Memória: se positiva conforta e se negativa preocupa. Mas o que elas têm em comum? by "um Avaiano"...
Após a vitória no jogo anterior, o Avaí naturalmente vinha mais confiante e seguro para um jogo em casa. E quando o torcedor vê a escalação se repetir, então? Vitória na certa!
E aí, entramos com a questão da memória. Não é porque no papel o time é o mesmo que o jogo, posicionamentos e comportamentos da equipe vão se manter iguais. O resultado até poderá sim, mas estamos falando do processo. E se cada jogo é diferente do outro - para ficar em 3 exemplos: Local, horário e adversário - não podemos afirmar que tudo se repetirá, nem as coisas boas e nem mesmo as ruins.
Primeira memória quebrada foi a mudança de posicionamento entre Valdivia (da esquerda para o meio) e Romulo (da direita para a área. Porém, seus comportamentos são parecidos devido às suas características. Aquele mais de armação e esse um atacante mais de velocidade e mobilidade.
Segunda memória, na parte defensiva fomos muito mais agressivos e com um ajuste: Pedro Castro que no último jogo caía pela direita muitas vezes, formou uma sólida e compensada trinca com Ralf e Jean Martim, além de Valdivia e Romulo retornarem pelos seus respectivos lados.
Terceira e a que o torcedor mais gosta: traduzir o volume de jogo ofensivo em gols e foram 2 nos 45 minutos iniciais. Uma grande característica dessa equipe é a presença de área. Vemos claramente (por ser uma equipe que cria muito pelos lados) os jogadores do lado oposto e os meias entrando sempre na área, fundamental para essa proposta. Seja com uma criação com a bola ou mesmo sem ela e pressionando alto para recuperar (primeiro gol). E essa presença na área nos tem favorecido e gerado perigo aos adversários.
Quarta memória, se quando estamos na frente do placar, a ideia é recuar todo o time (como no último jogo) não é bem assim. Segundo tempo o jogo continuou muito aberto e as duas equipes usando rápidas transições. Pelo menos até a metade da etapa final.
Quinta memória, substituições em nomes iguais mas o tempo de jogo, placar e o que proporcionaram foram bem diferentes do último jogo. É cada vez mais importante quem entra estar mais concentrado e elevar o ritmo de quem estava jogando, sangue novo com qualidade.
Sexta memória, um bom jogo, dominante e com alguns desequilíbrios defensivos ainda, mas como vimos, há uma evolução na equipe. Os nomes são os mesmos, porém não são nomes que jogam. São pessoas e atletas, junto com a Comissão Técnica que se transformam e mudam a cada dia e semana.
Pés no chão. E paciência com o processo que é feito de erros e acertos.
* O autor preferiu não ser identificado. Foto: André Palma Ribeiro/Avaí FC
E aí, entramos com a questão da memória. Não é porque no papel o time é o mesmo que o jogo, posicionamentos e comportamentos da equipe vão se manter iguais. O resultado até poderá sim, mas estamos falando do processo. E se cada jogo é diferente do outro - para ficar em 3 exemplos: Local, horário e adversário - não podemos afirmar que tudo se repetirá, nem as coisas boas e nem mesmo as ruins.
Primeira memória quebrada foi a mudança de posicionamento entre Valdivia (da esquerda para o meio) e Romulo (da direita para a área. Porém, seus comportamentos são parecidos devido às suas características. Aquele mais de armação e esse um atacante mais de velocidade e mobilidade.
Segunda memória, na parte defensiva fomos muito mais agressivos e com um ajuste: Pedro Castro que no último jogo caía pela direita muitas vezes, formou uma sólida e compensada trinca com Ralf e Jean Martim, além de Valdivia e Romulo retornarem pelos seus respectivos lados.
Terceira e a que o torcedor mais gosta: traduzir o volume de jogo ofensivo em gols e foram 2 nos 45 minutos iniciais. Uma grande característica dessa equipe é a presença de área. Vemos claramente (por ser uma equipe que cria muito pelos lados) os jogadores do lado oposto e os meias entrando sempre na área, fundamental para essa proposta. Seja com uma criação com a bola ou mesmo sem ela e pressionando alto para recuperar (primeiro gol). E essa presença na área nos tem favorecido e gerado perigo aos adversários.
Quarta memória, se quando estamos na frente do placar, a ideia é recuar todo o time (como no último jogo) não é bem assim. Segundo tempo o jogo continuou muito aberto e as duas equipes usando rápidas transições. Pelo menos até a metade da etapa final.
Quinta memória, substituições em nomes iguais mas o tempo de jogo, placar e o que proporcionaram foram bem diferentes do último jogo. É cada vez mais importante quem entra estar mais concentrado e elevar o ritmo de quem estava jogando, sangue novo com qualidade.
Sexta memória, um bom jogo, dominante e com alguns desequilíbrios defensivos ainda, mas como vimos, há uma evolução na equipe. Os nomes são os mesmos, porém não são nomes que jogam. São pessoas e atletas, junto com a Comissão Técnica que se transformam e mudam a cada dia e semana.
Pés no chão. E paciência com o processo que é feito de erros e acertos.
* O autor preferiu não ser identificado. Foto: André Palma Ribeiro/Avaí FC
Bom texto. Faço apenas um reparo no quarto parágrafo: No segundo tempo o jogo não continuou muito aberto. O Operário saturou o meio campo e o jogo ficou mais travado, com aumento das trocas de passes infrutíferos, sem profundidade. Assim me pareceu. - RC
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