ARBITRAGENS ESTÃO PISANDO NA BOLA, by Roberto Costa
Na série A, agora que a competição afunila, as arbitragens estão pisando
na bola, estão se encarregando de ofuscar o brilho do certame.
Pipocaram em diversos jogos os conflitos resultantes de erros na
mediação.
E para completar
o festival de negatividades da semana, tivemos os lances de pugilato no
Grenal e a verdadeira batalha campal no Maracanã, coisa de minorias
insanas, gente(?) que deve ser devidamente identificada e banida dos
jogos, se quisermos um futebol brasileiro forte, sem o povo a fugir dos
estádios.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC
Dois erros terrivelmente gritantes
favoreceram os dois clubes que disputam palmo a palmo a ponta da tabela,
o que pode não significar uma simples coincidência.
O
impedimento no primeiro gol do Flamengo, no jogo do Maracanã contra o
Corinthians, foi tão escancarado, que Daronco sequer precisava de
valer-se dos préstimos do auxiliar. A posição irregular do jogador do
Flamengo podia ser verificada de qualquer posição do gramado. Mas o
auxiliar correu em direção ao centro, sinalizando a "perfeição" do
lance, e Daronco (Ah, esse Daronco!) rapidinho validou o gol.
O
outro lance de meridiana clareza, que a arbitragem optou por não
assinalar, foi o pênalti contra o Palmeiras, a favor do Sport Recife. O
pênalti aconteceu no alto, a três metros de altura, num visual
privilegiado a qualquer árbitro que pretenda desempenhar um bom
trabalho. Na bola cruzada, o zagueiro palmeirense subiu mais que todo
mundo, e com o braço erguido acima da cabeça interrompeu a perigosa
trajetória da bola dentro da sua área. É muito difícil aceitar que o
árbitro não tenha enxergado, pois nenhum obstáculo houve no lance que
possamos considerar como prejudicial à sua visibilidade.
Em
Minas, entendo que o time do Estreito também foi lesado, mas apenas na
falta que originou o primeiro gol do Atlético. Não passou de uma
dividida de bola, o lance deveria seguir. Quanto à penalidade máxima
reclamada, confesso que ainda que atentamente observado o lance, por
nenhum dos três ângulos mostrados na TV se consegue constatar a carga do
goleiro sobre o atacante, que tentou chutar a bola e, não tendo
sucesso, jogou-se ao chão, tentando encenar a falta. As reclamações, a
ira, os desabafos, ficam mais por conta do nervosismo dos atletas diante
da situação difícil do clube.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC
2 Comentários:
RIDÍCULO
Somente os da Mesa Bicuda viram pênalti a favor do time do Estreito no jogo de ontem em Minas. O pessoal da Guarujá foi menos apaixonado e conseguiu olhar com isenção o lance, nem Paulo Brito viu pênalti.
Aliás, os da Mesa Bicuda, em sua arte de fazer a cabeça dos torcedores alvinegros contra arbitragens, sonegaram as imagens do pênalti sobre Dudu, no jogo contra o Palmeiras, muito mais pênalti que esse reclamado ontem.
Segundo os da Mesa Bicuda, o presidente do time do Estreito criticou os da arbitragem do jogo de ontem em pleno estádio, tendo ao lado ninguém mais nem menos que Ana Paula, aquela madrinha abençoada e meteórica, de tantas alegrias produzidas numa certa campanha de uma Copa do Brasil.
Depois daquele desempenho, Ana Paula parece que desistiu de trabalhar com a bandeirinha, mas pelo visto, segue atuante no mundo da bola e ainda muito próxima das cores alvinegras. RC
O time do Estreito tem uma campanha onde obteve apenas 7 vitórias. Ridículo justificar a situação com base nas arbitragens. - RC
RC,
Eles são ridículos mesmo...
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