domingo, 5 de março de 2017

TESTE DE SOM GERA SURDOS, by Alexandre C. Aguiar

Há quem diga que após vencer o 1o. turno do campeonato catarinense, o Avaí deve dar um descanso aos seus principais jogadores (sic!) e testar novas formações, com vistas, até, quem sabe, apresentar algo novo para a série A?
Testar? É sério isso?
O Avaí tem é que jogar bola com o que tem, isto sim. Isso aqui não é seleção brasileira que busca jogadores de terceiros e quartos escalões para, depois, pinçar um ou dois e utilizar no time principal. Estamos falando de Avaí Futebol Clube, com elenco no fio da navalha e dinheiro usado no limite.
Se a torcida do Avaí já não comparece em jogos importantes e nos medianos prefere assistir pela Fox, imagina ver em campo um elenco desmotivado para “ganhar” alguns pontinhos e esperar pelas finais do Estadual? Se os “alemões” não empolgam, quando se terá torcida para ver coxas-coladas?
E não é apenas por torcida. Time que treina muito não joga sério. Diversas formações para se achar um time, não se acha um jogador que preste. Ou seja, pode-se estar fadado a um fracasso monumental, porque se quer poupar quem já se poupa.
É por essas e outras que vivem chamando nosso time de golfinho: numa temporada sobe e noutra desce. Ou paramos com esta mediocrização do Avaí, ou esqueçam a série A e passem a juntar dinheirinho para assistir à serie B em 2018.
* Alexandre Carlos Aguiar é associado do Avaí FC e proprietário do blog Força Azurra

6 Comentários:

Carlos avaiano disse...

Segurança nos clássicos

O esporte foi inventado para termos momentos de confraternização, relaxar as tensões do dia a dia e o principal, fazer amigos independentemente das cores ou clubes que torcem.
Nas arquibancadas se vê seres humanos e como tal devem agir como tal.
Quando vimos as cenas de horrores, como recentemente em São Paulo e Rio de Janeiro, fica difícil de entender como podem seres humanos se transformarem em bestas humanas, tirando o brilho do espetáculo e causando dores e óbitos gratuitamente.
Torcida única em clássicos não será a solução.
Façam o seguinte:
Só entram os sócios dos dois clubes, pois sócios têm cadastro nos seus respectivos clubes, e caso algum sócio se envolva em violência, ficará fácil a punição. Perda da condição de sócio por ex. e responder criminalmente por seu ato.
Assim se mantém a festa dos humanos racionais, pois milhares não devem serem punidos por atitudes de dezenas de irracionais.

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Respeito sua opinião, colega, mas não concordo. Um pai de família que vá ao jogo naturalmente, não sendo sócio, não pode ser impedido de entrar no estádio por causa de meliantes. O que se deve fazer é investigar, achar e punir exemplarmente estes arruaceiros. Eles são os verdadeiros cânceres pela violência no futebol e não a população. E neste ponto, culpo a polícia e demais administradores públicos pela baderna que se tornou o futebol.

André Tarnowsky Filho disse...

Carlos Avaiano,

Seria elitizar demais o futebol, mas creio que os grandes problemas não está em quem não é associado, mas nos "malas" infiltrados em torcidas organizadas.
As organizadas é pre que precisam se "organizar"!

André Tarnowsky Filho disse...

Aguiar,

Assino contigo.
E olha que está bem fácil fazer essa depuração, hein?

Carlos avaiano disse...

Concordo com os amigos, mas se for pra punir geral então que nos clássicos de risco seja feita uma triagem, porque esperar pela púnição aos criminoso infiltrados, esqueçam, no Brsasil é assim, soltam assassinos e elegem corruptos.

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