segunda-feira, 7 de junho de 2021

Bom dia, Azurras - nº 4.040

DOIS PONTOS PERDIDOS

Poderíamos estar aqui comemorando a primeira vitória do Avaí no Campeonato Brasileiro da Série B em sua estreia dentro da nossa bela Ressacada, mas a equipe comandada pelo técnico Claudinei Oliveira não foi além de um empate, 1 a 1, perdendo dois preciosos pontos.

 

Verdade seja dita, não foi um jogo ruim, pelo contrário, mas outra vez o Leão da Ilha não fez prevalecer seu maior domínio na partida, e ainda que tenha chutado mais vezes contra o gol adversário, raramente chegam na meta a ser atingida...

 

O jogo contra o Vila Nova foi muito bem disputado, muito movimentado, e até me surpreendeu o fato do Tigrão ser tão incisivo, bem diferente daquela equipe que acompanhei em partes contra o Botafogo e contra o Bahia, este último pela Copa do Brasil.

 

Desde o primeiro minuto, Avaí e Vila Nova fizeram um jogo muito movimentado, com o Leão tendo um maior domínio das ações, mas sempre com conclusões ao gol de muito longe e sem qualquer resultado prático.

 

O primeiro tempo terminou como começou, num 0 a 0 movimentado, mas sem empolgar.

 

Para o segundo tempo, a partida voltou num outro ritmo, mais acelerado, e até mais equilibrado. Mas logo no início da segunda etapa, num bom ataque avaiano, Renato cruzou da ponta direita pelo alto para o interior da área goiana e Bruno Silva entrou fulminante para completar de cabeça: Avaí 1 a 0.

 

Com a vantagem no placar, o Avaí não se acomodou, seguiu buscando o segundo gol, mas também tivemos um Vila Nova que não se acomodou com a desvantagem no placar.

 

As equipes foram se alterando no ataque, mas a partir das mudanças feita pelo técnico Wagner Lopes, do Vila, pode-se dizer que o time goiano foi mais feliz nas escolhas das substituições.

 

Ainda que o Avaí tivesse sido um pouco melhor no conjunto de toda a partida, o castigo veio aos 38 minutos, quando numa falha de marcação na intermediária avaiana, permitiu que Renan Mota completasse uma jogada, sozinho, dentro da área: 1 a 1.

 

Até o final da partida as duas equipes tentaram desempatar a partida, e outra vez o Avaí foi mais perigoso, mas encontrou no goleiro Georgemy um paredão intransponível em duas jogadas claras de gol concluídas por Jonathan.

 

Pelo volume de jogo, pelas chances criadas, e até pela incompetência em fazer o gol, não há como negar que o Avaí perdeu dois pontos importantíssimos.

Foto: Frederico Tadeu/Avaí FC





ESCOLHAS EQUIVOCADAS

Baseado na informação do competente Cristian Delosantos, escrevi aqui que o Avaí teria três desfalques na partida de ontem: o lateral direito Edilson, o meia Giovanni e o atacante Júnior Dutra.

 

As opções de Claudinei Oliveira foram por Diego Renan, deslocado para a direita com a entrada de João Lucas na esquerda, Marcos Serrato no meio e Renato na frente.

 

Não temos um lateral direito de ofício que possa substituir Edilson, mas eu teria colocado Lourenço por ali, até porque se dá bem na função de ala. Serrato foi uma figura burocrática, e poderia perfeitamente ceder o lugar para Valdívia, mas este parece não fazer por merecer. E na frente, sem discutir o futebol de Renato, mas ainda está sem ritmo de jogo, sem confiança, se livrando da bola com rapidez e sem tentar o ataque.





ALÉM DO LIMITE

Há uma brincadeira que faço com amigos dizendo que “quem tem limite é município”, mas em se tratando do caso do atacante Getúlio, confesso que não há limite que aguente tanta inoperância...

 

Não tenho nada contra Getúlio, já teve seu auge no Avaí em 2018, mas definitivamente, desde de seu retorno ao clube com um passagem pífia no futebol português, nada acrescentou.

