Bom dia, Azurras - nº 4.552
VITÓRIA HISTÓRICA NA DESPEDIDA
Não vou me alongar
na análise da partida de ontem no Maracanã, até porque o destino do Avaí, bem
como de seu adversário, o Flamengo, já estava traçado dentro da competição.
Porém, ainda que
mantendo o mesmo senso crítico das últimas partidas, há que ser considerado o
fato de outra vez o Leão da Ilha ter feito uma boa partida, aplicado,
determinado, ainda que a supremacia técnica do time carioca tenha ficado
evidenciada desde o primeiro minuto.
Verdade seja dita, não
foi o Flamengo que perdeu, mas o Avaí que ganhou, e ganhou porque foi jogar
futebol de maneira séria, como deveria ter feito rodadas atrás, sob o comando
de outro técnicos.
A infelicidade do zagueiro
Wellington, marcando contra o patrimônio aos 42 minutos da etapa inicial, não
fez justiça ao placar, ainda que o predomínio carioca tenha sido evidente, mas
as três chances do Avaí diria que foram mais vivas, podendo inclusive ter
aberto o placar. Não fez, levou. E lamentavelmente num gol contra...
Mas esse problema
foi corrigido em pouco tempo, quando Marcinho, após cobrança de falta,
literalmente estufou a rede do goleiro Diego Alves, que se despedia, isso aos
49 minutos, já nos acréscimos...
Para o segundo tempo
o panorama não mudou, mas o Flamengo ainda tinha que homenagear seus “Diegos”,
e o fez até os 20 minutos da etapa complementar, enquanto o Avaí tratava de
fazer seu papel de coadjuvante querendo ser protagonista...
E aos 35 minutos, em
cobrança de escanteio, o zagueiro Lipe, da base, de cabeça, beijou a rede do
Maracanã, fazendo 2 a 1 para o Avaí, vitória histórica no confrontos entre as
duas equipes.
Acabou a Série A
para o Avaí, mas melhor ter se despedido com vitória, principalmente de uma
maneira tão marcante, a primeira vitória do Leão da Ilha sobre o Urubu no
Maracanã.
Foto: Alexandre Neto
FESTA PRA ELES
Pouco importa que
para o Flamengo significava o encerramento da temporada, que o goleiro Diego
Alves e o meia Diego Rivas estavam se despedindo. De forma tendenciosa, mudaram
a data da partida, fizeram a programação que melhor lhes convinha, mas
esqueceram de combinar com o Avaí...
Com um público total
de 63.077 torcedores, 60.024 pagantes, que deixaram nas bilheterias do Maracanã
a “pequena fortuna” de R$ 2.276.626,00, quem saiu mais satisfeito coma
encomenda foi a torcida avaiana, presente naquele que já foi o maior estádio do
mundo.
Festa para eles,
vitória para os avaianos...
DEFINIDOS
A vitória do Avaí na
tarde de ontem apenas ratificou aquele otimismo que tomou conta de mim durante
o primeiro turno. Quando a bola rolou, já se sabia que a partida era uma festa
para o Flamengo e para o Avaí, já rebaixado, servia para mostrar aquela garra
cantada no nosso hino, e foi o que aconteceu.
A vitória não altera a situação do clube carioca, nem tira o Leão da Ilha do rebaixamento, agora momentaneamente na 17ª colocação. No entanto, antes de lamentar que faltou muito pouco para o Avaí escapar, prefiro dizer que o clube foi refém, outra vez, de boleiros descompromissados.
PATÉTICO
A transferência da
partida, de domingo para sábado, já foi feita de forma nebulosa, nem mesmo
respeitando os prazos normais para alteração de data, horário e local.
No entanto, não há
como negar que o Flamengo goza de grande prestígio junto à CBF, Rede Globo,
STJD, VAR, e tudo o que envolve o futebol. Mas transformar uma partida oficial
de Brasileirão numa festa de bairro, custou caro.
Avaí 2 a 1, até
mesmo pelo foco distorcido do time carioca...
ÁGUA NO CHOPP
Depois de participarem forçosamente das despedidas dos “Diegos” rubro-negros,
inclusive com aplausos e abraços, os jogadores do Avaí trataram de dominar a
festa, colocando "água no chopp" do Flamengo, que certamente não era
o nosso bom chopp Kairós...
Na cobrança de
escanteio, o goleiro Hugo Souza, que entrou no lugar de Diego Alves, até
defendeu a primeira cabeçada, mas, no rebote, Lipe, aquele zagueiro da
Cachoeira do Bom Jesus, num leve toque de cabeça beijou a rede do Maracanã e
saiu correndo para os abraços...
