Bom dia, Azurras - nº 4.043

SEM CONVICÇÃO PARA VENCER

Claro que o resultado de ontem à noite em Curitiba poderia ter sido outro ao invés da derrota por 1 a 0 para o Athletico, na Arena da Baixada, gol de Vitinho com 30 segundos de jogo. Um golaço!

 

No lance seguinte no ataque avaiano, não com a mesma facilidade de chutar sozinho, o atacante Getúlio “furou”, acertando o chute no zagueiro adversário. Era a senha da inúmeras dificuldades pelas quais passaria o Avaí...

 

Apesar do gol relâmpago, o Leão da Ilha não se assustou, e aos 6 minutos, em cobrança de falta, Lourenço obrigou o goleiro Sandro a fazer boa defesa, com a bola caprichosamente ainda beijando o travessão paranaense.

 

Depois disso, algumas tentativas com Diego Renan e Vinicius Leite, mas a bola sempre não querendo acertar a meta adversária, ao passo que o Athletico quase ampliou o placar, preocupando o goleiro Glédson.

 

O primeiro tempo ficou nisso mesmo, sem maiores chances e a vantagem atleticana.

 

Com a desvantagem no placar e precisando empatar a partida para decidir nas penalidades, o técnico Claudinei Oliveira voltou com a mesma equipe para o segundo tempo, e assim a partida não poderia ter outro ritmo.

 

Aos 14 minutos da etapa complementar, o treinador avaiano sacou Getúlio para a entrada de Jonathan, e no lance imediatamente após sua entrada, o atacante fez o que Getúlio não tinha feito: chutar ao gol de Sandro.

 

Edison, aos 22 minutos, teve oportunidade de tentar igualar o placar em cobrança de falta, mas seu chute colocou a bola em Foz do Iguaçu...

 

Passando dos 40 minutos, já com outras alterações na equipe, Valdivia colocou Jô em condições de marcar, mas o atacante demorou e acabou chutando prensado por um zagueiro.

 

Até os 52 minutos, o Athletico tratou de cozinhar a partida, não jogando nem deixando o Avaí jogar...

 

Para quem precisava ao menos de um gol para levar a partida para a decisão por pênaltis, o time de Claudinei Oliveira chutou muito pouco, apesar de ter mais posse de bola, mas posse de bola sem arremates certeiros de pouco adianta...

 

Derrota que custou caro, R$ 2.700.000,00...

Foto: CBF

ALÉM DO LIMITE – BDA nº 4.040 – 07/06/2021

Há uma brincadeira que faço com amigos dizendo que “quem tem limite é município”, mas em se tratando do caso do atacante Getúlio, confesso que não há limite que aguente tanta inoperância...

 

Não tenho nada contra Getúlio, já teve seu auge no Avaí em 2018, mas definitivamente, desde de seu retorno ao clube com um passagem pífia no futebol português, nada acrescentou.

 

Ao que parece, Eduardo Uram, da Brazil Soccer, segue forte no Sul da Ilha, pois só assim para entender a titularidade de um jogador inoperante, sem que o clube tenha UM CENTAVO dos seus direitos econômicos, ao passo em que Jonathan, Jô, e outros da base, são mantidos no banco de reservas...

ÚNICA RAZÃO PLAUSÍVEL

Respeito quem não concorda, como se manifestou o amigo Lugo Cordeiro ontem, e também nem estou colocando a culpa no atacante Getúlio pela eliminação do Avaí da Copa do Brasil, mas é inegável que ele não está numa boa fase e não reúne condições de ser titular da equipe.

 

Getúlio está mal e não é de hoje. Seu desempenho no Campeonato Catarinense foi pífio e até por isso deveria estar na reserva. Mas qual a razão para a insistência do técnico Claudinei Oliveira com ele?

 

Não sei a resposta exata, mas a única razão plausível para isto é a influência de seu empresário no Sul da Ilha...

Foto: Matheus Sebenello/Neo Photo

PRA QUE POUPAR?

Conforme comentamos neste espaço, o lateral direito Edilson, o meia Giovanni e o atacante Júnior Dutra foram poupados na partida pelo Brasileiro da Série B contra o Vila Nova no último domingo. Jr. Dutra nem viajou para Curitiba, vetado pelo departamento médico.

 

Mas o que está acontecendo com os outros dois? Edilson e Giovanni estão visivelmente fora de forma, não estão ajudando na intensidade que o time tem que ter, mas perecem ter cadeira cativa na equipe...

 

Se não conseguem entrar em forma, melhor que nem sejam escalados, até porque para terem o desempenho que tiveram na partida de ontem, melhor dar lugar para quem possa, efetivamente, jogar.

Foto: CBF

SEM NOÇÃO

Se tem um jogador que ainda não me convenceu desde que chegou ao Avaí este é o zagueiro Alan Costa, que boa parte da mídia convencional diz ser bom zagueiro, em condições de ser titular. Acho que estão forçando amizade...

 

Ontem, mais de uma vez, ao invés de dar combate ao adversário, o zagueiro avaiano acaba ficando de “bunda” para o mesmo, facilitando o serviço dos atacantes. Foi assim contra o Cuiabá, “doladelá”, e na hora do gol do Athletico ontem, a bola bate em suas costas antes do arremate de Vitinho, com 30 segundos de jogo...

EM CIMA DE EDILSON

Na verdade, no gol do Athletico, Alan Costa foi cobrir o buraco deixado pelo lateral esquerdo Diego Renan, mas uma contratação que não se justificou até agora. Porém, o zagueiro avaiano chegou tarde, permitindo o cruzamento.

 

No miolo da área, Alemão disputou pelo alto, mas a bola sobrou limpa para Vitinho, até porque Edilson ainda não havia entrado no jogo, o que facilitou o chute para fazer aquele golaço.

 

Edilson precisa saber o que quer da vida, até porque está jogando muito abaixo de sua capacidade. Ontem mal apoiou o ataque, e olha que havia sido poupado contra o Vila. Suas cobranças de falta também não tem surtido efeito, apesar da força no chute, mas completamente sem direção...

 

Um melhor condicionamento físico e mais treinos de cobrança de falta ajudariam, mas...

SOBROU O TIGRE

Na primeira fase da Copa do Brasil deste ano, Santa Catarina entrou com cinco clubes: Avaí, Brusque, Criciúma, “doladelá” e Joinville. Nesta fase, o “doladelá” foi eliminado pelo Cascavel, e o Brusque pelo Retrô, ambos jogando na casa do adversário em jogo único.

 

Na segunda fase, também em jogo único, foi a vez do JEC ser eliminado na Arena pelo Atlético-GO, enquanto Avaí e Criciúma avançaram para a terceira.

 

Na terceira fase, os catarinenses receberam o “reforço” da Chapecoense, mas o time do Oeste foi eliminado pelo ABC, em Natal, assim como o Avaí, pelo Athletico, em Curitiba.

 

Sobrou o Criciúma, que eliminou o América-MG nos pênaltis, além de abocanhar mais R$ 2.700.000,00...

 

Aliás, o Tigre disputou até agora quatro partidas na Copa do Brasil e empatou todas.

 

Parabéns, Tigre!

Saudações AvAiAnAs!