Grêmio, Avaí e Sport: os clubes que tentarão ajudar o Brasil a ser líder do Grupo E
Por Alexandre Lozetti, Moscou
Grêmio, Avaí e Sport ganharam importância na última sexta-feira no projeto da seleção brasileira de conquistar o hexacampeonato. São eles os clubes responsáveis pela observação dos três adversários do Grupo E, definido no sorteio em Moscou.
A CBF criou um projeto em que analistas de desempenho dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro farão relatórios de 27 seleções classificadas para a Copa do Mundo – as sul-americanas, exaustivamente observadas durante as eliminatórias, não estão na lista.
Em outubro, o GloboEsporte.com revelou a lista. A Suíça, rival da estreia, está sob responsabilidade do Grêmio. A Costa Rica, desafio seguinte, do Avaí. E a Sérvia, que fechará o grupo contra o Brasil, será estudada pelo Sport.
O sorteio causou euforia em Florianópolis, onde o NIF (Núcleo de Inteligência de Futebol), do Avaí, vibrou com a oportunidade de colaborar ainda mais com o CPA (Centro de Pesquisa e Análise), da CBF.
– Quando a Costa Rica se classificou, o Fernando (Lázaro, coordenador do CPA) entrou em contato comigo e disponibilizou o site da CBF para pegarmos jogos disponíveis. Ele nos deu um padrão para seguir e deixou claro que poderíamos incluir coisas nossas. Agora tivemos a sorte de a Costa Rica cair na chave do Brasil. O Avaí foi favorecido, o contato será mais intenso – afirmou Ricardo Henry, analista de desempenho do clube catarinense, ao GloboEsporte.com.
Na nuvem da CBF já estão os relatórios dos empates por 1x1 da Costa Rica com México e Honduras, pelas eliminatórias da Concacaf. Os próximos serão os amistosos de novembro: duas derrotas, de 5x0 para a Espanha e 1x0 para a Hungria.
Outros cinco profissionais auxiliam Henry nesse estudo da Costa Rica: Gabriel Dutra, Vinícius Frasson e Matheus Frigo, estagiários do departamento no Avaí que estudam na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o auxiliar-técnico do time sub-20, Bruno Gonçalo, e Gustavo Damasceno, aluno da CBF Academy indicado pela entidade para participar do projeto.
No Sport, os responsáveis são Thiago Alves e Thiago Duarte, que também é auxiliar do técnico Daniel Paulista. Em razão do momento decisivo do clube, que receberá o Corinthians neste domingo para tentar se manter na Série A, os xarás ainda não dão entrevistas sobre o assunto, mas, ao site oficial do Leão, comentaram sobre a Sérvia.
– A Servia teve ótimo desempenho nas Eliminatórias. Em 10 partidas sofreu apenas uma derrota. É uma equipe que se defende muito bem, principalmente quando faz marcação zonal. E extremamente agressiva no ataque. A maioria dos seus gols saem em transições ofensivas – analisou Duarte.
– Observamos neste início que é uma equipe bem estruturada defensivamente e reativa, explorando bem os contra-ataques. A seleção brasileira terá que valorizar a posse de bola e fazer combinações rápidas no último terço do campo. A Sérvia vai atuar atrás da linha da bola e explorar o jogo aéreo – complementou Alves.
A comissão técnica da seleção brasileira não deixará a análise apenas por conta dos clubes. Principalmente a partir de agora, em que os adversários da primeira fase estão definidos e é possível projetar cruzamentos nos mata-matas, o CPA vai intensificar a troca de informações.
– O trabalho já está bombando. O engajamento dos clubes e a alegria dos profissionais em compartilharem informações estão muito legais. Agora vamos nos concentrar ainda mais nas adversárias do grupo, estreitar mais o contato – disse o coordenador Edu Gaspar, em Moscou.
Grêmio, Avaí e Sport ganharam importância na última sexta-feira no projeto da seleção brasileira de conquistar o hexacampeonato. São eles os clubes responsáveis pela observação dos três adversários do Grupo E, definido no sorteio em Moscou.
A CBF criou um projeto em que analistas de desempenho dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro farão relatórios de 27 seleções classificadas para a Copa do Mundo – as sul-americanas, exaustivamente observadas durante as eliminatórias, não estão na lista.
Em outubro, o GloboEsporte.com revelou a lista. A Suíça, rival da estreia, está sob responsabilidade do Grêmio. A Costa Rica, desafio seguinte, do Avaí. E a Sérvia, que fechará o grupo contra o Brasil, será estudada pelo Sport.
O sorteio causou euforia em Florianópolis, onde o NIF (Núcleo de Inteligência de Futebol), do Avaí, vibrou com a oportunidade de colaborar ainda mais com o CPA (Centro de Pesquisa e Análise), da CBF.
Em sentido horário: Ricardo Henry, Vinícius Frasson e Gabriel Dutra: o NIF do Avaí |
Na nuvem da CBF já estão os relatórios dos empates por 1x1 da Costa Rica com México e Honduras, pelas eliminatórias da Concacaf. Os próximos serão os amistosos de novembro: duas derrotas, de 5x0 para a Espanha e 1x0 para a Hungria.
Outros cinco profissionais auxiliam Henry nesse estudo da Costa Rica: Gabriel Dutra, Vinícius Frasson e Matheus Frigo, estagiários do departamento no Avaí que estudam na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o auxiliar-técnico do time sub-20, Bruno Gonçalo, e Gustavo Damasceno, aluno da CBF Academy indicado pela entidade para participar do projeto.
Analistas de desempenho do Sport acompanham a Sérvia |
– A Servia teve ótimo desempenho nas Eliminatórias. Em 10 partidas sofreu apenas uma derrota. É uma equipe que se defende muito bem, principalmente quando faz marcação zonal. E extremamente agressiva no ataque. A maioria dos seus gols saem em transições ofensivas – analisou Duarte.
– Observamos neste início que é uma equipe bem estruturada defensivamente e reativa, explorando bem os contra-ataques. A seleção brasileira terá que valorizar a posse de bola e fazer combinações rápidas no último terço do campo. A Sérvia vai atuar atrás da linha da bola e explorar o jogo aéreo – complementou Alves.
Edu Gaspar coordena projeto com analistas da CBF e dos clubes |
A comissão técnica da seleção brasileira não deixará a análise apenas por conta dos clubes. Principalmente a partir de agora, em que os adversários da primeira fase estão definidos e é possível projetar cruzamentos nos mata-matas, o CPA vai intensificar a troca de informações.
– O trabalho já está bombando. O engajamento dos clubes e a alegria dos profissionais em compartilharem informações estão muito legais. Agora vamos nos concentrar ainda mais nas adversárias do grupo, estreitar mais o contato – disse o coordenador Edu Gaspar, em Moscou.
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