Sonhos queimados
Amanhã marca uma data com um dos episódios mais tristes que envolve o futebol brasileiro e mundial. Um ano atrás, torcedores de todas a s torcidas assistiam e ouviam incrédulos as notícias sobre a tragédia ocorrida no "Ninho do Urubu", CT do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Pelo baque, pelo estado de choque, naquela oportunidade não me restou outra alternativa, se não a de deletar ou suspender as postagens que já estavam programadas, e passar o dia "garimpando" alguma notícia mais concreta sobre a tragédia...
Pelo baque, pelo estado de choque, naquela oportunidade não me restou outra alternativa, se não a de deletar ou suspender as postagens que já estavam programadas, e passar o dia "garimpando" alguma notícia mais concreta sobre a tragédia...
Fiquei sem chão, e na medida em que as horas passavam, mais dolorida eram as verdades de que crianças de 14 anos morreram queimadas na busca de um sonho, de ser jogador de futebol num time da envergadura como o Clube de Regatas do Flamengo.
Se a tragédia por si só não bastasse, ainda nos revelou que duas das dez vítimas tinham origem em Santa Catarina, mais especificamente no Figueirense, Vitor Isaias Assunção, e no Avaí, Bernardo Pisetta.
A comoção tomou conta de mim. Porém, obviamente não estava sozinho, ao ponto de que de imediato, os clubes do Rio de Janeiro suspenderam os jogos das semifinais da Taça Guanabara, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Carioca.
A vida é um eterno aprendizado, e no caso da Flamengo, indubitavelmente, ainda que tenha montado uma equipe milionária para o ano passado, não se pode esquecer que aquelas sementes que estavam sendo preparadas para germinar, acabaram queimadas enquanto sonhavam com a glória nos campos de futebol...
Dentro de campo, o Flamengo sobrou conquistando vários títulos e quase levando o Mundial, mas fora dele segue uma sequela difícil de se apagar pelos sonhos que foram queimados, principalmente, pela insensibilidade dos dirigentes rubro-negros, que até hoje brigam por valores nas indenizações aos familiares.
Só me pergunto!
E se tivesse acontecido com um clube de menor expressão, o tratamento judicial com o clube e dirigentes seria o mesmo?
12 meses e nenhuma punição exemplar.
Mas o poderoso clube das massas, segue faturando horrores.
Alemanha 7x1
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