Uma eleição para ratificar Battistotti

Desde que o processo eleitoral foi deflagrado no Avaí Futebol Clube, tenho salientado que estamos vivendo um momento histórico, único em Santa Catarina, que tem na nossa paixão pra toda vida como protagonista nesse momento democrático.

Duas chapas foram formadas, e por isso mesmo, o embate de ideias seria essencial para fomentar a discussão para os próximos quatro anos do Avaí, um clube quase centenário que passa pelas primeiras eleições, presidente, vice e Conselho Deliberativo, após as reformas estatutárias. Diga-se de passagem, tais reformas contaram com mãos oposicionistas, o que se mostrou extremamente salutar, inclusive com a implantação do voto direto.

Porém, quis o destino que os responsáveis pela chapa oposicionista recusassem todo e qualquer debate, aliás, como já salientei na "Bom dia, Azurras" de hoje. A recusa não foi apenas para o programa que estreio hoje, mas para qualquer outro...

Fica no ar uma questão básica: qual a razão para não debaterem as ideias inerentes ao futuro do Avaí Futebol Clube?

Estranho querer entender que uma oposição acredite que suas ideias consigam cativar o eleitor avaiano apenas com artes jogadas nas redes sociais, com meia dúzia de frases de efeito, mas sem que haja alguém com voz e pulso para defendê-las.

Creio que a instituição Avaí Futebol Clube cresceu muito mais do que possam imaginar algumas cabeças que se dizem capazes para conduzir o maior e mais amado clube de Santa Catarina. Não tenho dúvidas de que nossa paixão pra toda vida merece uma oxigenação, novas ideias, novas pessoas, novas cabeças. No entanto, ainda mais que isso, a oposição avaiana precisa crescer de forma espontânea, não pelo rancor de alguns, que se omitem durante todo o tempo e só dão o ar de sua graça quando as eleições chegam.

Da forma como o processo eleitoral foi conduzido pela própria oposição, não tenho qualquer dúvidas de que a melhor opção é seguir apoiando Francisco José Battistotti, que se não é um presidente de riso fácil, ao menos mostrou coragem, altivez, estatura moral suficiente para comandar o clube mais uma vez. Simples assim.