 

Ao que parece, Eduardo Uram, da Brazil Soccer, segue forte no Sul da Ilha, pois só assim para entender a titularidade de um jogador inoperante, sem que o clube tenha UM CENTAVO dos seus direitos econômicos, ao passo em que Jonathan, Jô, e outros da base, são mantidos no banco de reservas...





CASO SÉRIO

Era voz corrente na torcida avaiana que Valdívia tinha aquele prestígio de ser o destaque do time, isso no ano passado e até para este ano, depois daquela “novela” sobre sua renovação de contrato ou não.

 

Sempre disse nesse espaço que Claudinei Oliveira tem escalado mal o meia, mas ontem, ao sair do banco de reservas para a partida, não vi em Valdívia aquela sensação de quem queria fazer história na partida...

 

Entrou disperso, sem vontade, levou um cartão amarelo de forma tola e parece que não se conforma com a reserva, mas também não joga quando precisa...

Foto: Frederico Tadeu/Avaí FC





HORA DE VIRAR A CHAVE

Ainda que a campanha no Brasileiro da Série B não tenha decolado, um ponto em dois jogos, o momento agora é de virar a chave outra vez e concentrar forças na partida de quarta-feira, jogo de volta pela Copa do Brasil contra o Athletico, em Curitiba.

 

E o detalhe dessa partida de quarta não é apenas técnica, mas uma questão de sobrevivência. Pelo tempo que levou para entrar os tais R$ 1.700.000,00 referentes à classificação para a fase atual, apenas bateram e já evaporaram sem liquidar todos os débitos...

 

Se o Avaí quiser ter dias com mais tranquilidade, é bom passar pelo Athletico, ou o final do ano chega bem mais cedo que dezembro...





Saudações AvAiAnAs!

11 Comentários:

Marcos disse...

O sujeito deixa o único jogador que sabe onde ficam as traves 70 minutos no banco de reservas…

E toma um gol de coletivo com três volantes, dois zagueiros e dois laterais na “marcação “…

Bom vcs já sabem minha opinião sobre o cara que fica ali na beira do gramado: o sujeito é INCAPAZ. é extremamente limitado.

Numa empresa profissional um incapaz é substituído, já numa empresa familiar os incapazes são acolhidos.

O futebol tem sido jogado a 220, mas o treineiro só sabe 110.

Deixa pra lá…cansei.

GeorgeAB disse...

Nosso elenco é limitado e Claudinei é mais ainda. Quis garantir o "um a zero", retrancou o time e faltando dois minutos para acabar o jogo colocou o Jô. É um tanso!

Unknown disse...

GeorgeAB,

também percebi que o time recuou.
Bolas boas para iniciar um contra ataque eram tocadas para trás ou para os lados, claramente visando segurar o jogo.
Serrato pegou umas duas ou três bolas próximo da área do adversário e recuou para a nossa defesa.
Goleiro ficava esperando o adversário pressionar para pegar a bola com as mãos e iniciar a saída de bola da nossa defesa.
A mentalidade do time depois do gol era clara: vamos segurar, temos uma "boa defesa" (só porque se destacaram num catarinense fraco) e não precisamos fazer mais nada. Mentalidade de time pequeno/perdedor (afinal estamos jogando com o Vila Nova, e não com um time mais forte do que o nosso).
O resultado era magro demais para abdicar o futebol e pensar apenas em tocar a bola para os lados ou para trás. Poderia ter dado certo? Poderia, mas claramente permitiu que o adversário avançasse sobre o time - sendo que antes dessa estratégia malfadada o Vila Nova não chegou ao ataque.
Se essa iniciativa partiu do Claudinei, não sei, mas poderia ter incentivado o time a adotar outra postura, mais agressiva/combativa, frisando que a partida não estava vencida.
Lamentável, outros dois pontos perdidos por burrice, apenas. Mantivesse o time jogando como estava, provavelmente sairíamos do jogo com uma vitória e com a possibilidade de somar mais um gol.
Começamos o campeonato vendo o Avaí repetir os erros do ano passado e desperdiçando pontos preciosos, em uma série B que promete ser mais difícil. Ou muda a estratégia e mentalidade do time, ou novamente vão ficar no máximo no quase - isso se não sofrer ainda mais no campeonato.

