MURRINHA, ZERO BERTO E CHAPE, by Roberto Costa

Foto: site do Paraná Clube

Sensação estranha, assisti hoje ao jogo do murrinha contra o Paraná, e como o Paraná está à nossa frente na tabela, percebi que meu espírito se tensionava a cada chegada mais perigosa de seus jogadores ao ataque. Meio sem jeito, sou obrigado a admitir, eu estava torcendo por uma vitória do time barbye, bastante conveniente às nossas aspirações. Obviamente, é como estar diante de um remédio à base de fel, o organismo por natureza rejeitando, o racional mandando ingerir. Felizmente ganharam.

Aliás, a rodada favoreceu-nos especialmente, todos os resultados que podiam implicar em prejuízo ou lucro para o Leão deram lucro.

Hoje, contra o Paraná, o murrinha colocou em campo a sua nova contratação, o atacante cujo nome mais adequado deve ser ZERO BERTO, a julgar por seu nulo desempenho no jogo. Não jogou o tempo inteiro, foi substituído.  

Tenho percebido que há muito teórico de plantão apostando que a Chapecoense não sobe, que não conseguirá manter o mesmo desempenho até o fim do campeonato, que algum estresse físico poderá acometer o elenco e provocar uma queda em parafuso, semelhante à que teve o Criciúma depois de ganhar bravamente um primeiro turno. Sei não, esses teóricos às vezes acertam na mosca. Por sinal, o ABC hoje, inesperadamente, deu uma beliscada, dois a zero. 

* Roberto Costa é associado do Avaí FC