A REGRA DE OURO, by RC
Dia desses escrevi que no Campeonato Catarinense, estando o tombense em campo, se houver erro de arbitragem o favorecido é sempre o mesmo,o tombense. É algo assim, como uma regra de ouro, pra quem se beneficia.
Educadamente, diga-se de passagem, o Sr. Paulo Silveira (talvez seja pseudônimo) contestou-me, alegando chororô da parte de nós, Avaianos.
Chororô, é uma expressão de sentido elástico, capaz de demolir qualquer argumento.
Pois é, hoje, em Itajaí, a regra foi de novo confirmada. O tombense vencia o jogo por um a zero, mas recebia pressão, um forte calor do Marcílio, que mostrou um futebol que o Avaí não tem.
Então, aconteceu o segundo gol do tombense, originado de um clamoroso
impedimento do Aluísio, tão claro, que o árbitro não precisaria de
auxiliar para apitar. Mas ele não apitou. Foi um "erro" de arbitragem.
Fale quem quiser, fosse gol do Marcílio seria anulado, de tão claro o lance. Auxiliar também, mui amigo.
Com dois a zero, o tombense descontraiu e o Marcílio encolheu, a goleada fluiu. Bezerra goza de prestígio junto à mídia, e mostrou que de 99 até hoje,
não desaprendeu nada, é o mesmo.
Pra mais enfeitar o bolo, expulsou de forma direta, sem cartão amarelo, jogador do Marcílio por entrada desastrada, bisonha, sim, sobre adversário, mas que atingiu apenas o ar, o que não impediu, para completar a opereta, que o jogador tombense saísse de maca. Era provável que o tombense ganhasse o jogo, mas tinha que deixar jogar.
Na Ressacada, não merecíamos vencer, nosso jogo é só bola pra cima da
área, não vemos tabelas em direção ao gol, não vemos penetração de ataque, salvo Cléverson, que cismam em deixar no banco. Não temos treinador.
Mas ainda assim, uma bola, chutada com violência, na direção do gol da
Chapecoense, com todas as chances de resultar em gol, foi interceptada pelo braço afastado do corpo, de um zagueiro. Célio Amorim mandou seguir o jogo. Aplicou a famosa prerrogativa denominada "interpretação do árbitro", outro conceito também muito elástico, que possibilita ao volúvel, amanhã, querendo favorecer um certo clube, mandar a bola para a marca de cal, em lance idêntico. Como ensinou Giuliari há décadas, "aos amigos, os favores da lei, aos inimigos, os rigores da lei..."
Enfim, estamos na pior, e sendo atrapalhados.

* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Texto publicado originalmente em 01/03/2012. Foto: Internet
Educadamente, diga-se de passagem, o Sr. Paulo Silveira (talvez seja pseudônimo) contestou-me, alegando chororô da parte de nós, Avaianos.
Chororô, é uma expressão de sentido elástico, capaz de demolir qualquer argumento.
Pois é, hoje, em Itajaí, a regra foi de novo confirmada. O tombense vencia o jogo por um a zero, mas recebia pressão, um forte calor do Marcílio, que mostrou um futebol que o Avaí não tem.
Então, aconteceu o segundo gol do tombense, originado de um clamoroso
impedimento do Aluísio, tão claro, que o árbitro não precisaria de
auxiliar para apitar. Mas ele não apitou. Foi um "erro" de arbitragem.
Fale quem quiser, fosse gol do Marcílio seria anulado, de tão claro o lance. Auxiliar também, mui amigo.
Com dois a zero, o tombense descontraiu e o Marcílio encolheu, a goleada fluiu. Bezerra goza de prestígio junto à mídia, e mostrou que de 99 até hoje,
não desaprendeu nada, é o mesmo.
Pra mais enfeitar o bolo, expulsou de forma direta, sem cartão amarelo, jogador do Marcílio por entrada desastrada, bisonha, sim, sobre adversário, mas que atingiu apenas o ar, o que não impediu, para completar a opereta, que o jogador tombense saísse de maca. Era provável que o tombense ganhasse o jogo, mas tinha que deixar jogar.
Na Ressacada, não merecíamos vencer, nosso jogo é só bola pra cima da
área, não vemos tabelas em direção ao gol, não vemos penetração de ataque, salvo Cléverson, que cismam em deixar no banco. Não temos treinador.
Mas ainda assim, uma bola, chutada com violência, na direção do gol da
Chapecoense, com todas as chances de resultar em gol, foi interceptada pelo braço afastado do corpo, de um zagueiro. Célio Amorim mandou seguir o jogo. Aplicou a famosa prerrogativa denominada "interpretação do árbitro", outro conceito também muito elástico, que possibilita ao volúvel, amanhã, querendo favorecer um certo clube, mandar a bola para a marca de cal, em lance idêntico. Como ensinou Giuliari há décadas, "aos amigos, os favores da lei, aos inimigos, os rigores da lei..."
Enfim, estamos na pior, e sendo atrapalhados.

* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Texto publicado originalmente em 01/03/2012. Foto: Internet
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