UM SOPRO MORALIZADOR, by Roberto Costa
O texto "Subir pra quê?", parece ter criado celeuma.
Ainda que as regras do jogo político no futebol sejam as mais injustas, com a distribuição de vantagens pecuniárias favorecendo os mais fortes, não vejo como deixar de lutar para subir. A raia é injusta, mas é a que temos para lutar.
Faz-se necessário, isto sim, é que outra luta seja iniciada, fora de campo, um movimento dos prejudicados (clubes de porte médio) visando modificar os critérios de divisão do bolo.
O difícil, será saber quem irá colocar o sininho no pescoço do gato, desafiar o "pudê", dar o primeiro brado da revolta, porque todo esquema de privilégios visa manter-se indefinidamente e não há de poupar-se no quesito retaliação. Por isso impõe-se um enfrentamento em bloco.
O futebol é tão intenso na cultura do povo brasileiro, que melhor seria contar com regulamentação legal, com dispositivos que acabem com as distorções que o tornam essa atividade viciosa que conhecemos, onde cada federação equivale a uma Capitania, que só não é hereditária, mas confere a cada "proprietário" vantagens imperiais que administrador algum possui, haja vista que se eternizam no poder, agarrados ao posto mais que marisco na pedra..
Segundo ouvi de passagem no rádio, parece que tramita no congresso projeto de lei que irá impedir que dirigentes de entidades ligadas aos esportes ditos olímpicos, que recebam verbas governamentais, possam acumular mais que dois mandatos seguidos. Já é um início, já é um exemplo de cuidados com um ideal de moralização.
Ainda que o futebol esteja mais afeto aos limites da iniciativa privada, (embora Petrobrás, Caixa etc, já ponham suas verbas nele) não é justo que seja geratriz de tantos privilégios e abusos e, por sua importância na vida do povo e pelo destaque internacional que empresta ao País, não será absurdo algum que receba um sopro moralizador da lei. Com a palavra os senhores congressistas.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC
Ainda que as regras do jogo político no futebol sejam as mais injustas, com a distribuição de vantagens pecuniárias favorecendo os mais fortes, não vejo como deixar de lutar para subir. A raia é injusta, mas é a que temos para lutar.
Faz-se necessário, isto sim, é que outra luta seja iniciada, fora de campo, um movimento dos prejudicados (clubes de porte médio) visando modificar os critérios de divisão do bolo.
O difícil, será saber quem irá colocar o sininho no pescoço do gato, desafiar o "pudê", dar o primeiro brado da revolta, porque todo esquema de privilégios visa manter-se indefinidamente e não há de poupar-se no quesito retaliação. Por isso impõe-se um enfrentamento em bloco.
O futebol é tão intenso na cultura do povo brasileiro, que melhor seria contar com regulamentação legal, com dispositivos que acabem com as distorções que o tornam essa atividade viciosa que conhecemos, onde cada federação equivale a uma Capitania, que só não é hereditária, mas confere a cada "proprietário" vantagens imperiais que administrador algum possui, haja vista que se eternizam no poder, agarrados ao posto mais que marisco na pedra..
Segundo ouvi de passagem no rádio, parece que tramita no congresso projeto de lei que irá impedir que dirigentes de entidades ligadas aos esportes ditos olímpicos, que recebam verbas governamentais, possam acumular mais que dois mandatos seguidos. Já é um início, já é um exemplo de cuidados com um ideal de moralização.
Ainda que o futebol esteja mais afeto aos limites da iniciativa privada, (embora Petrobrás, Caixa etc, já ponham suas verbas nele) não é justo que seja geratriz de tantos privilégios e abusos e, por sua importância na vida do povo e pelo destaque internacional que empresta ao País, não será absurdo algum que receba um sopro moralizador da lei. Com a palavra os senhores congressistas.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC
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