Bom dia, Azurras!

Sinal de alerta ligado
Dois jogos, duas derrotas. Sete gols sofridos e apenas um gol marcado. Como consequência, a lanterna do Campeonato Brasileiro nas duas primeiras rodadas.

O Avaí voltou a jogar mal. Muito mal. Quando fez 1 a 0, ainda no primeiro tempo, com Fábio Santos, ganhou um gol e a vantagem no placar, já que em campo o Atlético Mineiro era senhor das ações.

Foi assim, dominando sem dificuldade todas as ações do jogo, que os mineiros empatariam a partida na primeira etapa, após cobrança de escanteio.

Pior para o Avaí. No segundo tempo, mais dois escanteios e mais dois gols para o Galo. Dessa vez, os dois de cabeça...

Estava definido o placar e dessa vez nem tivemos o “artilheiro” Revson para auxiliar nosso adversário.

Começo de campeonato ruim, péssimo, que pode custar muito caro no final...

Sem destaque
Vou eximir de culpa o goleiro Renan. Os gols atleticanos aconteceram em função da péssima marcação da defesa avaiana. Nossos dois zagueiro, Cássio e Gustavo Bastos, não estiveram bem, principalmente o segundo.

Nossos alas, ou laterais, não estavam no jogo. Na lateral direita, George Lucas parece ter estado num confinamento. A querida Carmen Fuhrmann, do blog “Elas gostam de futebol”, que sentou ao meu lado no primeiro tempo, me contou a história de seu porquinho Dedé, que contarei aos amigos leitores oportunamente. George Lucas é um Dedé. Está redondo, lento. Não marca, não apóia. No outro lado, Julinho esteve, como está, com a cabeça no mundo da lua: na lua da negociação com outro clube. Foi muito mal.

No nosso meio de campo, Acleisson conseguiu ser melhor que Marcinho Guerreiro, mas ambos ficaram devendo. Marquinhos fez sua última partida pelo Leão, ao que tudo indica, de forma melancólica. Não brilhou. Enquanto isso, seu xará Gabriel continua acreditando na cigana. Fraco.

No ataque, Rafael Coelho e Fábio Santos, ambos discretos, mas deu para perceber que o segundo tem jeito de artilheiro mesmo.

O Avaí, se quiser permanecer na elite do futebol brasileiro, precisará rever seus conceitos. Futebol não é para amadores.

Definição
Escrevi na sexta-feira: “Já encheu o saco essa história de que esse vai para o Grêmio, aquele para o Benfica e o outro para o Corinthians. Creio que a direção do Avaí precisa agir com rapidez. Está mais do que comprovado, que jogador dividido entre ficar no clube ou tentar a sorte com um contrato melhor em outro, não rende.”

Escrevi no sábado: “As especulações continuam e me preocupa muito o desempenho em campo de jogadores que passam o tempo todo dando entrevista sobre o interesse desse ou daquele clube. Espero que o Avaí tenha uma postura profissional e faça valer seus contratos, cobrando as respectivas multas rescisórias. Chega de blefe e de calote!”

Vamos empurrar essa situação de indefinições até quando?

Mudou e errou
O técnico Paulo Silas do Prado Pereira mudou seu esquema de jogo, saindo daquele seu tradicional esquema 3-5-2 para um 4-4-2. Não deu certo.

Independente de esquema, de tática, de estratégia, Paulo Silas do Prado Pereira precisa entender de uma vez por todas, que DEVE escalar os jogadores que estão melhores condicionados.

Partindo dessa premissa, não há como deixar o jogador Estrada no banco de reservas. Optar por Marcos Gabriel, é querer jogar sempre com um jogador a menos na marcação e na criação de jogadas.

Se o esquema tático poderia surtir efeito, a escalação condenou o Leão a mais uma derrota.

Nem sempre é ele
O jogo transcorria normalmente e o Avaí não se encontrava em campo, nem conseguia achar uma brecha para ameaçar o Atlético Mineiro. Após sair o terceiro gol do time de Minas Gerais, o técnico Paulo Silas do Prado Pereira resolveu atender aos apelos da torcida avaiana, presente em pouco número, de colocar Estrada. No mesmo momento, também colocou Maurício Alves.

Não que as substituições chegassem ao que o técnico avaiano queria, mas não há dúvidas de que o rendimento do time mudou.

Em determinado momento, a bola chegou ao ataque, no pés de Fábio Santos, que tocou para Estrada. O colombiano deixou a bola para a conclusão de Maurício Alves, livre, de frente para o gol, que acabou isolando a bola, chutando nas arquibancadas.

Foi quando meu vizinho de cadeira, Vidal, disse: “Isso, esse chute, não é culpa do Silas...” E olha que Vidal, o da foto, não é um grande admirador do trabalho de Silas...

Inacreditável

O público do jogo de ontem, segundo o Avaí Futebol Clube, foi de 4.561 torcedores, muito aquém daquele de quarta-feira.

Efetivamente, aquela atuação “sinistra” do meio de semana acabou por gerar um duro golpe na torcida avaiana, que sentiu.

A foto acima, tirada após 15 minutos do término do jogo, num reduto 100% avaiano, a Toca do Leão, reflete bem o que “sobrou” de nossa entusiasta torcida.

Ninguém engana ninguém. Com um time sem vibração, sem compromisso, o esvaziamento das arquibancadas vai continuar. E a “gelada” será dividida entre poucos...

Mal educado
Extremamente infeliz, um funcionário das categorias de base do Avaí, ao conceder entrevista para as rádios da cidade. Sem respostas claras, querendo demonstrar mais intimidade com um jogador avaiano do que deveria, bajulou o atleta por sua história e não pelo que fez durante esse ano.

Pior que isso, embasou sua “opinião” sobre o que o piloto de autorama havia comentado. E para enfatizar ainda mais seu despreparo, escolheu um repórter da rede de baixa sabedoria para rasgar elogios ao mesmo, numa atitude completamente desnecessária e constrangendo aos demais repórteres.

Para quem é chamado de “professor” agiu como um aluno muito fraco, prestes a “rodar” no exame final...

Bom domingo! (Se é possível com mais essa derrota...)

Saudações AvAiAnAs!