A lição do Marco Aurélio Hinckel Silveira
Trabalhar com números é uma maravilha, eu como econometrista sei muito bem disso. Os mesmos conjuntos de números, em diferentes posições na equação, tornam o resultado completamente diferente e tem interpretação diversas. Além disso, você pode pegar o mesmo resultado e transformá-lo de acordo com os seus interesses, dizendo a célebre afirmação "os números não mentem".
Dito isso, parece que vivemos em um mundo chamado Avaí FC e nada que acontece fora nos atinge.
Nem parece que a média de público de todos os campeonatos no Brasil e nem de todos os times estão em queda livre. Os horários dos jogos estão muito convidativos, daqui a pouco a Globo inventa a novela das 22hrs e os jogos começarão as 1:00 hora da manhã. As torcidas organizadas não fazem baderna, já ouvi falar que irão canonizar cada integrante dessas torcidas no vaticano. A infraestrutura é fantástica na qual você se sente confortável no estádio. Isso tudo acontece em todo lugar menos no Avaí FC.
Hoje o futebol é feito para o torcedor assistir em casa e não no estádio. Para isso que ele é remunerado pelo menos. Tem alguns teimosos que ainda resistem a isso.
No caso do Avaí FC, o problema da socialização dos custos Zuniniana, além de criar um descrédito com a medida antipopular de mexer no bolso do torcedor (a pior de todas aliás), ele fez times ruins. Simples assim.
Analisar gestão, cobrar transparência e outras críticas recorrente na blogosfera são idiotas como nós (eu me incluo) Avainetes cibernéticas raivosas que pensam nos "seres" e "por queres" da vida. Garanto, não representamos 10% da grande massa que vai ao estádio.
Os outros 90% só vão aos jogos influenciados por um time bom.
Não sou o dono da verdade, então pra mim, a equação é time bom = bilheteria boa, time ruim = bilheteria ruim. O resto é para filósofo de bar.
Por fim, a culpa disso tudo é de cada Avaiano, pela conivência ou pela passividade.
O exercício de se eximir de culpa é muito fácil e cômodo.
Sempre Avaí!
Dito isso, parece que vivemos em um mundo chamado Avaí FC e nada que acontece fora nos atinge.
Nem parece que a média de público de todos os campeonatos no Brasil e nem de todos os times estão em queda livre. Os horários dos jogos estão muito convidativos, daqui a pouco a Globo inventa a novela das 22hrs e os jogos começarão as 1:00 hora da manhã. As torcidas organizadas não fazem baderna, já ouvi falar que irão canonizar cada integrante dessas torcidas no vaticano. A infraestrutura é fantástica na qual você se sente confortável no estádio. Isso tudo acontece em todo lugar menos no Avaí FC.
Hoje o futebol é feito para o torcedor assistir em casa e não no estádio. Para isso que ele é remunerado pelo menos. Tem alguns teimosos que ainda resistem a isso.
No caso do Avaí FC, o problema da socialização dos custos Zuniniana, além de criar um descrédito com a medida antipopular de mexer no bolso do torcedor (a pior de todas aliás), ele fez times ruins. Simples assim.
Analisar gestão, cobrar transparência e outras críticas recorrente na blogosfera são idiotas como nós (eu me incluo) Avainetes cibernéticas raivosas que pensam nos "seres" e "por queres" da vida. Garanto, não representamos 10% da grande massa que vai ao estádio.
Os outros 90% só vão aos jogos influenciados por um time bom.
Não sou o dono da verdade, então pra mim, a equação é time bom = bilheteria boa, time ruim = bilheteria ruim. O resto é para filósofo de bar.
Por fim, a culpa disso tudo é de cada Avaiano, pela conivência ou pela passividade.
O exercício de se eximir de culpa é muito fácil e cômodo.
Sempre Avaí!
3 Comentários:
É bom que não se troque a ordem dos fatores pois o resultado dá errado!:
Time bom = Bilheteria boa OK, beleza!
mas não e numca! Bilheteria boa = Time bom, não dá certo! dá errado!
A ordem nesse caso tem total importância!
Guilherme.
Realmente há uma crise quase que geral dos clubes, efeitos, acho eu, da tal Lei Pelé, que colocou os ativos do futebol brasileiro à mesa para o paladar dos vorazes empresários. Outras coisas mais o Marco Aurélio deixou de considerar no seu texto, como por exemplo, o mercado de atletas colocado acima dos objetivos esportivos pelos dirigentes. Nós torcedores, somos hoje figuras nostálgicas, antiquadas, apegadas a cores, símbolos, bandeiras e ao passado. Os dirigentes são pragmáticos...
Não demnora muito e estaremos perguntando, de torcedor para torcedor: "Para qual balcão de negócios você torce?". - Roberto Costa
Que bela observação de Roberto Costa. Perfeito!
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