Uma receita para os clubes de futebol, by João N. Zunino
A venda de produtos licenciados de futebol, na Europa e nos Estados Unidos, é, há muito tempo, uma das principais fontes de receita dos clubes. No Brasil, ela tem conquistado cada vez mais espaço, graças, principalmente, aos dois grandes eventos esportivos que ocorrerão por aqui: a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.Camisetas, agasalhos, chuteiras, copo d'água e até lingerie entraram no catálogo oficial oferecido pelos clubes, que tiram da venda desses produtos boa parte de sua renda. No Vasco, em 2011, foram arrecadados R$ 6,5 milhões só em licenciamento. O São Paulo admite que fatura o equivalente a 10% de toda a sua receita a partir da comercialização de produtos licenciados em suas lojas.
Santa Catarina segue a onda. Avaí, Criciúma, Figueirense e Joinville já tem lojas próprias. Metropolitano e Chapecoense irão inaugurar as suas em breve. Nossos clubes têm feito parcerias com empresas para ampliar o leque de ofertas de produtos aos seus torcedores. Criciúma, Avaí e Figueirense licenciaram o carvão vegetal para o churrasco; Avaí, Figueirense e Criciúma lançaram a água mineral. Metropolitano, Chapecoense e Joinville estão comercializando leite.
Visando organizar essa área, a Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina criou o projeto Futmarcas, com o objetivo de contribuir ao desenvolvimento e ao fortalecimento do setor de licenciamento dos clubes, controlar produtos falsificados e valorar marcas.
Um dos projetos do Futmarcas começa hoje em Criciúma; a segunda edição da Feira de Licenciamentos de Clubes de Futebol Profissional. Lá, os lojistas poderão conhecer e comprar o que os principais clubes de futebol do Estado estão vendendo.
A primeira edição, em 2011, foi restrita a clubes, fornecedores e licenciados. Este ano, terá duração de dois dias e será aberta ao público, no segundo dia, para os torcedores poderem comprar. O convite está feito.
* João Nilson Zunino, Presidente da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina. (In Diário Catarinense, 30/10/2013, ano 27, nº 9.690, 2ª edição, pág. 15)
André,
No ano de 1998 tiramos o Avai das mãos do seu fornecedor local de material e o entregamos (o clube) com um grande e vantajoso contrato com uma empresa de porte nacional. Hoje voltamos a empresa anterior, com novo nome fantasia.Regredimos sem nenhum motivo claro.
Ainda em 1998, no embalo do maior título de nossa história, em cujo patamar futebolístico que nos colocou continuamos, lançamos a grife "avai sport line, primeira grife de um clube no Brasil e de enorme sucesso de vendas. Infelizmente, desapareceram com a inovação.
Naquele ano, ainda, lançamos a primeira loja de um clube catarinense. Ficava no centro da cidade, Rua Saldanha Marinho. Depois outras vieram, como uma na Conselheiro Mafra. Regredimos e hj só temos uma, pelo que me consta.
Então, o discurso está bonito, mas a realidade não demosntra evolução, ao menos no nosso clube, ou talvez não divulguem a evolução por alguma cláusula de confidencialidade ?
Flávio Félix
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