Luiz Henrique Pereira

Fernando Avaiano 1979 disse...

Derrota 100% responsabilidade do Claudinei. Treina o time pra empatar ou ganhar por um gol. Me lista quantas vezes um time dele meteu 3, 4 ou 5 a zero? Treinador horrível, medroso. A explicação na rádio ontem sobre o porquê de preferir Getúlio ao invés de Jonathan mostrou quem ele é, diz ele que o Getúlio faz pressão alta. Quem ganha o jogo é quem faz mais gol seu incompetente

Fernando Avaiano 1979 disse...

E na substituição, da próxima vez que quiser alguém pra fazer pressão alta coloca um atacante, ou um meia, que pelo menos pode tentar o gol. Meteu Jean Martin e Wesley lá na frente e deixou a avenida no meio pro gol, baita Prof Pardal…e ainda queima o Jean Martin que é um excelente cabeça de área. Não sei não, queima jogador da base e insiste nos jogadores do Uram, será que é pra negociar barato depois??? Torcedor não é bobo

Fernando Avaiano 1979 disse...

E na substituição, da próxima vez que quiser alguém pra fazer pressão alta coloca um atacante, ou um meia, que pelo menos pode tentar o gol. Meteu Jean Martin e Wesley lá na frente e deixou a avenida no meio pro gol, baita Prof Pardal…e ainda queima o Jean Martin que é um excelente cabeça de área. Não sei não, queima jogador da base e insiste nos jogadores do Uram, será que é pra negociar barato depois??? Torcedor não é bobo

Leonardo magno disse...

Treinador ruim dizem eles, e o que falar do Geninho e Alberto Valentim, Claudinei é o melhor dos últimos anos... erra e discordo dele em algumas opções (Wesley é o mais fraco dos volantes e sempre entra) Jonathan acho melhor que o Getúlio também, mais faz parte... e a cobrança aos jogadores? Valdívia é o maior salário e é banco do Lourenço, com razão pois ontem a hora que saiu perdemos o meio campo... jean Martim comeu bola ontem na meiuca também, pode colocar o gol na conta dele... tem que cobrar desses jogadores e de quem renovou com o Valdívia (nessa o Claudinei errou também pois pediu a renovação)

Fernando Avaiano 1979 disse...

Não tem desculpa para o que o Claudinei fez ontem, primeiro poupou jogadores (e não tem coragem de admitir), mexeu mal no final, se queria fechar o Wesley e Jean não tinham que dar pressão no campo do adversário (não foi só o Jean que ficou dando bote lá em cima), se queria manter pressão alta tinha que ter colocado jogadores com qualidade para arremate, ele tinha Luan, tinha Mateus Lucas, inventou de Prof Pardal e tomamos. Daqui a pouco vamos pegar Cruzeiro, Botafogo, todos na pressão da torcida

Lugo disse...

Boa tarde.
Alguém diz lá: Alemão tu és zagueiro, não tenta lançar, chutão é só pra afastar a bola;
Claudinei: até qdo o avai vai jogar com 4 laterais e 3 cabeças de área;

Agora vamos: a torcida malha o Getúlio, no entanto não ve que no esquema do Claudnei, ele é o único atacante.
O ditos atacantes, Renato e Vinicius Leite, não concluem uma jogada, não entram nenhuma vez na área com a bola dominada, só marcam e fecham as laterais.
Bruno Silva tá jogando muito? Muito Pouco! Tá jogando soltinho, não marca ninguém, qdo tem que marcar acaba levando cartão.
No Avai não vejo evolução nenhuma do que era ano passado, apenas, melhorou o nível da marcação.
Continua um time sem força física, o único que se Salva, nesse aspecto, dos titulares, é o nanico Lourenço, mas só nisso.
Se desejarem tirar a prova dos 9, coloquem o Jonatas a sair jogando que no intervalo pedirão que entre o Getúlio,

Gustavo Beck disse...

Time do Avaí marca com os olhos, ninguém da combate, o gol foi reflexo claro disso, o jogador pegou a bola no meio sozinho e foi em direção a área sem que ninguém parasse a jogada, ficar invicto no estadual é teta mas serei B é outra história!

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