Sem goleiro definido

Ontem à noite, no Centro da cidade, batendo um papo com o avaiano Kowalski, goleiro de futebol de salão em outrora, analisamos as atuações de Renan, desde que voltou da Seleção Brasileira.

Efetivamente, parece que a camisa canarinho não fez bem ao moço de São João Batista. Por oportuno, Renan tem um histórico curioso dentro do Avaí, de onde já foi dispensado algumas vezes, quer por deficiência técnica, quer por indisciplina.

Hoje, o goleiro titular do Avaí, que anda com o nariz muito empinado, vem sofrendo uma enorme bateria de críticas por suas sucessivas falhas.

Trocando em miúdos, o técnico Silas deu a chance que todo reserva queria, mas Renan não aproveitou, começando seu "calvário" na penosa que engoliu em Ipatinga...

Contra o Imbituba, mal foi acionado, pelo domínio do Leão e pela incompetência do time da Zimba. Contra o Metrô, ainda que a zaga tenha falhado, pulou no gol deles com “braço de jacaré”, ou seja, com braços encolhidos, curtos.

No domingo, quando o Avaí estava melhor em campo, deixou que Lima cabeceasse uma bola que era para ser do goleiro. Além disso, no quarto gol também falhou. E não me venham dizer que pegou o pênalti, até porque não precisava ter cometido o mesmo.

Renan tem jogado muito longe do gol, suas saídas são atabalhoadas e seus saltos nunca visam a bola. Pula ao acaso.

Coincidentemente ou não, também ontem à noite, o avaiano Rafael Vidal Eleutério, do blog vidAvaí, publicou “O incrível salto nulo de Renan”, de onde extraímos a ilustração anexa.

Infelizmente para nós, numa semana em que temos duas decisões, Ipatinga, pela Copa do Brasil, e além pontes, pelo Catarinense, não temos o goleiro titular definido.

E volto ao que disse ontem: se quiser manter sua coerência, Silas deverá escalar Zé Carlos para o próximo jogo ou fazer a estreia de Aleks.