MERCANTILISMO E PAIXÃO, by Roberto Costa
Nelson Rodrigues chegou a dizer que dinheiro compra até amor verdadeiro. É claro que falava ironicamente. Conceitualmente dinheiro e amor são como óleo e água, podem conviver, permanecerem juntos, mas não se combinam, não se misturam.
O futebol mexe com o amor, inclusive em sua forma mais arraigada, a paixão.
Com a expansão capitalista, via conceitos neoliberais, o futebol também viu-se presa dessa ampliação, desse mercantilismo exacerbado, perdendo os clubes o seu charme romântico, passando a ser um campo fértil e atraente para aplicação de dinheiro, para investimentos dos endinheirados, principalmente em jogadores, que viraram produtos, passíveis de produzirem lucro a particulares. A própria preocupação de conceituar os clubes como empresas atende a esse ideal. E quanto mais mercantilismo, menos espaço para o amor, para a paixão clubística, menos espaço e satisfação para o torcedor.
Sob uma visão geral, o panorama que se apresenta é de clubes falidos ou mal das pernas, absorvendo custos salariais, de imagem e outros penduricalhos mais, pressionados por processos judiciais de toda ordem, ou seja, assumindo prejuizos, enquanto os cartolas parece que não assumem risco algum nas parcerias. Mais seguro que criar gado.
Não por outra razão um fosso foi criado modernamente, entre grande parte de dirigentes de clubes e suas torcidas. Estas, firmes na linha da paixão, mantêm-se saudosas dos tempos em que dirigentes administravam com alma, verdadeiramente zelosos dos destinos das agremiações. Quem tem mais de quarenta deve lembrar dessas coisas.
* Roberto Costa á associado do Avaí FC
O futebol mexe com o amor, inclusive em sua forma mais arraigada, a paixão.
Com a expansão capitalista, via conceitos neoliberais, o futebol também viu-se presa dessa ampliação, desse mercantilismo exacerbado, perdendo os clubes o seu charme romântico, passando a ser um campo fértil e atraente para aplicação de dinheiro, para investimentos dos endinheirados, principalmente em jogadores, que viraram produtos, passíveis de produzirem lucro a particulares. A própria preocupação de conceituar os clubes como empresas atende a esse ideal. E quanto mais mercantilismo, menos espaço para o amor, para a paixão clubística, menos espaço e satisfação para o torcedor.
Sob uma visão geral, o panorama que se apresenta é de clubes falidos ou mal das pernas, absorvendo custos salariais, de imagem e outros penduricalhos mais, pressionados por processos judiciais de toda ordem, ou seja, assumindo prejuizos, enquanto os cartolas parece que não assumem risco algum nas parcerias. Mais seguro que criar gado.
Não por outra razão um fosso foi criado modernamente, entre grande parte de dirigentes de clubes e suas torcidas. Estas, firmes na linha da paixão, mantêm-se saudosas dos tempos em que dirigentes administravam com alma, verdadeiramente zelosos dos destinos das agremiações. Quem tem mais de quarenta deve lembrar dessas coisas.
* Roberto Costa á associado do Avaí FC
2 Comentários:
ANDRÉ, aquele "mamamamama" pode até fazer sentido, mas não é de minha utoria. hehehe. Rcosta.
Roberto Costa,
HAHAHAHAHAHAHAHA
Realmente não é de tua autoria...
Depois te explico!
Abraço!
Postar um comentário
A MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS FOI ATIVADA. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos, antes de serem publicados pelo autor do Blog.