Bom dia, Azurras - nº 4.999

FRUSTRANTE

Diferente dos outros dois jogos na nossa bela Ressacada, onde o Avaí, mesmo sem ter sido brilhante, foi melhor que Nação e Chapecoense, vencendo ambos por 3 a 2, ontem contra o Marcílio Dias o panorama mudou bastante.

 

O Avaí não se encontrou em campo, não conseguiu achar espaços para chegar até a área da equipe de Itajaí, e pior que isso, não dando um chute ao gol defendido pelo goleiro Felipe. O único chute pegou na rede pelo lado de fora...

 

Verdade seja dita, o mesmo ocorreu com Igor Bohn, mero expectador na partida, até porque nas tentativas do Marinheiro, todas passaram longe da meta avaiana.

 

Para a segunda etapa, o panorama não mudou, apesar da partida ter ficado mais truncada e equilibrada, mas logo aos 8 minutos, Pedrinho, que saiu jogando, colocou a bola na rede marcilista em bom ataque avaiano, e num cruzamento de Kevin, que resvalou na zaga, mostrou oportunismo: Avaí 1 a 0.

 

Era uma questão de tempo para que outra vitória avaiana se confirmasse, mas o Marinheiro não se fez de rogado, e aos 17 minutos, Gustavo Poffo subiu tranquilo entre Tiago Pagnussat e Kevin para empatar a partida, num gol de cabeça: 1 a 1.

 

O que parecia ruim, ficou ainda pior. Aos 31 minutos, João Paulo não dominou uma bola no meio de campo. O meia do Marcílio Dias, da intermediária, lança uma bola por cima em direção a área avaiana, onde Alan Costa perde a disputa de cabeça, Tiago Pagnussat corta errado, dando espaço para Gustavo Poffo, que “fura” num primeiro voleio, mas consegue empurrar para a rede na segunda tentativa: Marcílio Dias 2 a 1.

  

Com a vantagem no placar, o Marinheiro tratou de fazer o tempo passar, contando com a inércia do time do Avaí, sem inspiração para buscar um melhor resultado. Todavia, ainda havia mais emoções pela frente...

 

Em outra falha de Kevin, o Marcílio Dias quase ampliou o placar, com Igor Bohn fazendo boa defesa. O Avaí também tentou chegar, e quase conseguiu empatar com Modesto.

 

Aos 46 minutos, o gol da salvação avaiana. Mário Sérgio cobrou o lateral para dentro da área marcilista, mas a zaga rubro-anil cortou, com a redonda voltando para o lateral avaiano, que de cabeça, colocou a bola na área itajaiense outra vez, e Hygor, oportunista, após quique da bola no gramado, colocou para a rede de Felipe, também de cabeça: 2 a 2.

 

Resultado frustrante, até porque a nossa Camisa 12 esperava outra vitória, ainda que sabedora das dificuldades que teria a equipe de Barroca.

Foto: Frederico Tadeu – Avaí FC

 

ERA DECISÃO

Enfatizei na “Bom dia, Azurras” de ontem que a partida Avaí x Marcílio Dias era uma decisão, não que o Catarinense terminasse após a partida, mas uma decisão para subir na tabela de classificação.

 

E decisão, como se sabe, não se joga, mas se ganha!

 

Esse time do Avaí parece, ao menos o que esteve em campo ontem, parece não ter vontade de vencer decisões...

 

O TIME

Como coloquei na “Bom dia, Azurras” de ontem, não mexeria no time que venceu a Chapecoense no outro fim de semana, mas essa sequência não tem sido possível no Avaí, e até por isso, hoje sem Giovanni, novamente teríamos outro time.

 

E por pouco não acertei a escalação, errando apenas na zaga, visto que Eduardo Barroca optou por colocar Tiago Pagnussat na equipe. Assim, o Avaí começou a partida jogando com:

 

Igor Bohn

Kevin, Tiago Pagnussat, Jonathan Costa e Mário Sérgio

Ronaldo Henrique, Willian Maranhão e João Paulo

Pedrinho, Hygor e Maurício Garcez

 

Durante o segundo tempo, Barroca colocou em campo Rafael Gava no lugar de Willian Maranhão e Gabriel Poveda na vaga de Maurício Garcez, aos 23 minutos, um pouco mais tarde, aos 30, outras duas substituições, Alan Costa e Modesto, nos lugares de Jonathan Costa e Pedrinho, respectivamente, e a última, aos 37, Andrey no lugar de Ronaldo Henrique.

Foto: Frederico Tadeu – Avaí FC

 

MELHOR

A foto mostra três personagens da partida. Com a bola, Pedrinho, mesmo sem ter feito uma boa partida, mostrou porque merece a titularidade, marcando seu terceiro gol no terceiro jogo consecutivo.

 

No mais, diria que a equipe de Eduardo Barroca teve muitas dificuldades além daquelas que já conhecemos. O time não conseguiu desenvolver um bom futebol, frustrando sua torcida.

 

Por último, ao fundo, Vaguinho Dias, o técnico do Marcílio Dias, teve uma jornada melhor que seu colega avaiano. O time de Itajaí é muito organizado, anulando qualquer tentativa avaiana, principalmente na primeira etapa.

Foto: Frederico Tadeu – Avaí FC

 

IGOR BOHN

Em partidas anteriores, não poupei Igor Bohn, que no meu entendimento contribuiu, e muito, para essa média absurda de levar dois gols por jogo, tal qual ocorreu ontem.

 

Todavia, no empate diante do Marcílio Dias, desculpem, quem falhou foi o sistema defensivo do Avaí, notadamente a zaga, com a contribuição de Kevin no gol de empate marcilista.

