Bom dia, Azurras - nº 5.013

VITÓRIA DA MELHOR EQUIPE

O resultado de 2 a 1 para o Avaí não espelhou o que foi o Clássico de ontem, mas, indubitavelmente, a vitória sorriu para quem esteve melhor em boa parte da partida.

 

Foi uma partida equilibrada, com o Leão da Ilha tomando conta do terreno, pela maior categoria de seus atletas. O grito de gol só ocorreu no segundo tempo, mas bem que poderia ter acontecido no primeiro, quando aos 30 minutos Poveda lançou Pedrinho, que invadiu a área e de frente para o gol chutou para fora.

 

No segundo tempo, melhor na partida, o Avaí teve a vida facilitada pela expulsão do jogador Titto, que após ter recebido uma falta, caído no gramado, fez gestos obscenos para a torcida avaiana, ato denunciado pelo VAR e acatado pela arbitragem. Obrigado, otário!

 

Um pouco depois, o Leão abriria o placar. Da intermediária, Tiago Pagnussat lança para Maurício Garcez, que disputa com a zaga adversária, mas a bola sobra para Poveda, que entre dois zagueiros, domina e beija a rede “doladelá”: Avaí 1 a 0!

 

O Leão não teve muito tempo para comemorar. No lance seguinte, num lançamento despretensioso, Gabriel Dias não cortou a bola como deveria, com a redonda caindo nos pés de Alisson, que não encontrou cobertura, invadiu a área e empatou: 1 a 1.

 

Mas era tarde do Avaí, que não sentiu o gol de empate e seguiu pressionando o adversário, e aos 27 minutos, num desses lances, em rebote dominado por João Paulo, a bola bate num zagueiro “doladelá” e sobra para Poveda, livre vindo de trás e faz um golaço, com a redonda tocando no travessão antes de beijar a rede: Avaí 2 a 1!

 

Bom jogo, Avaí melhor, chegando aos 14 pontos ganhos e carimbando a vaga para as Quartas de Final.

Foto: Frederico Tadeu - AFC

 

O TIME

O técnico Eduardo Barroca surpreendeu outra vez, escalando uma equipe que poucos acreditavam, ou ao menos não apostavam na insistência com alguns jogadores.

 

O Avaí começou a partida jogando com:

 

Igor Bohn

Gabriel Dias, Tiago Pagnussat, Douglas Bacelar e Mário Sérgio

Ronaldo Henrique, Willian Maranhão e João Paulo

Pedrinho, Gabriel Poveda e Maurício Garcez

 

No decorrer do segundo tempo, aos 25 minutos, Barroca coloca Jean Lucas no lugar de Willian Maranhão. Aos 34, tripla substituição com as entradas de Judson, Kevin e Jonathan Costa nos lugares de João Paulo, Gabriel Dias e Tiago Pagnussat, respectivamente. Aos 44, a última, com Rafael Gava entrando na vaga de Pedrinho.

Foto: Fabiano Rateke - Avaí FC

 

VAR

Ponto pra diretoria do Avaí, que no jantar na véspera do Clássico acertou com a “doladelá”, e com anuência da FCF, que se tivesse o árbitro de vídeo na partida de ontem.

 

E sejamos francos, o VAR foi fundamental em dois lances capitais, tanto na expulsão daquele delinquente chamado Titto, que deveria colocar aqueles dedos no fiofó de sua mãe, assim como corrigindo a marcação da Ramon Abatti Abel, que teria anulado o segundo gol do Avaí.

 

Nos dois lances, diga-se de passagem, percebe-se a incompetência do auxiliar Alex dos Santos. O lance da expulsão foi na sua frente, e ele não apontou nada. O segundo gol também teve a marcação errônea de impedimento ao auxiliar.

 

AMADORISMO

O lance da expulsão foi muito próximo de onde eu estava, e não há o que reclamar por parte “doladelá”, quer por seus dirigentes, quer por seus torcedores, onde apenas os “cegos” não admitem a expulsão.

 

Aliás, junto do alambrado, um desses jogadores inconsequentes, reserva naquele time meia boca “doladelá”, também fez gestos obscenos para a torcida avaiana, segurando a miudeza que tinha no meio das pernas...

 

Típico perna de pau, que pela atitude amadora, mostra despreparo, inexperiência, e por óbvio não chegará em qualquer lugar, exceto o banco de um time de Série C, Série D ou até um fora de série...

 

INVENCIBILIDADE

E por falar em ponto para a diretoria, está se desenhando uma invejável invencibilidade, com duas vitórias no ano passado, 4 a 0 no Catarinense e 1 a 0 na Copa SC, quando o Avaí jogou com a sua equipe “fraldinha”, e esse 2 a 1 de ontem, com dois golaços de Gabriel Poveda.

 

Certamente esse “pequeno” detalhe vai passar batido na pauta de alguns especialistas, que agora estão emitindo teses sobre condições do gramado da Ressacada...

 

Vida que segue...

 

DESCONTROLE

A reação de alguns torcedores “doladelá”, safados, vagabundos, imbecis, sem noção, que agrediram o pessoal da Rádio Avaí, cuspindo e jogando objetos na cabine, após o gol de empate, que fica junto das sociais daquele estádio abandonado, mostra bem o descontrole pelo qual passa esse pessoal, e não por acaso estão pastando no Brasileiro da Série C, agora pelo quarto ano consecutivo...

 

As imagens são claras, e se a diretoria “doladelá” não tomar providências, de nada adiantará promover jantares na véspera com diretores rivais.

 

RECONHECIMENTO

“Os bichos menores comendo os maiores. Cricri perde a invencibilidade no seu estádio para o Brusque, O Cruzeiro perde a invencibilidade no campeonato mineiro para o America MG rebaixado p/serie B por 2 X 0 com os uniformes do mesmo patrocinador dos nossos. Seria algum presságio.”

 

Aquele paulistano, corintiano, babador de ovos do pessoal da mídia convencional, notadamente da rádio que troca notícia, que veio para a cidade e hoje se diz torcedor “doladelá”, escorregou no tomate, mas admitiu a superioridade avaiana...

 

FESTA

O maior produto do futebol Catarinense, o Clássico, teve um público digno dos bons jogos, com 15.647 torcedores presentes no estádio Orlando Scarpelli, e só não recebeu mais público porque a diretoria “doladelá” limitou a presença dos avaianos.

 

Minha querida amiga Priscila Martins, vizinha do estádio, ficou sem ingresso, visto que a mais apaixonada e maior torcida de Santa Catarina esgotou sua cota nas primeiras horas após o início das vendas.

 

Verdade seja dita, ao menos para os Clássicos, nosso estádios são pequenos...

Saudações AvAiAnAs!