Bom dia, Azurras - nº 4.944

UM OLHAR PARA O FUTURO

Não é de hoje que tenho dito aos amigos que em 2024 não teremos a mesma sorte deste ano, quando “disputamos” a fuga do rebaixamento, algo inimaginável ao torcedor avaiano, ávido por conquistas no ano de seu Centenário.

 

E não cabe aqui entrar no mérito da questão, se nesta temporada desastrosa precisamos colocar a culpa em arbitragens comprometedoras, e inexperientes, nem mesmo para o “azar” e outras mazelas do futebol...

 

O fato é que não tivemos um time comprometido com a história do Avaí, e até por isso, por muito pouco, apesar do incessante apoio da torcida, se percebe que a canoa não afundou...   

 

Sem querer posar de pitonisa, Mãe Dinah, ou “Pai André”, nem mesmo de dono da verdade, o fato é que, após dois anos de sucessivos fracassos, mesmo com o apoio incondicional da nossa Camisa 12, ou mudamos ou teremos um ano ainda pior na próxima temporada.

Os sinais estão sendo claros e evidentes, com folgas exacerbadas, até mesmo para a reapresentação, apenas em 2 de janeiro, e não estou aqui para bater palminhas para a direção, mas falar o que sente o torcedor avaiano.

 

A permanência de Eduardo Barroca se justifica pelos resultados, não pelo desempenho da equipe, que foi sofrível. A manutenção de Eduardo Freeland, pelo que gastou sem contrapartida para o time de Barroca, não se justifica. Manter Marcos Vicente dos Santos, sem função, fica ainda pior.

 

Se alguém quiser massagear egos frágeis, lamento, mas postagem após postagem desde as derrotas para Vitória, na Série B, e Internacional de Lages, na Copa SC, tenho o sinal de alerta ligado na última potência...

 

Escapamos? Verdade!

 

Poderia ser diferente? Obviamente que sim.

 

Diariamente, é assim que estou aqui, afirmei que algo não estava nos trilhos, apesar desse elenco de descompromissados estar recebendo absolutamente em dia, e aqui incluo jogadores, comissão técnica e outros “espertos” do departamento de futebol...

O futebol, e aqui direcionando exatamente para o time, tem muita coisa envolvida, e não é apenas aquilo jogado dentro do campo. O desempenho do Avaí nas quatro linhas não depende do presidente Júlio César Heerdt, mas cabe a ele cobrar de seus subordinados, que pelo visto, estão fazendo o que acham que devem, sem preocupação de resultados.

 

Apoiei o atual presidente, e sigo apoiando, mas precisamos que ele pense um pouco mais pra frente, não apenas nas contas em dia, que pelo andar da carruagem, será muito fácil nos próximos anos...

 

O Avaí Futebol Clube precisa ser conduzido para crescer, principalmente dentro de campo, e não apenas que burocratas coloquem suas contas em dia. Um clube não apenas com dinheiro em caixa, mas pela criatividade e trabalho para abraçar um futuro muito melhor.

 

Se seguirmos na mesma toada, notadamente essa de deixar tudo em dia, seguiremos um roteiro de fracassos, até porque a mesmice embota o cérebro, diminuindo a capacidade de vencer.

 

Se o Avaí quiser voltar para os trilhos, almejar o acesso para onde não deveria ter deixado em 2022, é preciso ter um olhar mais generoso e crítico para o futuro, que não vi nos atuais integrantes do departamento de futebol.

 

Ah! Só para lembrar: não ousem orar pela Nossa Senhora da Ressacada!

 

Ela também cansou com tantos fracassos neste ano do Centenário!

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!