HISTÓRICO
Com a vitória sobre
o Flamengo no Maracanã, o Avaí acabou alcançando um feito histórico, visto que
foi a primeira em solo carioca por parte do Leão da Ilha nos sete jogos
disputados por lá até então.
Como bem salientou o Marcos
da Trindade, dos grades times do Brasil, os únicos que nunca vencemos em seus
domínios foram Atlético Mineiro, Palmeiras e Corinthians.
O Flamengo não falta
mais...
TRÊS MIL
O querido amigo e
integrante do Conselho Fiscal avaiano, Nilson Magagnin, envia mensagem “corrigindo
a correção” sobre o monitoramento de atletas por parte do departamento de
mercado: não são 13.000, mas 3.000!
Ótimo! Mas esse
número também não altera a essência da minha crítica por uma razão muitos
simples. Quantos jogadores foram convocados para a Seleção Brasileira que vai
para a Copa do Mundo no Qatar?
26! Então
multipliquem por 10 e chegaremos a 260 jogadores, mais de 10 por posição,
certo? Ou seja, mais de 23 atletas por posição. Se dobrarmos o número, chegaremos
aos 520 atletas, o que é muito, com uma média de mais de 47 jogadores por
posição...
Repito: quem “monitora”
3.000 (já corrigido), não monitora ninguém.
COPA DO BRASIL
Para o ano de 2023,
Santa Catarina terá Brusque, campeão, Camboriú, vice, Avaí e Chapecoense pelo
ranking nacional de clubes, e o vencedor da Copa Santa Catarina, que será
decidida hoje, em Itajaí, na partida Marcílio Dias x Hercílio Luz.
Quanto ao Criciúma,
apesar de já ter encerrado sua participação na Série B, hoje estão ligados nos
resultados da Serie A para saber se também entram pelo ranking. Para ingressar,
o Tigre precisa que 2 times entre América-MG, Fortaleza e São Paulo estejam no
G9 ao final da competição. Por enquanto, só o Coelho...
Em relação ao “doladelá”,
Copa do Brasil em 2023 só pela TV...
Saudações AvAiAnAs!
Ficou a sensação (e a frustração), dê quê um pouquinho mais de empenho, vontade e capricho, poderíamos ter ficado. Faltou 2 vitórias apenas.
Uma vitória, ficaríamos na frente do cuibà, faltou capricho!
Jogos que nos rebaixaram: derrota para o Juventude, Cuiabá e Atlético GO em casa. E aquele empate amargo com São Paulo, onde Copete perdeu um gol feito no fim da partida. Vale lembrar também o assalto contra o Flamengo no primeiro turno.
Para 2023: Mais vontade, mais comprometimento, mais RAÇA por favor.
A Lição ficou:Chega de Boleiro e Medalhão!
Feliz pela vitória e triste por ver que faltou muito pouco para permanecermos na série A.Se tivessem feito o que foi prometido em campanha em relação às contratações. Espero que mudem o perfil das contratações para o ano que vem,chega de medalhões.
Os boleros descompromissados e os que os mantiveram na titularidade da maioria dos jogos foram os culpados pela queda. Será que os técnicos eram tão cegos que não conseguiam ver a diferença entre os jogadores sérios e os descompromissados? Tinha jogador que ficava mais tempo com a mão na cintura do que correndo no campo. Assim ficava difícil conseguir bons resultados.
Infelizmente, só foi "percebido", tardiamente, que apostar na juventude, com a sua velocidade e fome de vencer, era a solução. Só não podemos aceitar que se fale em coragem de ter colocados os meninos da base pra jogar no lugar dos titulares, pois coragem mesmo seria tê-los colocado para jogar, no lugar dos boleiros descompromissados, enquanto havia muitas chances para escapar do rebaixamento.
Tudo por conta das "convicções" dos técnicos que passaram. Mas onde estavas os dirigentes para fazer o contraponto dessas ditas convicções? Como o nome diz deveria haver uma comissão tecnica e não um ditador técnico, que a maioria das vezes afunda as equipes e as tirna refens de suas visões turvas.
Lugo, foi só falta de comando, simplesmente.
O amadorismo venceu outra vez.
Depois de Zunino e Moisés cândido, ele tem sido a diferença nos resultados dentro e fora de campo.
Discurso bonito e promessas jogadas no microfone para ganhar eleição, isso se vê aos montes todo ano na nossa sociedade que acredita em papai Noel.
Espero que a dura lição tenha ensinado a todos os envolvidos, que só palavras de efeito, não ganham jogos.
Que sejam arregaçadas as mangas e foco seja o clube Avaí e seu sucesso, cortando na carne tudo que seja contrário aos objetivos traçados.
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