tal assunto exige um quórum qualificado para o que
está sendo pleiteado.”
ERRARAM
Já disse aqui e repito, creio que o grande problema dos dirigentes avaianos
foi não ter dado ouvido às colocações feitas pelo conselheiro Nilto Osvaldo
Rodrigues, que endossei, que tem recebido o respaldo nas decisões judiciais,
quer na Vara de origem, quer em segunda instância, por duas vezes...
O processo de transformação do Avaí em SAF jamais poderia ser conduzido
de forma açodada, como está sendo, principalmente pelo desrespeito ao que
estabelece o estatuto do clube, cuja ilegalidade no “modus operandi” acabou
desnudada por três decisões judiciais.
Saudações AvAiAnAs!






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