 

No gol da virada, o “descansado” Alan Costa falhou e Tiago Pagnussat ajudou na conclusão da lambança. Igor Bohn foi vítima de uma zaga inoperante, nada confiável, diga-se de passagem...

 

DUPLA DE ZAGA

O Avaí começou a partida de ontem com Tiago Pagnussat e Jonathan Costa, o que acabou surpreendendo-me, visto que esperava o retorno de Douglas Bacelar, que ficou no banco de reservas.

 

No entanto, o time de Eduardo Barroca terminou o jogo com Tiago Pagnussat e o conhecido Alan Costa, que entrou aos 30 minutos da etapa complementar.

 

Coincidência ou não, o gol que quase deu a vitória ao Marinheiro ocorreu aos 32 minutos finais...

 

Sem alongar-me na análise, precisamos de dois zagueiros titulares com urgência!

 

LATERAL DIREITA

Não é de hoje que manifestei minha contrariedade com a contratação do lateral direito Kevin. Mas apesar de não aprovar a referida contratação, admito que em algumas partidas ele foi importante ofensivamente.

 

No entanto, ontem, mais uma vez, ficou devendo no aspecto defensivo, sempre lamentável...

 

Nem Kevin, nem Thales Oleques...

 

A esperança da torcida avaiana está no “sempre contundido” Gabriel Dias, que ainda não tem hora para estrear. Vida que segue...

 

BAIXANDO O RITMO

Na partida contra o Nação, vitória por 3 a 2, diria que Willian Maranhão e Ronaldo Henrique acabaram surpreendendo pelo bom futebol, com muita consistência no meio de campo.

 

No decorrer das partidas, aquele “cartão de visitas” da dupla não ocorreu, com um desempenho bem abaixo da média, o que é preocupante.

 

Quero ficar com a primeira impressão, mas confesso estar muito preocupado com as últimas atuações, inclusive ontem...

 

JOÃO PAULO

O futebol do meia João Paulo já é conhecido por todos nós, ele que foi campeão Catarinense pelo Avaí em 2019, craque da competição, assim como no ano seguinte esteve na “Seleção do Paulistão”, quando defendeu a Ponte Preta.

 

Sem Giovanni, eternamente “fofo”, a escalação de João Paulo soou com naturalidade, mas o atual camisa 19 do Leão da Ilha nada fez, numa partida sem qualquer inspiração, perdendo ótima oportunidade de tentar beliscar a titularidade.

 

Aliás, a equipe como um todo foi muito mal, talvez muito pelo ritmo de jogo que João Paulo não implantou no meio de campo.

 

QUEIMEI A LÍNGUA

Ontem fiz uma projeção, bem otimista, é verdade, de que teríamos público na nossa bela Ressacada na tarde de ontem, depois de na estreia contra o Nação, sermos 5.448 avaianos, e na partida contra a Chapecoense, tivemos um pequeno crescimento, 6.659 torcedores.

 

Até afirmei que pelo horário, pelo dia, que a nossa bela Ressacada receberia nosso maior público, até pelas circunstâncias da partida, superior aos dois primeiros jogos, e até ousaria dizer, talvez somando os dois públicos anteriores.

 

Dancei!

 

Foi o pior:  4.977 torcedores!

 

Provavelmente, aquele “um sol pra cada um” deu novos rumos aos muitos avaianos, mas sendo sincero, público decepcionante...

 

EMPATE RUIM

Em termos de classificação, o empate de ontem só foi bom para o Criciúma, que venceu o Nação por “goleada”, 1 a 0, e abriu dois pontos de vantagem para o próprio Avaí e Marcílio Dias, ambos até então com os mesmos 9 pontos ganhos.

 

O Tigre chegou aos 12 pontos ganhos, Leão da Ilha e Marinheiro aos 10, mas...

 

Com os quatro jogos da quinta rodada que serão disputados hoje, Avaí e Marcílio Dias podem perder uma posição, caso o Barra vença o “doladelá”, o time do Canto, no final da tarde de hoje, em Itajaí...

 

SEMPRE COM O AVAÍ

Estar na Ressacada é sempre bom muito, lugar onde a confraternização com amigos é a marca registrada. Ontem, antes da partida, encontrei com a querida dona Edma Horn de Andrade, com seus bem vividos 86 anos, neta de Amadeu Otto Horn, um dos fundadores do então Avahy Foot-Ball Club.

 

O registro feito através do meu celular, aponta para quatro gerações de avaianos: da esquerda para a direita, Stephanie Domingues de Andrade (trineta), Eduardo de Andrade da Silva (tetraneto), Edma Horn de Andrade (neta), Enzo de Andrade Silva (tetraneto) e Tânia Regina Horn de Andrade (bisneta).

 

Não tenho dúvidas de que nosso Avaí seguirá cada vez mais forte, eternamente sendo nossa paixão pra toda vida!

 

NOVO AVAIANO

E ontem na nossa bela Ressacada, conheci esse figuraço da foto, Reginaldo Vitoriano dos Santos, nascido em Ji-Paraná, Rondônia, que em passeando pela nossa Ilha da Magia, resolveu visitar e torcer pelo Avaí, que tem as mesmas cores do clube de sua cidade, o Ji-Paraná Futebol Clube.

 

Bom papo, pessoa ligada ao esporte, e logicamente, algumas “verdinhas” de ótima procedência, até porque nunca fiz amigos bebendo leite...

 

Grande Reginaldo!

 

ONDE TU ESTAVAS NESTA DATA ANO PASSADO?

A pergunta que não quer calar: onde tu estavas em 4 de fevereiro de 2023?

 

Eu estava na Ressacada!

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!