O Avaí e a imprensa, by Gilberto Rateke Jr.
Hoje não falarei da partida de ontem. Pois, por razões pessoais não pude acompanhá-la.
Só sei que as duas partidas que assisti do Bragantino, nesta série B, foram suficientes para eu constatar ser o pior, ou um dos piores times, deste campeonato.
Mas, vez ou outra, os ouvidos faziam questão de “chamar” a minha atenção para o rádio (na verdade o celular com rádio). E pelo visto, melhor, pelo ouvido constatei que não perdi muita coisa!
Verdade seja dita, os únicos três times que se destacaram na série B neste ano, são os atuais três primeiros colocados. Mas isto não é nenhuma novidade, afinal a pontuação já delimita este fato.
Porém, a quarta vaga, excluindo os atuais cinco últimos colocados, poderia ser de qualquer dos outros doze times da série B. E na série A do campeonato brasileiro a situação não está muito diferente disso. Excluindo os quatro primeiros colocados e os cinco últimos (apesar de alguns recentes bons jogos do Bahia), os outro 11 times se equivalem.
Ou seja, o futebol brasileiro está numa “crise” das brabas!
Contudo, não é disso que eu quero falar. Fiz questão de escrever este texto para registrar um fato incomum que ouvi, ontem, pelo rádio após o jogo do Avaí.
Afinal, falamos (ou eu algumas vezes falo) mal dos ditos comentaristas esportivos de rádio e TV. E como ontem o que foi dito é algo bom, muito bom por sinal, faço questão de anotar o registro.
E não vou omitir “o milagre” nem “o santo”.
Já haviam se passado alguns minutos do término da partida, quando o comentarista Polidoro Jr., na RegionalFM, disse algo muito importante, mais ou menos assim:
Agora é a hora do torcedor do Avaí mostrar o seu valor. Não adianta o sócio rasgar a carteirinha e/ou deixar de pagar a mensalidade. Neste final de ano rescisões precisarão serem feitas. Além de pagamento de férias, décimo terceiro. É neste momento que o torcedor precisa apoiar o time. O sócio precisa pagar a mensalidade em dia. E se puder antecipar uma, duas ou até mesmo três mensalidades. Pois o clube está precisando desta força, sob pena do ano que vem ser pior do que este.
Talvez não tenham sido bem essas palavras. Mas o conteúdo, o teor, é esse mesmo!
Precisou, depois do Avaí ser rebaixado, penar “um ano” na série B, para eu ouvir alguém da imprensa incentivar a torcida a se fazer presente.
Antes tarde do que nunca.
Mas será que não terá sido tarde demais?
* O avaiano Gilberto Rateke Júnior é proprietário do blog Avenida 1976 e colaborador do portal Todo Esporte SC
Poli da um banho! E com essa declaração aumentou o credito comigo. Alem de ter credibilidade tem imparcialidade. Bem diferente da turma do INFOESPORTES (um cara que so usa roupa preta) que pedia para o torcedor Avaiano nao ir ao estadio, que o time ja tinha caindo, coisa e tal, ontem no programa (Esportes Total RIC) disse que seria um jogão e que a torcida não podia abandonar o clube. Brincadeira! Isso isso é ser profissional e imparcial? Pelo jeito esta querendo uma vaguinha na RB$.kkkkkkk
RATEKE, VÁ LÁ QUE O TORCEDOR AJUDE, MAS É MUITO IMPORTANTE QUE DO OUTRO LADO O PRESIDENTE GASTE COM CRITÉRIO. O TORCEDOR NÃO SE SENTE ESTIMULADO A AJUDAR, QUANDO UM DIRETOR DE FUTEBOL ESTILO RAINHA DA INGLATERRA RECEBE POLPUDO SALÁRIO PARA COMER CAMARÃO E TRAZER MAIS PREJUÍZO AO CLUBE, PRA FAZER CONTRATOS QUE TRAGAM MAIS PROBLEMAS (EMPRÉSTIMOS DE R. SANTOS E CS10.
O ZUNINO TEM DE APLICAR NO AVAÍ O ZELO ADMINISTRATIVO QUE UTILIZA EM SUA EMPRESA PARTICULAR. AÍ, SIM, VAI SER FÁCIL PEDIR MAIS AO TORCEDOR. - Roberto Costa
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