CATARINENSE 2018: HERCÍLIO LUZ, by Rodrigo Santos
Fundação: 22 de dezembro de 1918
Cores: Vermelho e Branco
Estádio: Aníbal Costa - Particular (10.000 lugares)
Presidente: Fábio Mendonça
Técnico: Luiz Carlos Cruz
Ranking "BdR" 2017: 12o. lugar
Catarinense 2017: Vice-campeão da Série B
Depois de figurar durante algumas temporadas na zona intermediária da Segunda Divisão, o Leão do Sul resolveu tentar algo maior para 2018, quando completa seu centenário de fundação. A reviravolta teve início na contratação do experientíssimo ex-treinador Nasareno Silva para o cargo de gerente de futebol, homem que conhece cada buraco dos estádios catarinenses, trazendo sua bagagem de acessos no Inter de Lages e no rival Atlético Tubarão. Sabedor da receita pra subir (e com habilidade para montar times com bom custo-benefício), o time montado por ele e treinado por Agnaldo Liz passou o trator no primeiro turno da segundona, conseguindo vaga nas semifinais com seis vitórias e apenas uma derrota. No returno, o time caiu de rendimento, Agnaldo foi demitido e coube a Paulo Sales levar o Hercílio ao acesso, no mata-mata contra o Camboriú. Deu certo, e a cidade de Tubarão, com pouco mais de 100 mil habitantes, viverá a divisão de torcidas com o Atlético, cujo estádio fica a algumas quadras do Aníbal Costa.
O comandante Hercilista para 2018 é o professor Luiz Carlos Cruz, lageano de 53 anos e que iniciou sua caminhada nas divisões de base de Avaí e Figueirense. Seu currículo de clubes que treinou é gigantesco, tendo comandado JEC, Chapecoense e Figueira no profissional. Sem comandar um time há algum tempo, ele vinha trabalhando como apresentador de TV em uma emissora a cabo de Chapecó. Nada que tire as suas credenciais. Cruz tem experiência, é respeitado no meio e, na parceria com Nasareno, buscou montar um time capaz de, num primeiro momento, manter o quase centenário Leão na primeira divisão do Estado.
Alguns jogadores da segundona permaneceram no time, como o goleiro Martins. Na leva de reforços, chegaram o volante Leandro Melo, do Oeste, o também volante Jackson, ex-Figueirense e Revson, dublê de zagueiro e volante com passagem pelo Avaí. Mas, sem dúvida, a maior contratação do Hercílio para 2018 veio para o ataque, um cara que tem faro de gol: Lima, de 34 anos, o maior artilheiro da história do Joinville com 140 gols, ultrapassando Nardela, o maior craque da história do clube. Após um desentendimento no tricolor, Lima passou por Paysandu, Ceará, CRB e até o Metropolitano. Sem aparecer com destaque, "Limatador" aceitou convite do América, um dos mais tradicionais clubes amadores de Joinville, para disputar o campeonato local. Fez muitos gols, e até desfilou seu futebol por outros campos da várzea no Estado. Aceitou o convite do Hercílio para responder a uma pergunta que muitos fazem: teria ele condição de jogar ainda em alto nível no profissional? No Hercílio, com o time jogando pra ele, teremos como responder à questão.
O Hercílio Luz montou um time operário, sem estrelas (exceto Lima), para tentar permanecer na primeira divisão. O ano é especial para o clube, e nada como marcar o centenário com uma boa campanha e, quem sabe, uma vaga no Brasileirão da Série D. O desafio será grande, e a rivalidade com o Tubarão pode ajudar os dois times a crescerem. Resta saber se a cidade vai dar o apoio necessário para que o clube tenha força.
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O comandante Hercilista para 2018 é o professor Luiz Carlos Cruz, lageano de 53 anos e que iniciou sua caminhada nas divisões de base de Avaí e Figueirense. Seu currículo de clubes que treinou é gigantesco, tendo comandado JEC, Chapecoense e Figueira no profissional. Sem comandar um time há algum tempo, ele vinha trabalhando como apresentador de TV em uma emissora a cabo de Chapecó. Nada que tire as suas credenciais. Cruz tem experiência, é respeitado no meio e, na parceria com Nasareno, buscou montar um time capaz de, num primeiro momento, manter o quase centenário Leão na primeira divisão do Estado.
Alguns jogadores da segundona permaneceram no time, como o goleiro Martins. Na leva de reforços, chegaram o volante Leandro Melo, do Oeste, o também volante Jackson, ex-Figueirense e Revson, dublê de zagueiro e volante com passagem pelo Avaí. Mas, sem dúvida, a maior contratação do Hercílio para 2018 veio para o ataque, um cara que tem faro de gol: Lima, de 34 anos, o maior artilheiro da história do Joinville com 140 gols, ultrapassando Nardela, o maior craque da história do clube. Após um desentendimento no tricolor, Lima passou por Paysandu, Ceará, CRB e até o Metropolitano. Sem aparecer com destaque, "Limatador" aceitou convite do América, um dos mais tradicionais clubes amadores de Joinville, para disputar o campeonato local. Fez muitos gols, e até desfilou seu futebol por outros campos da várzea no Estado. Aceitou o convite do Hercílio para responder a uma pergunta que muitos fazem: teria ele condição de jogar ainda em alto nível no profissional? No Hercílio, com o time jogando pra ele, teremos como responder à questão.
O Hercílio Luz montou um time operário, sem estrelas (exceto Lima), para tentar permanecer na primeira divisão. O ano é especial para o clube, e nada como marcar o centenário com uma boa campanha e, quem sabe, uma vaga no Brasileirão da Série D. O desafio será grande, e a rivalidade com o Tubarão pode ajudar os dois times a crescerem. Resta saber se a cidade vai dar o apoio necessário para que o clube tenha força.
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