domingo, 29 de setembro de 2013

Bom dia, Azurras!

FICAMOS NO QUASE...
Foto: site do América-MG
É inegável que o Avaí foi para Belo Horizonte buscar os três pontos contra o América-MG. Foi a bola rolar e era notório que o Leão queria morder a vitória contra o Coelho, dando sinais evidentes de que não estava na bela Arena Independência à passeio.

No entanto, ninguém pode prever o que é imponderável...

Assim, com menos de cinco minutos de jogo, Cléber Santana sentiu uma fisgada na coxa ao tentar arrematar para o gol, após cobrança de escanteio de Marquinhos. Na sequência, CS88 foi substituído por Luciano.

Melhor na partida, após boa trama do meio de campo avaiano, Marquinhos lançou Márcio Diogo, que cruzou para Luciano tocar para as redes. Gol legal, muito mal anulado pela arbitragem, que atendeu um aceno de seu auxiliar, marcando impedimento.

Num primeiro tempo equilibrado, mas com o Avaí melhor que seu adversário, um lance mudaria o rumo da partida. O Leão perdeu a bola no ataque, e na tentativa de recuperar a bola na intermediária americana, Luciano deu um carrinho no adversário, recebeu o cartão amarelo, reclamou e foi expulso, aos 36 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos, foi do Avaí a melhor oportunidade de gol no tempo que restava na primeira etapa, com Márcio Diogo obrigando o goleiro do América-MG a fazer grande defesa, mas o placar da primeira etapa ficou mesmo no 0 a 0.

Para o segundo tempo, com um jogador a menos, o técnico Hemerson Maria colocou Tauã no lugar de beto, tentando aproveitar a velocidade do garoto. O Avaí optou por jogar nos contra-ataques e quase surtiu efeito...

O América-MG se aproveitou da superioridade numérica e teve maior volume de jogo, mas não chegou a criar uma chance real de gol, parando nas mãos do goleiro Diego, que esteve muito bem, ou na zaga avaiana, que não deu espaço para os jogadores do Coelho.

Num lance de pura genialidade, Marquinhos dominou a bola no círculo central do meio de campo, ainda do lado avaiano, e ao ver o  goleiro americano adiantado, chutou e por muito pouco não fez um golaço, ganhando escanteio no lance.

Com o Coelho tentando chegar, mas parando no sistema defensivo do Avaí, mais uma boa chance foi criada em outro contra-ataque. Marquinhos tocou no meio para Márcio Diogo, que lançou para a entrada de Tauã na corrida. O atacante disputou com o zagueiro e só parou na intervenção de Matheus, goleiro do América-MG.

No final, já nos acréscimos,  no último bom ataque do Avaí, a bola chegou até Ricardinho na direita, que já sem fôlego para chegar invadir a área, chutou de longe, com a bola raspando a trave.

Com um jogador a menos desde os 36 minutos do primeiro tempo, o Avaí quase concretizou seu objetivo, que era a vitória


SEM SURPRESAS
Como era de se esperar, o técnico Hemerson Maria não apareceu com nenhuma novidade na equipe que começou a partida. Em relação a equipe que iniciou a partida em Joinville, apenas promoveu o retorno de Marquinhos no lugar de Luciano. Assim, o Leão saiu jogando com: Diego; Ricardinho, Alex Lima, Bruno Maia e Héracles; Eduardo Costa, Anderson Uchôa, Cléber Santana e Marquinhos; Márcio Diogo e Beto.

Logo no início do jogo, Luciano entrou no lugar de Cléber Santana, que saiu contundido. Para o segundo tempo, Tauã entrou no lugar de Beto. E no transcorrer do segundo tempo, o zagueiro Juliano substituiu Márcio Diogo.


PERDAS
O Avaí volta a jogar na próxima terça-feira, mas a equipe deve vir muito alterada. Para começar, Cléber Santana será avaliado quando a equipe retornar hoje para a Ilha. Todavia, segundo o médico do Avaí, certamente estará for da partida contra o São Caetano. Nos resta torcer para que não seja uma lesão muito grave.

De qualquer forma, como estava com dois cartões amarelos, CS88, espertamente, forçou o terceiro cartão amarelo mesmo estando no banco de reservas. Ou seja, como iria ficar fora da próxima partida por contusão, aproveitou para "zerar" seus cartões...

Além de CS88, o Avaí também perdeu Anderson Uchôa para a partida de terça-feira em função de ter recebido o terceiro cartão amarelo.

E Luciano, sempre a primeira opção de substituição para o ataque, além de ter recebido o terceiro cartão amarelo, ainda acabou expulso por ter xingado a arbitragem...


DEFESA FIRME
Dessa vez, não há o que criticar a defesa do Avaí. A dupla de zaga, Alex Lima e Bruno Maia, esteve perfeita, não dando espaço para os atacantes do América-MG, suportando o maior volume de jogo do Coelho, que jogou boa parte da partida com um jogador a mais.

Os elogios valem também para os dois laterais, tanto o improvisado Ricardinho, quanto para Héracles, que se superaram na marcação prejudicada pela superioridade numérica do time de Minas Gerais.

Mais uma vez há que se ressaltar a atuação do goleiro Diego, sempre atento quando foi exigido. O goleiro avaiano superou com sobras todas as críticas que recebeu na partida contra o Palmeiras. Espero que aquele bobalhão que fica num dos camarotes do setor D tenha assistido ao jogo...


MEIO DE CAMPO PREJUDICADO
O retorno de Marquinhos era a certeza de que teríamos um meio de campo ainda melhor que aquele que jogou e venceu em Joinville. Todavia, ninguém poderia prever a perda de Cléber Santana antes de 5 minutos de jogo.

