SEM MÁGICA, by Marcelo G. Silva
Fala rapázi,
Não sou eu |
Quando eu fiz 21 anos, após ter trabalhado desde os 17, comprei um Escort L, 1986. Felicidade geral.
Depois de ter raspado a caderneta de poupança para comprar o possante (onde parava fazia uma poça), percebi que manter um carro envolve gastos com pneus, troca de óleo, seguro, IPVA, etc, etc.
Foram tempos de apertar o cinto e cortar os excesso.
Quando falam em renovação dos medalhões lembro bizarramente do meu Escort. Ter os 3 no time é bom? Claro. Quem não queria? Produzem bastante.
Mas depois de investimentos e mais investimentos, muitos errados, chegou o momento da nova diretoria enxugar as despesas.
Como manter, na atual situação, um jogador com salário de R$ 150.000,00? "Ah, Marcelo, é fácil, chama os empresários e pede para pagarem". Você que está lendo e é empresário, está disposto a meter a mão no bolso? Claro que não, a coisa não é tão simples.
Sim, o futebol do Marquinhos, por exemplo, vale por uma dúzia de chutadores que andou por aí. Não se discute. Mas pelo que se percebe o problema agora é numérico, ou seja, é falta de dinheiro mesmo. Ter ou não jogadores no elenco não é mais uma questão estratégica, é puramente financeira.
Quero estar errado, pois estou escrevendo isso sem qualquer informação concreta, e torço para que os contratos sejam renovados, mas deixei de acreditar em Papai Noel há tempos. Futebol é dinheiro.
Abraço, Marcelo
PS: Depois que as coisas melhoraram novamente, comprei um Escort XR3 vermelho com teto solar. Tempos bons...
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