sábado, 26 de maio de 2012

Como R7 antecipou há seis meses, Fielzão não será do Corinthians

Promotor do Ministério Público confirma o que o portal publicou em 14 de dezembro
Do R7
R7 foi o primeiro veículo de comunicação do Brasil a antecipar que o Fielzão não seria do Corinthians, no dia 14 de dezembro do ano passado. Nesta sexta-feira (25), o promotor do Ministério Público (MP) Marcelo Camargo Milani confirmou o mesmo fato, reproduzido na imprensa.

O promotor ingressa nesta sexta com uma ação contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), por improbidade administrativa na concessão de incentivos ao estádio do Corinthians, anunciado como sede paulistana para a Copa do Mundo de 2014.

O Corinthians, a construtora Odebrecht e os fundos que gerenciam a construção também estão na mira da Justiça, que busca o pagamento de multa no valor de R$ 1,74 bilhão.

O documento do MP diz que o prefeito renunciou a R$ 42 milhões em impostos, que deixaram de ser arrecadados pela cidade.

Exclusivo: Fielzão não será do Corinthians
Na época, o R7 revelou que o verdadeiro dono do estádio será o fundo imobiliário Arena, a ser administrado pela empresa BRL Trust Serviços Financeiros, ambos incluídos no processo.

O então presidente do Corinthians, Andres Sanchez, disse, em resposta à reportagem publicada pelo R7, que o Timão seria dono do estádio em dez anos, quando pagasse o financiamento. Contudo, conselheiros logo desmentiram.


O empresário e conselheiro vitalício Osmar Stábile disse que a criação de um fundo imobiliário (pela BRL Trust) para administrar e gerir o Fielzão não garantirá a propriedade do estádio ao clube.

- Do jeito que eles estão fazendo, o Corinthians entra com o nome, dá dinheiro para terceiros [os cotistas do fundo] e perde a propriedade do estádio.

O conselheiro do clube afirmou que o Corinthians não conseguirá ser o dono do estádio nem no período de dez anos, ao contrário do que garantira Andrés.

- Isso é o que o diretor de marketing dele [Luis Paulo Rosemberg] diz e ele acredita. Pelo amor de Deus. Qualquer pessoa razoavelmente informada sabe que os donos do estádio serão os cotistas do fundo imobiliário. Isso está na lei que criou os fundos imobiliários. Não é questão de opinião. E todo cotista vai querer o seu dinheiro investido de volta, com juros e correção monetária. O Corinthians ficará refém dos investidores. Para recuperar o estádio terá que remunerar - e muito bem - quem investiu.


Nota do Blogueiro: O exemplo que ocorre em São Paulo, pode perfeitamente servir para o Sul da Ilha. Sem conhecer o que o Avaí Futebol Clube tem de projeto para sua Arena (ninguém conhece, creio...), ainda insisto que para nossa realidade seria mais interessante fecharmos o anel superior da Ressacada, nos moldes do que hoje são os setores C, D e E, ou ainda num outro projeto, cortar as curvas atrás dos gols (setor da Mancha e do placar eletrônico), construindo ali o que se denomina "tobogã", como no Pacaembu.


O resultado seria uma ampliação considerável do estádio Aderbal Ramos da Silva, e o mais importante, o Avaí Futebol Clube continuaria caminhando com suas próprias pernas.


O que está ocorrendo no "Fielzão", pode servir de alerta para algumas "inteligências" avaianas...

2 Comentários:

JAISON EDUARDO disse...

Eu tbm só a favor de fazer exatamente o que vc disse Andre pois temos um belo e relativamente novo estádio,acontece que tudo é feito sem transparência e os interesses obscuros são muitos,como na política uma obra grande é mais interessante né.

André Tarnowsky Filho disse...

Jaison Eduardo,

Por mais que cresça o patrimônio do clube, qualquer que seja a parceria, afetará a autonomia do Avaí.

Prefiro uma ampliação gradativa da Ressacada...

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