PRA MUDAR O RUMO
Conforme divulgamos semana passada no “Blog do Tarnowsky”, chegamos ao grande dia da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Avaí, que poderá mudar o rumo do clube, no que concerne o patrocínio de televisão a partir de 2025, que é o ingresso ou não do Avaí Futebol Clube na Liga Forte Futebol do Brasil.
“Aprovação do “Term-Sheet”
celebrado com Serengeti Asset Management e LCP Gestora de Recursos Ltda.,
conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária da Liga Forte Futebol do
Brasil, ocorrida em 06/02/2023, e autorização ao Presidente da Diretoria
Executiva para praticar todos os atos necessários à negociação, implementação,
assinatura e conclusão dos negócios previstos no Term-Sheet, incluindo mas não
se limitando à negociação e celebração dos “Transaction Documents” (os
documentos definitivos), conforme definidos no Term-Sheet.”
O “Term-Sheet”, citado na convocação,
nada mais é do que o documento sobre as intenções dos contratantes e
contratados, no caso os clubes que formam a Liga Forte Futebol do Brasil e as
duas empresas citadas.
Num primeiro momento, e tirando por
base o que li na mídia nacional, bem como pelas entrevistas do presidente do
Avaí, Júlio César Heerdt, para a “Jovem Pan”, bem como ao “Marcou no Esporte”,
imagino que seja o momento exato para os clubes cortarem o cordão umbilical
grudado na rede “plin-plin”...
Por oportuno, nesta data, em matéria
assinada pelo jornalista Allan Simon, do portal UOL Esportes, intitulada “Diferença entre Flamengo e ‘lanternas’ dispara após queda em receita de PPV”, que o amigo leitor pode clicar e conferir,
mostra a absurda disparidade na distribuição das cotas de TV.
Sem muitos rodeios, a entrada do Avaí
na Liga Forte Futebol do Brasil se faz necessária até mesmo para mudar esse tipo
de situação, onde o clube carioca fatura R$ 163,9 milhões por contrato (21,5%),
enquanto que Red Bull Bragantino e Cuiabá ficam com R$ 146,7 mil (0,04%). O
Avaí, no caso em tela, embolsou R$ 1 milhão (0,27%)...
Indubitavelmente, a Liga Forte
Futebol do Brasil tornou-se a única alternativa viável aos interesses do Avaí
Futebol Clube, até porque a Libra (Liga do Futebol Brasileiro), visa apenas e
tão somente a manutenção do “status quo”, hoje seguindo as regras impostas pela
Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro até
o fim de 2024.
Reunião deveras importante, hoje, 27 de fevereiro, segunda-feira, às 19 horas, na Ressacada, cujo
resultado pode mudar o rumo a ser seguido pelo nosso Avaí Futebol Clube.
Foto: Internet
Um dos assuntos deveria ser a SAF, que pode mudar os rumos do Leão transformando-o num clube mais profissional e saneável. Dessa forma, possibilitando contratações e um time mais condizente com a história do Avaí. É o futuro, e o Avai FC não pode ficar fora nesse momento.
O sucesso das fábricas, está na qualidade dos seus produtos.
Penso que,um clube que investe numa boa fábrica ( sua base)
Pode produzir bons valores com retorno pro clube e tornando-se independente de verbas externas.
Duas revelações por temporada para a Europa, daria um grande suporte financeiro,para somar aos outros recursos de patrocínios e cotas.
Boa tarde. Tenho ressalvas a respeito de times sem uma torcida expressiva em números de torcedores e a " migração" para SAF. Uma negociação msl feita, com empresários sem noção do mundo do futebol, com pouco dinheiro, que esteja atrás, somente, de se dar bem. O clube pode perder a sua estrutura e uma vez perdida, vir até a fechar a porta. SAF, para os nanicos, soa mais como aventura.
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