Bom dia, Azurras - nº 4.323

EM RITMO “POLIANA”

Pela movimentação de ontem no Sul da Ilha, o elenco avaiano, visando o que lhe resta, o Campeonato Brasileiro da Série A, realizou atividades físicas e técnicas no gramado do Centro Técnico de Formação de Atletas João Nilson Zunino (CETEFA).

 

Posso imaginar que o técnico Eduardo Barroca agora tenha tempo de preparar a equipe com o devido esmero para o Brasileirão, ainda que tenha ficado devendo na Copa do Brasil e no Campeonato Catarinense, onde, principalmente nas Quartas de Final, mostrou que faltou às aulas de aritmética, ao ponto de perder o meio de campo nas duas partidas para o Brusque.

 

Ou é muito burro, ou é muito cego, mas, normal certamente não é...

 

Posso imaginar, se o treinador avaiano tiver um pouco de senso crítico, deixará seu conterrâneo Muriqui fora da escalação do time principal, e mais que isso, deve estar rezando para que a diretoria, efetivamente, contrate alguém que jogue...

 

Por enquanto, após os três vexames acumulados ao longo do ano, em menos de três meses, diga-se de passagem, resta ao cover de músico sertanejo com dono de churrascaria com buffet livre, fazer cara de Poliana, como se nada tivesse acontecido e que está tudo “azulzinho” no Sul da Ilha...

E QUEM É ESSA POLIANA?

Calma! Não estou falando da bela Poliana Junckes Schmitt, avaiana nascida em Antônio Carlos e sempre junto da nossa paixão pra toda vida, mas da personagem criada por Eleanor H. Porter, cujo arquétipo do indivíduo é sempre ver as coisas positivas, sem maldades, sempre acreditando no melhor das pessoas...

 

A “síndrome de Poliana” foi descrita no ano de 1978 por Margaret Matlin e David Stang como um distúrbio psicológico. Segundo eles, as pessoas tendem a enxergar memórias do passado sempre de forma positiva. O cérebro tem uma tendência natural de guardar informações boas e positivas em detrimento dos acontecimentos ruins e negativos.

 

Porém, Matlin e Stang não foram os primeiros a usarem esse termo. Ou seja, no ano de 1969, Boucher e Osgood já haviam usado o termo “hipótese de Poliana” para se referirem a tendência natural de usarmos palavras positivas para nos comunicar.

 

O Carianos é um mar de "Polianas”...

NA MESMA

Quando imaginei que na semana passada o Avaí iniciaria sua contagem regressiva para o Campeonato Brasileiro da Série A, e nada aconteceu, imaginei que algo de novo poderia acontecer na “área”, mas...

 

A movimentação do Avaí no dia de ontem está equivalente ao que aconteceu na semana passada, ou seja, NADA DE NOVO, nada de concreto, nada de contratação, deveras frustrante.

 

Já deixei minhas considerações nesse espaço sobre a limitação do time, que decepcionou nas três competições que disputou, causando um “rombo” ainda maior ao já combalido cofre do clube...

 

E seguindo nesse ritmo, não consigo vislumbrar algo diferente para o Brasileirão, até porque esse elenco fraco e um técnico que não enxerga o jogo não deixam quem quer que seja satisfeito...

JANELA 

O que está deixando o torcedor avaiano à beira de um ataque de nervos, especialmente este que vos escreve, é que as “regras” de contratações mudaram, agora os clubes das Séries A e B precisam cumprir as datas das tais “janelas de transferências”.

E pior que isso, a janela do primeiro semestre está quase “fechando”, já que ela começou no dia 19 de janeiro e termina no dia 12 de abril, ou seja, a estreia no Brasileirão deve ser dia 9 de abril, e logo em seguida não haverá mais tempo...

A janela do segundo semestre vai de 18 de julho ao dia 15 de agosto, e espero que não centralizem contratações apenas nesse período, até porque, logo em seguida, 13 de novembro, a competição já acabou...

ERA PRA SER O AVAÍ

Finalmente ontem a CBF realizou os sorteios da terceira fase da Copa do Brasil, e tivemos que ver o guerreiro Ceilândia ocupando a vaga que poderia ser do Avaí, mas todos sabem o que aconteceu em plena Ressacada, com esse mesmo elenco perdedor e esse comando técnico que não mostrou nada para se chamar de “time”...

 

A equipe do Distrito Federal vai encarar, em dois jogos, o glorioso Botafogo, o alvinegro da Estrela Solitária, em dois jogos, ou seja, o Avaí perdeu uma belíssima oportunidade de ter casa cheia nesse etapa...

 

Como se pode imaginar, não rasgaram apenas aqueles R$ 1.900.000,00, mas também uma arrecadação com mais de 12 mil torcedores na Ressacada...

 

Passar pelo Ceilândia significava não só mais dinheiro no cofre do clube, mas um impulso para até mesmo engrenar no Catarinense...

 

Não ficamos com uma, nem com outra...

IGUALZINHO, MAS COM SOFTWARE

Estava em casa, num momento absoluto de relax, sem televisão, sem rádio, sem celular, até que sentei no escritório para começar a escrever e me deparo com esta foto do presidente avaiano...

 

Confesso, não entendi absolutamente nada que justificasse a presença de Júlio César Heerdt no programa da rádio do Morro da Cruz...

 

Ganhou o que? Contratou quem?

 

É não ter senso crítico para se meter numa fogueira dessas, logo esse pessoal que vem “fritando” o diretor William Thomas e tecendo severos comentários ao trabalho desenvolvido até aqui...

 

A impressão que dá é que hoje o Avaí tem um presidente igualzinho ao antecessor, mas agora com “software”...

Saudações AvAiAnAs!