DUAS COISAS QUE IRRITAM NO FUTEBOL, by RC
Coincidentemente, a primeira que refere é também uma que sempre me exasperou em jogos, especialmente se cometida por jogador do Avaí.
Trata-se daquele escanteio cobrado curtinho para o companheiro.
Diz o Mário Prata: "Vou morrer e não vou entender o porquê daquilo."
Sofro desse mesmo mal. Ora, se o escanteio é um tiro direto, que permite ao chutador lançar livremente a bola sobre a área adversária, que razão encontra ele para trocar por um mero reinício de jogo, onde a bola vai ser disputada, sujeita essa disputa a armar um contra-ataque?
Encontro apenas duas condições em que esse artifício se justifica. Nosso time está vencendo o jogo por um gol, ou o jogo está empatado e o empate nos interessa, nos dois casos a 44 ou mais, do segundo tempo. Então o interesse é gastar o tempo. Aí vale amarrar a bola no campo do adversário, junto à bandeirinha.
Imagino que tal artifício foi criado somente visando gastar o tempo de jogo, mas os distraídos e sem imaginação copiaram, para uso geral.
Mas tem uma outra situação, tão ou mais irritante, que o Mário Prata deve ter esquecido, e que não encontra justificativa alguma.
É quando o atacante do time adversário está com a bola junto à linha de fundo e de costas para o gol do nosso time, com nosso zagueiro colado em suas costelas. O atacante tenta achar um jeito de cruzar a bola sobre a área. Aí nosso zagueiro simplifica tudo para ele cometendo a falta, brindando-o com um tiro livre da linha de fundo, ou seja, tudo que o atacante pretendia. E ainda sai garboso o zagueiro, como se tivesse feito algo muito importante. Às vezes consegue-se perceber o atacante, esperto, ensaboado, ainda rindo-se da cara do zagueiro, enquanto coloca a bola na grama, para fazer o cruzamento. É coisa pra treinador chamar seu atleta em particular e mostrar-lhe o equívoco.
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