O improvável que não é imponderável, by Alexandre C. Aguiar
Continuo afirmando que o Avaí é o time do improvável.
Primeiro, pelos aspectos levantados pelo meu amigo Adriano Assis, no ótimo texto que tu podes ler aqui. A frase usada por ele “Abre o olho, torcedor, é muita reclamação e pessimismo!”, dá a exata noção do quanto o Avaí não estimula ninguém. Praticamente virando o turno na liderança do campeonato da série B, ou perto dela, ainda não consegue pôr mais do que 4 mil torcedores em seu estádio. É fato, isto, a ausência de público e o consequente mal humor do torcedor, coisas que eu credito ao pessimismo reinante, seja por parte de supostos torcedores avaianos nas redes sociais, seja por jornalistas que acham ter mais conhecimento e verdades que a realidade nos apresenta.
Primeiro, pelos aspectos levantados pelo meu amigo Adriano Assis, no ótimo texto que tu podes ler aqui. A frase usada por ele “Abre o olho, torcedor, é muita reclamação e pessimismo!”, dá a exata noção do quanto o Avaí não estimula ninguém. Praticamente virando o turno na liderança do campeonato da série B, ou perto dela, ainda não consegue pôr mais do que 4 mil torcedores em seu estádio. É fato, isto, a ausência de público e o consequente mal humor do torcedor, coisas que eu credito ao pessimismo reinante, seja por parte de supostos torcedores avaianos nas redes sociais, seja por jornalistas que acham ter mais conhecimento e verdades que a realidade nos apresenta.
Há uma onda de desestímulo por aí, muitas vezes levantada por cinismo, outras por quem acha que detém a verdade. Tem jornalista que veste camisas dos rivais por baixo do uniforme da empresa de mídia para a qual trabalha, e tem torcedor que, ao ver suas propostas serem derrotadas nas últimas eleições do clube, ainda detém sua murrinha encruada todos os dias. Aliás, alguns gostam de intimidar nas redes sociais com insultos e palavras grosseiras e o máximo que sinto por eles é pena.
A segunda coisa a se avaliar é a situação do clube. Não é preciso dizer, mais uma vez, que é uma realidade duríssima. Se fazer futebol é difícil, seja na Alemanha, na Inglaterra ou mesmo ali no Ribeirão da Ilha, o Avaí Futebol Clube tem passado por perrengues assustadores. Todo dia somos brindados com informações que levam, cada vez mais, a se pensar que número 30 é esse sobre o qual a direção avaiana tem se virado.
Não há como fazer futebol no Brasil sem dinheiro ou com poucos recursos.
E é neste ponto que quero focar: estamos fazendo. Com tudo conspirando contra, o Avaí consegue se superar e levar a sua história mais adiante.
Por esta razão que cobro dos jogadores. Por esta razão eu penso que alguns jogadores, conhecedores da história do clube e de suas dificuldades, deveriam se doar mais. Se constantemente se pede atacante fulano, zagueiro beltrano ou lateral sicrano, é porque os que estão ali refugam nos momentos decisivos. Ainda falta aquela concentração decisiva e final para a vitória consagradora.
Todavia, quando isso ocorrer, é bem provável que os pessimistas de plantão tenham que fechar redações ou cavoucar assuntos para encher textos de blog. Bom, mais aí, quem sabe, já poderemos comemorar o acesso à Série A.
O Avaí pode ser improvável por tudo aquilo que já foi levantado. Mas tem peso. Tem força e tem história. E é isso que, ao final, fará a diferença. Que as pessoas envolvidas assumam isso de uma vez por todas.
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