sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Avaí, 48 anos do título de campeão de 1973

Da esquerda para a direita, em pé: técnico Jorge Ferreira, Rubão, Souza, Vilela, Orivaldo, Rogério, Ari Prudnte, Joceli e o massagista Afonso;
agachados, Paulo Roberto, Balduíno, Toninho, Zenon, Carlos e João Carlos.

Em 1973, dez equipes participaram do Campeonato Catarinense: Avaí, Hercílio Luz, Palmeiras, Próspera, Caxias, América, Paysandu, Figueirense, Internacional e Juventus de Rio do Sul. O Avaí foi  o campeão, conquistando o título que não vinha desde 1945. Ao todo foram 31 jogos, sendo 20 vitórias, nove empates e duas derrotas. O Juventus de Rio do Sul foi o vice-campeão.

O quadrangular final teve Avaí, Juventus, Figueirense e Caxias. O título avaiano foi conquistado na noite de 17 de dezembro, no estádio Adolfo Konder, com uma vitória de 2 a 1 sobre o Juventus. Rogério marcou o primeiro gol do Leão. O baixinho Balduíno, aos 42 minutos do segundo tempo, fez um gol de cabeça que garantiu a conquista da tão almejada taça.

Quando o árbitro encerrou a partida, o campo foi invadido e os jogadores, o técnico e o presidente, carregados nos ombros. A festa da torcida azurra representou um claro desabafo, depois de ver o time perder a vaga para o Campeonato Brasileiro. No auge da alegria e eufórico, os torcedores saíram em carreata pela ruas da cidade. Depois de 28 anos, o Avaí era novamente campeão estadual.

17/12/1975 - segunda-feira - 21h

AVAÍ 2 - Rubens; Souza, Ari Prudente, Vilela e Orivaldo; Rogério, Balduíno, e Zenon; Paulo Roberto, Toninho e João Carlos. Técnico: Jorge Ferreira

JUVENTUS-RSL  1 - Volnei; Baio, Miguel, Valdir e Milton; Miltinho (Liminha), Carlos Magno, Toninho (Everaldo) e Clairton; Tadeu e Nei. Técnico: Lauro Búrigo

Gol: Rogério (A), aos 43' do 1°; Baio (J), aos 36', Balduíno (A), aos 42' do 2°T  
Árbitro: José Carlos Bezerra (SC), auxiliado por Osmarino Nascimento e Edson Vieira 
Estádio: Adolfo Konder (Florianópolis)
Público: não informado

Renda: Cr$ 43.300

Fonte: O TIME DA RAÇA: Almanaque de 90 anos do Avaí Futebol Clube / Adalberto Jorge Klüser, Felipe Matos e Spyros Apóstolo Diamantaras - Blumenau : Nova Letra, 2014, p. 230 

4 Comentários:

Paulo disse...

Timaço!! Eu morava ali na pracinha Esteves Júnior, acompanhava diariamente os treinos!!

André Tarnowsky Filho disse...

Sim, Damian, um timaço!

Nem precisaria da escalação para identificar cada um deles...

Paulo disse...

O melhor, era depois do treino, era pegar a bola e bater aquela pelada com a raça do morro do céu, do escalador e do morro do 25!! Geralmente fechava o pau!!😂😂😂

Roberto disse...

O "ADOLFÃO" lotado, eu estava lá. Grandes emoções. Jogavam com entusiasmo. Foi uma era notável, de semi-profissionalismo mas com raça total dentro de campo. As coisas mudaram, mas Avaí será sempre Avaí.
À época, nos clássicos jogados no nosso salão do Estreito eu sentava sempre no meio da torcida rival. Eles eram mais civilizados naquele tempo. Claro eu nunca vestia nada de azul.
É que o visual daquele canto reservado à nossa torcida é péssimo.
Então, teve um jogo em que entrei no salão logo após o início. O Avaí deu a saída e no no primeiro ataque abriu o marcador. Entrei pelo portão à direita das cabines de rádio, assim, no momento em que tive a visão do campo vi Toninho chutando a gol e a bola entrando no ângulo.
Quando sentei no meio deles, defronte à linha divisória do campo, perguntei a alguém do lado como fora o lance do gol, como fora a jogada. O sujeito respondeu, achando que eu fosse alvinegro:
Aquela jogada de sempre, né, o Zenon lançando o Toninho.
A resposta demonstrou o conhecimento e o respeito que eles tinham por essa dupla sensacional. Época inesquecível. - RC

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