segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Os dirigentes não jogaram

Foto: Filipe Gomes Calmon/Infoesporte
Com o término do Campeonato Brasileiro da Série B, podemos afirmar que o Avaí não foi além de uma campanha mediana, com 51,75% de aproveitamento, com 59 pontos conquistados nos 114 disputados. Muito pouco. Além disso, das 18 vitórias obtidas pelo Leão, 14 foram na Ressacada, o que levou o clube a ser o segundo maior vencedor dentro de casa, juntamente com o Criciúma, sendo superado apenas pelo campeão Goiás.

Fora de casa, porém, o Leão mostrou sua fragilidade, visto que das 15 derrotas que teve, 12 delas foram longe do nosso belo reduto.

Começamos o Brasileiro sob o comando do técnico Hemerson Maria, que conseguiu em 25 jogos conseguiu 11 vitórias, 4 empates, mas perdeu 10 partidas, ficando com um aproveitamento de 49,33%.

A substituição de Maria por Argélico Fucks surtiu pouco efeito, apesar do percentual de aproveitamento melhor, 56,41%, em 13 jogos disputados, com 7 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. O que "pega" nos melhor percentual de Fucks, que 4 das suas 7 vitórias aconteceram quando já havia perdido outras 4 partidas e o Leão estava fora da disputa pela classificação...

Todavia, pior do que os percentuais de Maria e Fucks, foi o dos dirigentes avaianos. Quem, efetivamente, o gerente de futebol, Marcelo "Arroz José, conseguiu contratar para ser titular absoluto do Avaí? Quem, efetivamente, o presidente do clube, João Nilson Zunino, trouxe de reforço após a conquista do Campeonato Catarinense sob o comando de Maria?

Nossos dirigentes não entraram em campo, não fizeram sua parte. Pelo contrário, deixaram sair três titulares que conquistaram o Catarinense, Robinho, Renato Santos e Cléber Santana...

Para piorar, com um time limitado e desfalcado, ainda se deram ao luxo de vender RS3 e CS10 "parcelado" para  o Flamengo por R$3.100.000,00, e além de receber a entrada de R$800.000,00,  conseguiu ter  no cofre do Sul da Ilha apenas mais R$350.000,00 das outras três parcelas, mais uma de R$800.000,00 e duas de R$750.000,00...

Realmente, não poderíamos ter subido!

1 Comentário:

Anônimo disse...

Sobre o Argel, um amigo (torcedor de um time paulista) me contou que estava na praia, em Jurere, e gritava ao telefone para todo mundo ouvir: "por menos de U$ 90 mil eu não vou pro Japão".
Vai logo, meu filho.....
Carlos

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