Bom dia, Azurras - nº 4.048
HÁ QUE SE PLANEJAR E QUERER CRESCER
Confesso, estou inconformado com o baixo
rendimento do Avaí até
aqui, uma campanha vergonhosa, que juntamente com Vitória, Londrina, Ponte
Preta, Brasil, CSA e Cruzeiro, seguem sem vitória dentro do Campeonato Brasileiro da Série B, e
pior para o Leão da Ilha, não por acaso segurando a lanterna da competição.
Razões para esse fracasso existem várias, mas no
meu entendimento, ninguém desaprende a jogar de uma hora para outra, muito
menos num elenco que vinha sobrando dentro do Campeonato Catarinense, ou sendo menos exagerado, tinha um outro
espírito de equipe dentro da parte final da nossa competição doméstica.
Evidentemente, o nível e as exigências do Campeonato Brasileiro são outros, competições completamente
diferentes, mas nossas necessidades sempre foram pontuais, não de um time
inteiro, como se mostrou na última partida.
Até por isso, mesmo sabendo das limitações da equipe, e até mesmo pelos
reforços pontuais que sempre foram mencionados neste espaço, quer por
torcedores ou até por este blogueiro, não estaríamos nessa lamuria pela qual
passa a Nação Avaiana.
Não podemos nem devemos escorar nossas carências
naquelas desculpas com arbitragem, tal qual aconteceu domingo, muito menos no “cansaço”.
Erros sempre acontecem, principalmente quando encontramos camisas mais "pesadas", mas não foi o caso
específico de domingo passado. Nosso maior problema está apenas e tão somente
na falta de planejamento, e ainda que ele tenha sido feito, não foi executado
com esmero, justamente pelos erros primários cometidos no ano passado por quem
se encarregou de montar esse elenco.
Por mais caótica que seja a situação, ainda há tempo e espaço para mudar o "rumo dessa prosa", até porque
ainda temos pela frete mais 35 rodadas, antes mesmo de apelar para rezas,
santos, e outros tantos métodos poucos convencionais...
O que não podemos agora é ter dirigente querendo posar de bonitinho, como
salvador da pátria. A hora é de seriedade, de arregaçar as mangas, para nesse
curto espaço de tempo - nem estou considerando o jogo de quarta no Rio de
Janeiro - fazer o que deixaram de fazer desde que começou a temporada de
2021...
Porém, acima de tudo, é preciso que os dirigentes do Avaí Futebol Clube pensem mais
alto, olhando o futuro, pra frente, com o intuito de fazer o clube crescer e
não apenas que administrem suas vaidades diante do espelho.
Há que se planejar e querer crescer, e junto disso, muito mais criatividade e
trabalho para o futuro da nossa paixão pra toda vida.
PIOR CAMPANHA
Se citei os clubes que ainda não venceram neste
Campeonato Brasileiro da Série B, o Avaí também está presente naquele grupo de
cinco que em três rodadas acumulam duas derrotas, juntamente com Ponte
Preta, Brasil, CSA e Cruzeiro...
Concluídas três rodadas do Campeonato Brasileiro da Série "B",
ao menos para o Avaí, o
torcedor avaiano se mostra preocupado com apenas 11,11% de aproveitamento da
equipe comandada pelo técnico Claudinei
Oliveira.
Se fizermos um
paralelo com a campanha de 2020, nas primeiras três rodadas jogadas, o Avaí
também tinha duas derrotas, Paraná e Botafogo, mas havia vencido o Náutico na
estreia, ficando com 33,33% de aproveitamento, mas todos sabem, o Leão não
conseguiu o acesso...
Em 2018, último acesso
do Leão, em três jogos tivemos a derrota na estreia para o Vila Nova fora de
casa, empate com o Brasil na Ressacada e vitória sobre o Juventude na Serra
Gaúcha, ou seja, 44,44% de aproveitamento.
Em outro acesso,
2016, tivemos o mesmo aproveitamento de 2018 nas rodadas iniciais: derrota para
o Bahia fora de casa, vitória sobre o Sampaio na Ressacada e empate com o Luverdense
em Lucas do Rio Verde.
Em 2014, duas
derrotas nas primeiras três rodadas, América-RN e Bragantino, mas uma vitória
sobre o Vila Nova, mesmo aproveitamento de 2020...
Mas nem tudo é assim
tão matemático. Em 2012, quando o Avaí não conseguiu o acesso, o aproveitamento
foi de 77,77%, com duas vitórias e um empate, e em 2013, 44,44% de
aproveitamento, uma vitória, um empate e uma derrota...
O fato é que este ano
as coisas não estão caminhando como gostariam, e os dirigentes avianos sabem
muito bem o que está acontecendo...
Só para lembrar, saco
vazio não para em pé!
LEÃO NA PRESSÃO
Não se pode negar, até pelo que coloquei acima,
que essa semana será de “decisões” para o Avaí, a começar pelo jogo de amanhã
no Rio de Janeiro, contra o Vasco da Gama, e sábado na Ressacada, contra o
Remo.
Ambos os adversários já estão com 4 pontos
ganhos, mas nada está garantido para quem quer que seja. E além disso, uma
decisão de cada vez!
A primeira no histórico São Januário, o Avaí de
Claudinei Oliveira vai encontrar um time muito limitado, também cheio de
problemas, mas que colocou a “ca$a” em dia...
O Vasco da Gama estreou perdendo para o
Operário em casa, empatou com a Ponte Preta em Campinas, e no sábado venceu o
Brasil em Pelotas. Não é uma “Brastemp”, mas o time está querendo ganhar, e
isso é bem nítido...
Capricha, Leão!
Saudações AvAiAnAs!
André, será que o claudiola não sabe que cansados estamos nós, os torcedores. Parece que tá tudo "belê" no reino da Ressacada!
Grande abraço.
Sem dinheiro, sem futebol.
Os caras inflacionam o futebol e não perdoam atrasos mesmo sabendo que receberão na justiça.
Então, o passo não deve ser maior que as pernas na hora de fechar contratos.
Hoje, jogar futebol só pelo prazer, não empolga mais.
Os caras querem é curtição bancada por grandes contratos, e o pensamento é só no extra campo e o tão prazeiroso sereno.
E os dirigentes caem nessa cilada, e a torcida vai de carona.
Uma pergunta:
Se os "titulares" do choraonei estão cansados, qual o motivo dele não escalar os "descansados"?
Quem sabe uma dica? Tem um time descansado que pode jogar mais ou menos assim:
Gledson; Lourenço, Alemão, Alan Costa, Gabriel; Jean Martin, Luan, Valdivia e Thiaghinho; Jô e Jonathan.
Nesse time quem fica cansado é o choraonei, com tanta correria.
Excelente comentário. Se a desculpa é o cansaço, e ele é quem escala, é fácil resolver. Mas o problema nós sabemos, é falta de conhecimento do nosso técnico misturado com relação do clube com empresários. A mistura do fracasso
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