Luciano, que entrou no lugar de CS88, não deu conta do recado. Aliás, tem características totalmente diferentes, e por isso mesmo o ritmo não poderia ser o mesmo. Mais uma vez Eduardo Costa esteve soberano, dando tranquilidade e respaldo para o sistema defensivo e abrindo espaço para Anderson Uchôa poder trabalhar melhor as jogadas, mas no meu entendimento, o segundo volante avaiano ainda está devendo uma maior participação na partida.


ATAQUE COMPLICADO
Como o Avaí perdeu Cléber Santana logo no início da partida, a criação das jogadas do meio de campo do Leão ficou prejudicada. Para piorar a situação, o ataque não funcionou como deveria. Márcio Diogo parecia estar preso ao chão e Beto não conseguiu fazer aquele paredão que sempre surtiu bons resultados.

A dupla de ataque ficou devendo, principalmente MD7, muito omisso durante boa parte do tempo em que esteve em campo. Beto, por sua vez, foi sacrificado na alteração feita pelo técnico avaiano.


IRRESPONSABILIDADE
A opção do técnico Hemerson Maria para o lugar de Cléber Santana foi Luciano. Quem acompanha o blog já deve ter notado que gosto do futebol de Luciano, mas não vejo nele nada de excepcional. É verdade que entrou contra o Palmeiras e fez um belo gol, dando vantagem ao Leão. Todavia, toda vez que sai jogando, Luciano parece que não entende o jogo...

Não questiono a opção de HM. Porém, creio que essa insistência com Luciano se deva ao gol marcado na derrota para o Porco. Volto a lembrar: no empate em 0 a 0 em Varginha, contra o Boa, Luciano saiu jogando e o time só melhorou com as entradas de Márcio Diogo e Diego Jardel, que parece ter perdido espaço no time.

Contra o Joinville, Luciano perdeu a chance de se consagrar no final do primeiro tempo, quando poderia ter feito 2 a 0. Ontem, infelizmente, ainda que tenha entrado no minutos iniciais do primeiro tempo, Luciano acabou expulso de forma bisonha, após um entrada desnecessária quando a bola estava no ataque do Avaí e reclamar pela marcação da falta.

Luciano será um jogador que trará muitas alegrias ao torcedor avaiano, mas ainda é verde...


MELHORAMOS
O resultado não era bem esse que a torcida avaiana queria, mas se fizermos um paralelo em relação ao turno, ao término da sexta rodada estávamos com apenas sete pontos. Hoje, nos mesmos seis jogos, conquistamos oito. Ainda é pouco, precisamos melhorar muito mais.

No entanto, a partir de terça-feira, uma vitória contra o São Caetano começa a fazer uma sensível diferença, que poderá ser a abertura do caminho para chegarmos ao G4. O empate em BH fez com que o Avaí mantivesse a diferença de dois pontos para um adversário direto, o América-MG, e também a diferença de quatro pontos para o quarto colocado do G4, o Joinville, que agora fará dois jogos fora de casa, Sport e Chapecoense.

O momento do Avaí subir na tabela de classificação é agora. A sequência de jogos do Leão é absolutamente decisiva para suas pretensões: São Caetano (C), Paraná (F), Sport (C) e Chapecoense (C).


SOPRADOR DE APITO
O primeiro jogo do carioca Antônio Frederico de Carvalho Schneider no apito com o Avaí em campo não deixou boas lembranças.

Indo direto ao "ponto", como já coloquei na análise da partida, o Avaí teve um gol legal, muito mal anulado pela arbitragem. Além disso, o carioca agiu com extremo rigor no destempero de Luciano, expulsando o jogador. Faltas não marcadas, laterais invertidos, além de poupar os jogadores da casa de cartões, foi uma constante numa arbitragem pra lá de confusa.

Em tempo: empatamos o jogo.  Não é "chororô" de perdedor.


Bom domingo!

RESSACADA, A CASA DO AVAÍ!

Saudações AvAiAnAs!

2 Comentários:

Ennio disse...

Olha André dava pra ganhar, mesmo com 10, mas o destino não quis. Não fiquei tão chateado com o empate porque vi vontade no grupo e é isso que me satisfaz. Achei até que merecíamos ter ganho. Quanto aquele bobalhão do camarote, não é só tu que ficas indignado. Ele realmente é um babaca que pensa que tem o direito de encher o saco porque paga. Será que paga ou esta ali de graça? Infelizmente tenho cadeira bem em baixo desse camarote. O avaí não precisa desse tipo de "torcedor", pena que temos que aturar. Abraços.

Anônimo disse...

Olha, eu diria que o time foi bem, de um modo geral e, principalmente o Diego, o Marquinhos e o Ricardinho e, poderia ganhar, mesmo com um jogador a menos e com aquele gol legítimo anulado pelo bandeirinha.
Acho que o Maluco Beleza, que só é beleza nos clássicos, errou na substituição, deveria ter colocado o Diego Jardel no lugar do Cleber.
Com o Diego Jardel a gente manteria a qualidade do meio de campo, reteria mais a bola e, talvez o Márcio Diogo jogasse alguma coisa.
O Márcio Diogo tem sido um zero à esquerda no Avai, é como se aquele gol no Palmeiras fosse tudo que ele precisava fazer este ano.
Ele, simplesmente, passa noventa minutos dentro de campo e produz quase nada.
O Luciano acha que é craque, é preciso alguém fazer com que ele coloque os pés no chão e, a cabeça no lugar.
Na terça tem mais uma batalha e é preciso vencer.
Bighal.

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