segunda-feira, 27 de abril de 2015

O PRIMEIRO JOGO, by Roberto Costa

Não se viu um futebol de belos lances entre o Joinville e o time do Estreito. Aliás, como é comum em jogos de decisão, onde a ansiedade aumenta, o nervosismo campeia e o medo de arriscar impera. Resultado, quase sempre sai um futebol feijão com arroz, com excessos de zelo, ligações diretas e muitas bolas pro mato. Foi o que se viu.

Diria que o Joinville saiu-se melhor, porque tirou proveito da estratégia que elegeu e colocou em prática. Sua tônica era não perder e se possível obter a vitória jogando por uma bola, como se diz. Ao time do Estreito cabia sair para o jogo, sair vencedor, o que traria para si a oportunidade de jogar em Joinvile por um empate, mas não foi feliz no seu intento.

Do jeito que ficaram as coisas, as facilidades estratégicas privilegiam o Joinville,  muito embora nada se possa considerar decidido, pois uma vitória simples do time do Argálico lhe dá o título, coisa que não pode ser descartada, haja vista o equilíbrio entre os dois times.

No quesito arbitragem, Célio Amorim, enfim, fez um bom trabalho, muito embora tenha cometido um pecado. Se não deu cartão para Thiago Heleno a dois minutos de jogo, cartão que o tiraria do segundo jogo, porque seguiu um critério de não aplicá-los muito cedo, então pipocou no segundo tempo, quando deixou de punir o jogador por conta de um outro carrinho sobre adversário, na posição de lateral esquerdo. Mas surpreendeu, esperava uma arbitragem nervosa e complicada, coisa tão comum em Célio Amorim. 

Agora, só nos cabe esperar pacientemente uma semana inteira, eis que tudo ficou para o segundo jogo, no próximo domingo, em Joinville, sob a batuta do Sandro Meira Ricci.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: JEC

6 Comentários:

Anônimo disse...

RC, começou torcendo para o Avaí, mudou para a Chapecoense e agora é torcedor Joinville. Haja guarda roupas para por tantas camisas.

Forte abraço, Juca!

Anônimo disse...

JUCA, dentro de campo o forte do teu time é a porrada, então, Juca, com oito pendurados certos cuidados tiveram de ser tomados, vocês tiveram que aliviar as botinas.
É que mesmo com os sopradores jogando junto, tudo tem limite. Vocês tiveram que privilegiar mais a bola e aí ficou claro que muitos do time de vocês ainda não tinham sido apresentados a ela, tás compreendendo?
O Célio ainda quebrou o galho para o Thiago Heleno, não dando cartão, mas foi o máximo que ele conseguiu fazer.
Pô, como tudo fica mais difícil sem poder usar a mão, hein, Juca?
Cara, foi bom te rever no pedaço, pensei que estavas acamado.
Roberto Costa

guilherme disse...

jucagão, sem falso moralismo ou vais me dizer que tu não torce contra o Avaí??

André,l passaram o primeiro clássico do horário ruim das 19:30 para o horrível das 22:00 da madruga. A CBF e a Globo acha que ninguém trabalha no outro dia...

André Tarnowsky Filho disse...

Juca,

O nosso guarda roupa, meu, do RC e dos avaianos, é bem simples: azul e branco!

Porém, quando não estamos em campo, torcemos para quem joga sem as benesses da FCF, CBF e correlatos. Simples assim.

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Sem a mão, dentro e fora de campo, fica tudo mais complicado para eles...

André Tarnowsky Filho disse...

Gui,

Dorme mais cedo na quinta e fica tudo certo. Vais dormir de madrugada, mas será por um bom motivo, podes anotar...

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